VIII. Escorpião: Susul


Nome divino (Atziluth):VHHY וההי 
Arcanjo (Briah):Barkiel ברכיאל
Coro Angélico (Yetzirah):Saitziel םאיציאל
Anjo regente da casa correspondente (Assiah):Susul םוםול
Planeta regente:Marte
Elem. Signo/Sephirótico:Água/Água da Água הה
Relação/mundos:“He” do Mundo de Briah
Apóstolo:Judas Alfeu
Tribo:Dan
Cartas do Tarô:Rainha de Copas הה que rege Quatro, Cinco e Seis de copa.
Hora planetária e astrol.:14 às 16 horas da saída do Sol; de 211º a 240º no zodíaco.
Período:20 de outubro a 19 de novembro
Velas:3 Verde azulado
Incenso:[sândalo, acácia, cipreste, absinto, balsamo e também a pimenta, a cebola, etc.]
Letras:Sameck – Vô – Sameck – Vô – Lamed
Gemátria:60+6+60+6+30 = 162 = 1+6+2 = 9
Região do corpo:Órgãos sexuais
Metal:Imã
Pedra:Topázio
  1. Informações gerais do signo

Escorpião é o segundo signo aquático (Água da Água), fiel, apegado a um sentimento, a um amor, um passado sentimental. Escorpião é o He do ciclo da Água e dos signos fixos, pertence ao mundo cabalístico das criações (Briah). No processo criativo cabalístico é regido por Geburah e no zodíaco constituído por Marte, expressão material desta Séfira. No corpo rege o sexo.

Escorpião é o segundo signo de água, chamado de fixo e, assim, expressa em relação à água, o que Leão representa em relação ao elemento fogo. Se o ponto chave de Leão era a fidelidade no princípio, o ponto chave de Escorpião será a fidelidade a um amor, a uns sentimentos. Este é o dramático do zodíaco, pois em Leão essa fidelidade era do tipo inconsciente e atava o indivíduo a um princípio moral ao passo que em Escorpião a pessoa encontra-se atada aos seus sentimentos. Ocorre que em Escorpião (segundo elemento aquoso) há um passado sentimental, o de Câncer (primeiro elemento aquoso). Um passado magnificado pela lembrança de uma época em que os sentimentos, emoções, os amores, não se encontravam limitados pela razão, pelos compromissos, uma vez que estavam em estado de emanações do mundo de Atziluth. Eram amores ideais, platônicos, fugazes, em que o potencial dos desejos não punha limite. Voltar ao passado será para Escorpião uma tentação constante já que se vê amarrado a este sonho. Esse passado pode ser o de vidas anteriores, ou o simples pretérito convencional: voltar a mãe, a cidade de natal, o bairro de a infância, a primeira noiva, os costumes de outrora. Contudo há também em Escorpião um impulso que leva ao indivíduo mais além, para a sublimação dos sentimentos, para a sua superação. Se seguir estes impulsos, sempre parecerá que trai o seu passado e a renúncia será dolorosa. Por outro lado, as qualidades do ciclo anterior (ciclo do fogo: Áries, Leão e Sagitário) se encontram interiorizadas no signo de água, de modo que há fogo em Escorpião, como o há em Câncer, mas enquanto neste signo atuava como uma emanação, dando ardor a imaginação, em Escorpião escaldeia as emoções internas dando lugar a todo o tipo de Estados passionais. Fisicamente, Escorpião rege o sexo e, emocionalmente o arma para o combate. Aqui temos a água e o fogo, dois elementos indispensáveis para a fecundidade que produzem a vida.

Os maus aspectos planetários, sobre Escorpião vinculam o indivíduo, sentimentalmente, a más situações, circunstâncias. O colocam frente a frente com dívidas Kármicas obrigatórias: assimilação de substâncias sentimentais venenosas. Quando há um excessivo número de planetas no signo, a natureza é apaixonada e a atividade sexual se multiplica em todas as direções.

Palavras chaves:

(+) Sexo, sentimentos, lembranças sentimentais, voltar ao passado, sublimação dos sentimentos.

