20. 3->5: PAHALIAH


1.1            Elementos constitutivos ou relacionados

Coro 3 – Tronos 20 Pahaliah
Príncipe: Tsaphkiel.
Mundo do coro: 1 – Atziluth, Mundo das Emanações, Arquétipo, espírito – elemento Fogo
Signo: Câncer.
Elemento zodiacal: Agua.
Relação/elementos: Ar do Fogo atuando sobre a Agua da Agua.
Relação/mundos: “Vô” do Mundo de Atziluth sobre o “Yod” do Mundo de Briah.
Velas:  Branca em cima e duas vermelhas em baixo.
Incenso: [Enxofre, raiz de guiné, gengibre] e [Sândalo, acácia, cipreste, absinto].
Letras: Peh – Heh – Lamed – Yod – Heh
Gemátria: 80+5+30+10+5 = 130 = 1+4 = 5
Arco:  95º a 100º graus da esfera zodiacal.
Invocação por domicílio: de 5° a 10° de Câncer ou 28 de Junho a 2 de julho.
Invocação por rotação: de 19 a 20 de Aries: “Yod” ou 9 de Abril;

de 1 a 2 de Câncer: “He” ou 23 de Junho;

de 13 a 14 de Virgem: “Vô” ou 6 de Setembro;

de 25 a 26 de Escorpião: 2º “He” ou 18 de Novembro;

de 7 a 8 de Aquário ou 28 de Janeiro: quintessência.

Invocação pelo ciclo diário:   06:20:00 às 06:40:00 a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção:  Quando o Saturno se encontra em um dos graus de Marte, ou seja, entre 4º a 5º, de 14º a 15º e de 24º a 25º de qualquer signo.
Atributo: Deus redentor.
Nome da essência: REDENÇÃO.
Nome da Força: Inteligência Construtiva.
Forças em ação: A força de Binah que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Geburah.
Sendero: 18, rege o sendeiro de Geburah a Binah em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.

1.2              Palavras chaves:

LEIS CÓSMICAS, vocação religiosa, REDENÇÃO dos erros exaltados, RESERVA DE MERCADO, “Sahaja Maithuna ”, CUMPRIMENTO DA LEI, castidade, RECUPERAÇÃO DA FÉ, correto proceder, SOLIDÃO MEDITATIVA, castidade eclesiástica.

(-) Apostatas, CORRUPÇÃO, irreligião, LIBERTINAGEM, imoralidade, VERDADE CORROMPIDA, ADULTERADA, lábios mentirosos e língua enganadora, PROSELITISMO, abuso de autoridade, DISPARO ACIDENTAL.

1.3              Movimentação Sefirótica: Três na quinta posição

O três realiza as funções de Binah, que pressupõe sempre a cristalização de uma vontade, ideia depois de ter passado pelas energias circunstanciais de Hochmah. Em Binah a Luz obscurece pois o que até então era espiritual puro começa agora a penetrar na matéria até o descenso em nosso mundo. Esta Luz que corria livre agora vê sua liberdade restrita pelas Leis de Binah. Para compreendermos como funciona o obscurecimento da Luz podemos analisar o funcionamento de um prisma.

O prisma é um elemento ótico transparente de três lados (espirito), portanto regido por Binah com uma base quadrada (representação da matéria). Então a Luz livre passa pelo elemento ótico e se submete as Leis de Binah refratando a Luz em variadas cores e tons a medida que desce à matéria.

Quando o três opera no cinco dizemos que Binah atua na esfera de Geburah onde o rigor manifesta seu ponto máximo. Encontraremos neste aspecto os chefes, os pais, os superiores, tutores mais duros, porém sensíveis a lisonja, eis que, Geburah sendo o segundo “He” do Mundo de Briah, Mundo este que também é um “He”, recebe influencias de Hochmah, com sua maleabilidade, já que é o “He” de seu mundo e ambos estão ligados ao “Yod” em sua relação hierárquica, Hochmah em Relação a Kether e Geburah em relação a Binah – na mesma coluna.

Astrologicamente corresponde a posição de Saturno em Áries ou Escorpião.

1.4              Arcano – Mundo: Cinco de espadas no mundo de Atziluth

Recebe o título de Senhor da derrota. Refere-se ao elemento Ar e astrologicamente corresponde a posição de Marte transitando pelo segundo decanato de Aquário onde manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo e sob as pulsações do regente deste decanato que é Marte.