(-) más situações, circunstâncias, dividas Kármicas, substâncias sentimentais venenosas, atividade sexual múltipla.

  • Casa VII

Esta Casa expressa na Terra as potencialidades de Escorpião. Em Escorpião se concentram os sentimentos que se convertem em poderes interiores. A Casa VIII é, pois, o setor que nos informa sobre as tendências sexuais do indivíduo e sobre sua personalidade erótica.

A partir da Casa VII, os sucessivos setores manifestarão uma polaridade contrária da Casa situada em frente, a seis posições anteriores. Assim, se as Casas I e VII, representam o Eu e os outros, as Casas, II e VIII manifestarão o meu dinheiro e o dinheiro do outro. Ou seja, se a Casa VII é a do cônjuge, o parceiro, o aliado, o outro, na Casa VIII veremos o dinheiro do cônjuge, do parceiro, etc. Nela encontraremos o dinheiro dos outros, do que poderemos dispor ou não de acordo com a relação que nos une a eles. Daí decorrem todas as ideias de dinheiro ganho sem esforço, heranças, doações, rentabilidade do capital, dos títulos, já que esse capital também é “trabalhado” pelos outros, pelas sociedades que os administram.

No zodíaco instituído, tal como se nos apresenta em 360 graus, a maior separação possível entre dois pontos é de 180 graus. Isso significa que, a partir do ponto de 180 ocorre um retorno ao princípio. Partindo de Áries, a separação máxima é Libra de modo que com Escorpião na Casa VIII inicia-se o retorno ao primordial. Esse retorno, em termos de existência, equivale à morte, já que com a morte física, a alma eleva-se aos mundos superiores. Assim, a Casa VIII será também o que nos informa sobre a morte do indivíduo, de que forma ocorrerá, se violenta ou suavemente, se na cama ou em uma estrada. De igual forma nos revelará a sensibilidade de uma pessoa a respeito do mais além, indicando-nos as suas possibilidades de progresso no domínio da espiritualidade.

Os maus aspectos planetários sobre este sector indicam se o estado de fortuna de nosso cônjuge ou parceiros é difícil, precário. Que será difícil que seu dinheiro chegue até nós, e se seu estado de fortuna é bom, terão dificuldade em herdar. O excessivo número de planetas sobre este setor será indicação de dependência de uma fortuna dos demais e de estar amarrado a interesses capitais, provavelmente económicos.

Palavras chaves:

(+) Tendências sexuais, personalidade erótica, dinheiro do outro, heranças, morte.

(-) Fortuna do outro difícil, dependência financeira.

  • Descrição Sefirótica

Escorpião é o oitavo signo do Zodíaco constituído e também o quinto dos chamados Zodíaco constituinte – por elementos -, aquele considerado pelo nome sagrado יהוה – “Yod-He-Vô-He”, pelos elementos e na seguinte ordem: 1º, 2º e 3º do Fogo, 4º, 5º e 6º da Água, 7º, 8º e 9º do Ar e 10º, 11º e 12º da Terra. Na arvore Sephirótica corresponde a segunda Sephira de Briah ou seja: Geburah.E pois o segundo signo da trilogia da Água. Corresponde, deste modo, a fase de interiorização deste elemento. É um signo fixo. O Gênio do signo é םוםול Susul que poderá ser invocado ou evocado para sanar tudo que seja de seu atributo neste interstício ou mesmo de interesse do nativo em sua senda evolutiva, quanto mais em seu período de manifestação.

  • Signo, elemento, planeta ou ciclo zodiacal

Escorpião um dos signos mais misteriosos e provavelmente o mais controverso. Isto porque está ligado a dois arquétipos muito importantes que frequentemente é tido como um tabu humano, que na mitologia grega são referenciados como: Eros e Tânato (ou Tânatos), ou amor e a morte. Segundo a uso que é feito destas forças escorpiana pode-se conduzir no primeiro caso à geração, à criação de formas inéditas, de novas realidades, ou no segundo caso, a morte, que pode ser tanto a do espírito se o nativo persegue unicamente o gozo dos sentidos, ou até a do corpo, em casos extremos.