Neste ponto as restrições de Binah o construtor do universo, centro instituidor de todas as coisas de onde emanam a Lei e a ordem, expressa-se por intermédio de Geburah que trata dos reajustes, da Justiça, da correção dos erros. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizara ainda pelo tom prismático de Binah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

Aqui as forças de Geburah são consideradas derrotadas em razão da entrada das forças de Tiphereth já que, esta, por estar a um passo a diante nas realizações materiais, tem características equilibrante, então o que se vê derrotado aqui seria o rigor no caminho de sua materialização, como se fosse o cinco na sexta posição. Este equilíbrio destrói, assim, a parte danosa, o mal. O Ar-pensamento de Binah neutraliza as forças dos sentimentos constantes do Mundo de Briah e do “He” que representa Geburah.

Esta posição marca quando da travessia do mar vermelho, depois do deslocamento, onde de um lado estão os vitoriosos eleitos e de outro os derrotados – as vítimas. O umbral da terra prometida e o vasto porvir. Assim, neste ponto, teremos que escolher entre estar com o passado, cultuando seus cadáveres ou nos identificarmos com os ganhadores e seguirmos adiante em novos propósitos rumo a terra prometida. Significa a perda daquilo que se ama, aos apegos para entrar em um mundo novo.

A liberação das emoções que atavam o indivíduo ao passado e a liberação das culpas resultantes destas emoções. A pessoa se encontra livre e sem compromissos após pagar seus sacrifícios (que deverá passar conforme narrado, em uma realidade que vai a pique), trata-se de uma carta de rigor.

Quando o cinco de espadas atua no mundo de Atziluth esta transformação encontra sede em um propósito bastante interno – e porque não dizer inconsciente? -, já que estamos tratando do mundo das emanações regido por Kether. Cabe neste período procurar as causas primeiras para que o equilíbrio aportante de Tiphereth garanta um porvir melhor após a passagem pelo Mar Vermelho.

1.5             Virtudes concedidas:

1º.- O descobrimento das leis cósmicas.

2º.- Guardar a castidade e compreender porque é útil ao progresso humano.

3º.- O despertar de uma vocação religiosa.

4º.- Argumentos para convencer os incrédulos.

5º.- Proteção contra as tendências a libertinagem e ao erro.

1.6              Descrição Sefirótica:

PAHALIAH é o quarto da 3º ordem de anjos denominado como Coro dos Tronos, situa-se na morada filosofal de número 20, rege o sendeiro 18, que une Binah a Geburah em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco. Trata das forças de Binah, o construtor do universo e, neste ponto, manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Geburah que trata dos reajustes, da Justiça, da correção dos erros; o “Vô” do Mundo de Atziluth sobre o “He” do Mundo de Briah, Ar do Fogo atuando sobre a Agua da Agua. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada REDENÇÃO, o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que nos permite retificar os erros originados de nossos ânimos exaltados, eis que atua no mundo das emoções, onde se encontra Geburah, mas com os freios das regras impostas por Binah que chegam ali de forma natural eis que Geburah está também na segunda posição da coluna da severidade legal, Trata-se de uma força de Inteligência Construtiva que promove o resgate da verdade em um nível inferior, prático, quando esta haja sido prostituída. Restabelece, portanto, a Lei, imponto uma Vontade de Submissão ao regramento de modo a refazer os seus ligamentos ora interrompidos. Daí vem o atributo, esta qualidade imbuída de poder denominada Deus redentor.

Outros Gênios trabalham com a retificação, assim em resumo temos:

  1. 1->5 MAHASIAH: Retifica o erro antes mesmo que se produza as evidências ou se materialize;
  2. 2->5 HAHAIAH: Cria as circunstâncias que permitem retificar os erros;
  3. 3->5 PAHALIAH Redenção – permite retificar os erros – Inteligência Retificadora (interna).

Nos deparamos então com dois Gênios na coluna da esquerda, em uma relação de Pai e Filho que tratam da Verdade, da Lei. Enquanto CALIEL (18. 3->3) cuida da verdade instituída, pronta, manifesta de modo a que todos a reconheçam sem qualquer sombra de dúvidas PAHALIAH vem manifestar esta verdade, em um ponto mais abaixo na Árvore, quando haja sido corrompida, adulterada pelos homens, sua energia é, portanto, de remissão, redenção, resgate.

Devemos levar em conta que Geburah-Marte é um instrumento de atuação de Binah-Saturno em cuja atuação se faz necessária quando se há produzido as liberalidades de Hesed que esquecendo-se das Leis libera fluxos paradisíacos de modo desmensurado alterando, prejudicando a ordem geral e, é neste ponto, que PAHALIAH aparece como o rosto da Lei para restabelecer equilíbrio. Em uma relação mais compreensível podemos afirmar que Binah é o juiz e Geburah o policial que faz o cumprimento dos mandados, que mantém tudo em ordem sob as instruções daquele.