Na sequência das Letras que criaram o mundo a sexta letra refere-se a Vô ou Vav. No ciclo Sepher Yetzirah expressa a letra Noun (A Temperança). Expressa a estabilidade energética do Universo ao mesmo tempo que reforça seu estado intrínseco. Esta letra, pelo ciclo zodiacal יהוה – “Yod-He-Vô-He” (veja Tomo I) representa os materiais provenientes de Escorpião por ser o segundo signo da Água.

Em Escorpião não é um lugar onde se possa dedicar a vegetar ou mesmo repousar.

O nativo ver-se-á impelido a realizar uma viagem que, segundo seu nível evolutivo, será para o passado ou para o futuro. Voltará a situações já superadas, mas que lhe ainda lhe proporcionam segurança, ou ainda, uma vez superadas suas condicionantes emotivas, irá para o futuro, para um além, ao não explorado. Em razão disto, poderá vir a experimentar um grande interesse pela metafísica ou pela mística.

Em Câncer, o primeiro signo da Água, percebemos como as forças emotivas atuam significativamente. Ao tratar de Escorpião, o segundo signo da Água, essas mesmas forças penetram na natureza humana e inundam, transforma-nos em algo parecido com um torrencial do amor advindo de Hochmah.

Se em Câncer plantamos as sementes do amor em Escorpião essas sementes soltam suas raízes em nossa terra humana dando lugar ao amor por seu “Ser” – não confundir com o ego, eu superior ou eu inferior, o mim mesmo.

Daí que os Escorpianos sejam pessoas que se idolatram, que vivem em constante lua de mel consigo mesmos, e assim deve ser, já que tudo começa por este amor ao seu Ser Interno e no tema do amor as coisas não são diferentes. Devemos amar-nos como condição indispensável para depois poder amar a os outros. O Grande Kabir já dizia “Amar a Deus sobre toda as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

Então temos 3 mandamentos:

  1. Amar a Deus sobre todas as coisas;
  2. Amar a si mesmo – seu Ser interno, seu Íntimo e
  3. Amar ao próximo como a si mesmo (como seu Real Ser).

Estes nativos caminham com a fronte muito alta, e sua conduta é de uma honradez a toda prova. Ocorre que o amor próprio dos Escorpianos os leva a uma alta valorização de seu Ser interno e os impede de cair em certas baixezas que os fariam desmerecidos aos seus próprios olhos. O mesmo ocorre conosco quando adentramos a estes arquétipos.

Os Escorpianos que expressam as qualidades negativas são mais frequentes do que as positivas e por mais que lhe tratem bem os demais, sempre pensará que não lhe consideraram como merece e sai pelo mundo com a susceptibilidade ferida, promovendo a ideia de que ninguém lhe entende. O amor excessivo do “si mesmo egóico” o leva a colocar-se no alto da lista.

O planeta Marte, o regente do signo, lhe infundirá uma apetência natural pelo combate, um desejo inato de luta. Para o Escorpiano é preciso sempre sair vencedor, porque seu medo de ridículo, que pode ser até patológico, e seu amor-próprio egóico não o permite a derrota. Deste modo, para ele, qualquer ato, mesmo o mais insignificante, constitui um desafio, uma aposta que faz consigo mesmo.

É resiliente pois cresce nas dificuldades, nas situações tensas ou dramáticas de toda a índole que lhe oferecem a oportunidade de provar a sua coragem, a sua determinação o seu valor. Tem-se para si mesmo como um juiz severo e rigoroso, impiedoso às vezes. Do mesmo modo geralmente é muito exigente e duro com seus subalternos, é perfeccionista e gosta que os outros sejam também.

Sua ambição ilimitada já está preparando o terreno para uma nova atuação sempre que obtenha um êxito ou consiga realizar um de seus anseios. Nunca está satisfeito com suas conquistas, por mais importantes que estes sejam.

Se alguma vez é tomado um descanso, este só será aparente, a agitação é intrínseca a este nativo. Sua vida é uma função sem intervalos, uma ação contínua, um perpétuo suspense. Mesmo aos domingos e feriadas estará sempre usando o “uniforme de trabalho”, graças ao seu poderoso influxo, o mundo avança mais depressa.

O nativo de Escorpião destaca-se em todas as atividades em que seja necessário trabalhar por dentro: cirurgia, ginecologia, indústria, mineração, e também polícia e exército. Ocorre que a luz solar ilumina sua personalidade emotiva interna permitindo ao indivíduo ver claro em si mesmo por ser o segundo signo da água, portanto de interiorização. Em razão disto a maioria destes trabalhos pressupõe uma transformação penosa, pois a tarefa escorpiana reside na alteração de determinados estados, situações ou matérias para efeitos da obtenção de um estado mais perfeito que o anterior, um estado superior.

O nativo de Escorpião tem em sua conta que possui atributos divinos como a liberdade de criar à sua vontade, por isto tende a se sentir como uma parte ativa da criação. Daí, seja consciente ou não, adotara uma atitude de comando e amparo sob a sua autoridade natural, sempre tenderá a querer impor seus critérios, deste modo, ganhará frequentemente a crítica de seus congéneres ou sua inimizade.

Ao mesmo tempo em que este amor por si mesmo, a autoadmiração (por vezes egóica), é uma etapa que é necessário atravessar, com vistas ao autoconhecimento, não pode parar por aí, porque o nativo tem que se preparar para o estágio seguinte do Zodíaco constituinte, o ciclo de Peixes, em que deverá aprender a derramar, a exteriorizar esse amor sobre os demais.

Ao sofrer na carne as consequências de suas ações negativas, ele aprenderá com seus erros, que por vezes são enormes, por estar tão mergulhado nesta torrente da ação. De outro modo serão muito positivos para ele, em seu aprendizado, pois o ajudarão a mapear sua capacidade.  

Percebemos como Câncer está em analogia com as águas da chuva; Escorpião está com as águas profundas, com os rios, as lagoas, poços, Águas do meio – reflexão estagnada, espiritualizada das imagens. Daí que os escorpianos são excelentes mergulhadores das águas abismáticas, e no que tange o nível anímico, serão excelentes conhecedores das suas emoções profundas e, por extensão, das emoções dos outros do que terão muito sucesso em trabalhos de psicanalistas, psiquiatras e, em geral, especialistas no conhecimento da alma humana.

Seu programa profundo consiste em trabalhar sobre seus sentimentos, saber transmutar sua personalidade emotiva, trabalhar à sua natureza inferior, à sua força instintiva, que é muito poderosa.

Esta luta deve ocorrer por dentro, a nível moral (quando se tratar de pessoas de alta elevação espiritual), pois de outro modo saltara para o cenário físico e o nativo se verá a realizar árduas proezas desportivas, torneios, competições ou trabalhos arriscados, sujos ou perigosos no intuído de suas partes internas lhe dizer que deve realizar um trabalho interior penoso sobre seus próprios instintos. Disporá de um duto energético considerável, que convém canalizá-lo para uma atividade criativa.

Os maus aspectos dos planetas sobre este signo podem resultar terríveis, fara com que surja a figura da pessoa autodestrutiva, que procura humilhação, o castigo. Ocorre algo terrível como a conversão do amor a si mesmo, por seu Ser interno em ódio a si mesmo, ódio contra seu Íntimo e a pessoa faz o possível para ver-se desmerecida aos olhos dos demais, então aparecem os complexos, o narcisismo, as angústias existenciais e desejos de auto aniquilar-se, levando assim o mal viver a este nativo e às pessoas que partilham de seu entorno.

Frente a um Escorpiano nunca se deve baixar a guarda completamente, independentemente da existência de aspectos dissonantes eis que como sua própria simbologia expressa o animal possui um poderoso ferrão sempre pronto a entrar em ação quando a ocasião o requeira.

Câncer, como primeiro signo de Água, tinha relação com o Fogo (Fogo da Água), primeiro dos elementos. Em Escorpião por sua vez há um domínio absoluto sobre as emoções por ser um signo Água-Água. Na hora de tomar decisões os desejos, as emoções, o amor serão os guias e tutores de suas vidas, e nem as forças morais, nem as intelectuais terão influência sobre elas.