Assim encontramos em PAHALIAH uma imperiosa vontade de cumprimento da Lei que atua desde dentro. Embora este Gênio atue na coluna da esquerda o mundo de Briah é regido por Hochmah e, portanto, sua atuação se faz por dentro, pelas vias do religare as exigências cósmicas em todos os planos. No plano externo nos depararemos com as necessidades de ajustamento às normas, as regras aos distintos Estados e organismos e neste sentido podemos afirmar que PAHALIAH é o anjo do cumprimento das Leis, como já explanamos, algo como a polícia ne terra em seu papel coercitivo junto ao Estado.

Este arquétipo carrega em si uma vontade de submissão muito grande em relação a Lei a ponto de liberar inclusive energias mártires para a realização de suas tarefas e, isto faz com que, as pessoas sintam a necessidade de estar em dia com todos os ministérios, fazenda, trabalho, ordem pública, enfim.

Os portadoras destas energias instam promover o cumprimento das regras, muitas vezes a custo de seu próprio sofrimento, eis que aqui são depositadas energias de Binah e Tiphereth, quanto mais em um mundo onde a violação às Leis, aos Princípios são considerados coisas banais, sem importância, onde tem-se ensinado a levar vantagens em tudo ignorando o próximo, com descaso ao outro, descumprimento de Leis que vão desde o furar uma fila, a violação de uma regra de transito aos crimes mais hediondos. Quando as dissonâncias externas são muito intensas estes indivíduos podem, inclusive, acabar isolados, perseguidos, daí o martírio.

De outro lado, tratam-se de energias de correção extremamente fortes que carregam em si a efetivação das Leis de causa e efeito, de modo que os mensageiros destas pulsações por onde transitam arrastam consigo os redemoinhos kármicos, quanto mais onde falham, então se manifestam os efeitos catastróficos. São em verdade avatares, anunciadores de um desequilíbrio que está prestes a desmoronar.

Juntamente com este sentido, este impulso de cumprimento das Leis, esta força nos faz experimentar o conhecido “Temor de Deus”, a sensação interior que se refere ao cumprimento às Leis com base na moral e nas Leis cósmica que a intuímos desde o alto, pelas vias internas, a fim de evitar os reflexos da relação causa e efeito e daí se afirmar:

“Provérbios 9:10 O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo a prudência”.

Há uma atuação que trata da Lei da Balança que cabe ser mencionado neste ponto a que se refere, um brocardo esotérico ao qual nos auxilia a driblar a dura Lei de Ação e Reação tão implacável:

“Ao Leão da Lei, combate-se com a balança”.

O Leão da Lei faz referência a um implacável Juízo cósmico, mas se é certo que se as mas obras geram karmas de outro lado temos pelo próprio princípio da Justiça que as boas obras devam gerar coisas boas e, que de algum modo, dentro daquele campo energético os fluxos podem ser utilizados para equilibrar as coisas. Assim dizemos, se há um Karma, equilibre-o com boas obras o tanto quanto seja possível para neutraliza-lo, se já não está em ação, pois quando em execução as coisas já ficam muito mais difíceis de resolver e, em alguns casos como em um chamado Kamaduro, não há realmente o que fazer.

Esclareceremos que nossa vida é uma sequência de existências e que uma conta kármica bancária deve-se levar em sua somatória estas existências, mais o bem e o mal que carregamos em nosso interior. Assim, fazer boas obras é tão necessário como respirar no curso de nossas existências e de nossa vida.

O dízimo bíblico refere-se as boas obras que fazemos e não a pagamento a entidades. Estamos tratando de pontos essencialmente espirituais. Quem dá espiritual, recebe espiritual, contudo no material também funciona, pois quem faz caridade no material em algum ponto a recebera, simplesmente porque faz parte da dinâmica do universo.

Pagamos ainda o dízimo a Melquisedeque pela nossa permanência na terra; este dízimo refere-se a um capital energético pago por nossa existência que tem um alto custo para o planeta.

Outros Gênios trabalham com a salvação de situações difíceis:

  1. 1->5 MAHASIAH: Vontade salvadora;
  2. 2->5 HAHAIAH: Circunstância salvadora;
  3. 3->5 PAHALIAH: Inteligência salvadora.