Os Escorpianos que viveram muitas existências, os mais evoluídos possuem as emoções mais educadas, que obedecem aos ditames cósmicos. De outro lado os pouco evoluídos vivem sem lei nem regulamento, necessitam da experiência que os levará a descobrir o que se pode e não se pode fazer.

Vimos que Escorpião rege os órgãos sexuais e é justamente por este centro que se encontra a liberação do indivíduo da Roda do Sansara, a “roda das encarnações”, trata-se do nascimento do espírito, não mais da carne quando então nos convertemos em duas vezes nascido.

Nicodemos, um sábio profundamente conhecedor das escrituras, questiona ao Mestre Jesus sobre a origem de seus poderes quando o mestre lhe responde: “para alguém entrar no Reino de Deus é preciso ‘nascer de novo’” — João 3:2, 3

Oras, todo o nascimento tem origem sexual, inclusive o espiritual, nada se cria sem o sexo, sem o positivo, o negativo e uma terceira força que une os dois. O batismo é essencialmente sexual, a união da água, da matéria de baixo com o fogo, o espirito de cima – o fogo é o espírito, a Vontade. A pedra é a personalidade, mas também o sexo que devemos trabalhar, dar forma a esta energia com o cinzel da Vontade. O Pedro dos evangelhos vem da palavra pedra, PATAR cujas iniciais são PTR onde temos em P o Pai, Vontade; em T o Tao, o hermafrodita divino formado pela união do homem com a mulher durante o ato sexual e em R o fogo sagrado, o mantra egípcio RA. Pedro, pedra, PATAR e o grande mestre dos alquimistas, da magia sexual também chamado de Maithuna. O Grande Mestre afirmou a Pedro:

“Pois também eu te digo que tu és Pedro (Pedra, Patar) e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18).

A prática do Maithuna nos permite despertar o Kundalini pelas vias do canal medular onde se encontram os sete chacras, as sete igrejas do apocalipse.

Em Efeso, a primeira igreja, chacra Muladhara, o Lótus de quadro pétalas, Base da espinha dorsal estas forças nos concedem o poder sobre a Terra;

A segunda igreja, Esmirna, chacra Svadisthana, situada a altura das próstatas, o Lótus de seis pétalas, nos confere o poder sobre as águas;

A terceira igreja, Pérgamo, o chacra Svadisthana, o Lótus de seis pétalas, situada na altura do umbigo, nos confere o poder sobre o Ar, as sensações do mundo mágico, inclusive o toque, é o cérebro das emoções e quando é desenvolvido conseguimos a telepatia;

A quarta igreja Tiatira, o chakra Anahata, Lotus de 12 pétalas, situada na altura do coração nos confere o poder sobre o fogo, favorece as viagens astrais e na 4º coordenada;

A quinta igreja Sardis, chacra Vishuda, Lotus de 16 pétalas, situada na altura da laringe criadora nos confere o poder do ouvido mágico que nos permite escutar os mundos superiores e a música das esferas, a clariaudiência, também aumenta consideravelmente o poder do verbo.

A sexta igreja Filadélfia, que se localiza na altura do entrecenho, é o chakra Ajna, Lotus de 2 pétalas, nos concede o poder de ver os mundos internos, os outros mundos e as criaturas que lá povoam.

A sétima igreja é Laodiceia o chacra Sahasrara, que corresponde ao Loto de Mil Pétalas, situada na glândula pineal, parte superior do cérebro. Nos confere poderes da polividência com os quais podemos atuar nos mistérios do Grande Dia e Grande Noite cósmicas.

É o fogo sexual do Kundalini que abrem os chachas, e não as práticas do sistema fole que povoam pelos mundos, embora estas práticas também auxiliem os chacras, mas de forma subjetiva e não objetivamente como o faz o Sahaja Maithuna.

O Kundalini se desenvolve como uma serpente pela coluna espinhal, que aliás tem a forma de uma serpente. Por isto vemos nas culturas antigas como as egípcias a figura da serpente sobre a cabeça do Faraó. Budha, Jesus, Hermes, Zoroastro, Maomé, e tantos outros passaram por este caminho, baixar a chamada nona esfera (Yesod, o sexo) para posteriormente poder subir. Tem-se dito que se deve praticar a atividade por cerca de 10 a 40 anos para se alcançar os resultados. Tudo depende da energia do indivíduo, da qualidade das práticas, do karma, etc.

PRÁTICA:

A pratica consiste em realizar o ato sexual sem o derramamento do sêmen, sem a perca das energias sexuais. Para tanto pode-se utilizar o mantra I.A.O. durante a copula, uma letra a cada espiração.

Imagina-se a energia subindo das glândulas sexuais até a cabeça, pelos canais da expinha dorsal (Ida, Pingala e Sushuma) e depois descendo para o coração que irá distribuir a energia para todo o corpo, seja físico ou energético.

Se sobrevier os espasmos, retira-se do ato, deita-se e decúbito dorsal, coloque a perna direita sobre a esquerda como na imagem do cristo crucificado, trave os glúteos para impedir o derrame seminal e inspire continuamente com toda força dos pulmões enviando as energias sexuais para cima até que se acalmem. Ao exalar pronuncia-se o mantra HAM-SA. Inspira-se o HAM e como em um espirro o SA mandando as energias para o coração.

Faça a inspiração e expiração mandando as energias para cima durante algum tempo.

  • Carta do Tarô: Rainha de Copas

 Localização na Arvore da vida: Geburah (He)

No zodíaco o domicílio da Rainha de Copas é Escorpião.

Arcanos que governa: Quatro de Copas, Cinco de Copas e Seis de Copas

A Rainha de Copas possui os atributos de Geburah na qualidade de He do mundo das criações (Briah) e sua aparição no nosso jogo significa que devemos estar dispostos a liquidar uma antiga dívida de amor, cuja fatura será agora apresentada. Para um homem significa o encontro com uma mulher que haverá de ligar-se e comprometer-se de bom ou mau agrado: é o amor justo, embora talvez não o desejado, mas o que resultou de nossos méritos ou demeritos em virtude de nossas ações no passado.

A Rainha de Copas pode ser um portador de dias felizes para nós, embora a felicidade, que pode nos trazer Geburah, consiste principalmente de nos purificar de nosso Karma e restituir-nos a dignidade perdida, de modo que a taça que a Rainha de Copas nos oferece tende a ser o cálice da amargura, que devemos estar dispostos a apurar até a última gota. Para que decidamos a bebe-la a rainha pode engalanar-se com belas roupas, apresentar-se com belas promessas, mas poderá esconder os espinhos que haverão de nos ferir nas dobras do seu manto.

Nos dez Sephiroth e no capitulo Aspectos astrológicos e os caminhos estudamos os aspectos astrológicos onde aprendemos que existe um aspecto de ida e outro de retorno que são aplicados na tiragem astrológica aplicados pelo uso das 36 cartas (veja o capítulo Tiragem pelo método das 36 cartas no zodíaco – Tomo I), uma para cada decanato no círculo zodiacal.

Neste sentido, se a Rainha de Copas estiver situada em posição de retorno, isto significa que uma dívida de amor deverá ser liquidada. Se estiver em posição de ida, significará que os poderes que em uma vida passada a Rainha de Copas obteve de nós, de nossa natureza emotiva, agora nos afundará no abismo de uma paixão; que uma mulher, antiga conhecida nossa, encarnará.

Se a consulente for uma mulher, a aparição da Rainha de Copas significa um encontro com uma pessoa do seu próprio sexo, cuja interpretação seguirá de acordo com as chaves.

Palavras chaves: Q♥, Rainha de Copas, Divida de amor, compromisso amoroso.

(Reta) Mulher virtuosa, jovem, sedutora, amorosa, trabalhadeira, conselheira.

(Invertida) Mulher viciosa, desonesta, corrupta, depravada, perdição.

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO II

A ODISSEIA ZODIACAL

Autor: Inácio Vacchiano

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