1.7               Atuação kármica

A atuação Kármica neste ponto refere-se ao estrito cumprimento da Lei. Eis que se em outros tempos a atuação de Hesed foi sem limites de forma que tudo tivesse o ar de possível, cometendo-se inúmeros erros, abusos em razão desta liberdade sem fronteiras, aqui o indivíduo sofre agora a reclusão de Binah com os abusos da força de Geburah que mostra suas amarras por todos os lados.

Trabalhará em regras rígidas, será encarcerado de vários modos, seja no trabalho, nas grades, em casa, etc., sem motivos justos se for olhar o tempo presente ignorando outras épocas, estará cercado de regras por todos os lados e mesmo que outros utilizem de abusos não consegue agora utilizar as regras que lhe daria o alívio ao sofrimento.

De algum modo poderá sempre estar ligado a justiça, a polícia, ao militarismo, etc., pois trata-se da energia que está submetido para sanar seu desequilíbrio interno.

Encontrará os desafetos que injustamente oprimiu-o em outros tempos, mas agora sem poder para dana-los, muito pelo contrário, no tempo atual, submetido a eles.

A atuação atinge ainda o emprego já que Geburah é trabalho, se danou o trabalho alheio agora seu trabalho será danado, se retirou a oportunidade procurará trabalho e não encontrará e se encontrar serão sempre as piores condições. As reservas de mercado, de trabalho (sejam elas organizadas por entidades de classe, empresários, etc.), são acertadas neste ponto e podem levar infindáveis existências (se houverem) de grandes dificuldades, para que ocorra os ajustes, conforme sejam os males praticados.

1.8             Das virtudes concedidas:

1.8.1    O descobrimento das leis cósmicas.

PAHALIAH nos permite reconhecer nos desejos tudo aquilo que viole as regras cósmicas e deste moto temos a oportunidade do correto proceder. De outro modo ao opor-se ao correto andamento universal, nosso próprio organismo deixa de proceder conforme os impulsos naturais e passa a perder a saúde. Mas com a manifestação interna do Gênio, o indivíduo passa a atuar com amor as Leis, com o famoso “Temor de Deus” passando a inclinar suas condutas para o caminho do Bem.

Quando temos a intuição de que algo não sairá como pretendemos é bem possível que PAHALIAH esteja atuando por intermédio de nossa intuição, já que as aguas tão abundantes de “He” nesta região tenha sua relação com Hochmah, é neste momento que nos referimos ao tratar do “Temor de Deus”.

Sempre que estas energias trabalhem em nosso interior, nossos desejos se alteram e já não nos sentimos atraídos pelas mesmas coisas, muda a nossa sensibilidade. Nosso querer tem um ponto mais alto e entramos em contato com nosso Real Ser.

De outro modo, se esta disposição interna não se realiza, no mundo físico aparecerá o afã da vocação religiosa, de converter fieis para uma determinada religião, o trabalho interno se tornará a obsessão pelo outro, o proselitismo.

A dinâmica de PAHALIAH impõe que exerçamos o apostolado interno, eis que nossa atuação sendo correta, contagiará aos demais sem necessidade de discursos ou exortações e então quando o nosso Ser Emocional percebe a Lei.

Outros Gênios que tratam do cumprimento das Leis.

  1. 3->5 PAHALIAH: Impõe o cumprimento da Lei pelo impulso interno, “Temor de Deus” e pela força;
  2. 3->4 NELCHAEL: Impõe o cumprimento da Lei pela conscientização.

1.8.2    Guardar a castidade e compreender porque é útil ao progresso humano.

Influí sobre a castidade e a piedade e sobre aqueles que têm vocação para a carreira eclesiástica.

As regras cósmicas quando vem do alto para serem aplicadas ao no mundo emocional aparecem sob a forma de uma moral, já que Hochmah é que rege as aguas. Esta moral se expressa mediante um código que cataloga o que pode ou não ser feito. PAHALIAH introduz este código no mundo das emoções. E como este Gênio domina sobre a teologia esta é ou deveria ser as regras desta explicação.

A moral não é um capricho divino, muito pelo contrário, trata-se de uma necessidade, dado que o mundo funciona de uma determinada maneira. Equipara-se ao manual de instruções que acompanha um eletrodoméstico indicando seu funcionamento e cuidados que podemos ou não segui-lo a fim de que, posteriormente, na hora de sua utilização, tudo funcione corretamente e se conserve por longo tempo.

As Lei Cósmicas equiparam-se ainda as Leis de transito que quando não seguidas nos vemos sujeitas a acidentes. A diferença é que uma vez liberado um fluxo qualquer de energia este segue seu curso até a consumação final.

PAHALIAH nos revela ainda acerca das regras de castidade, mas não é o único Gênio que trata do assunto. Não se trata aqui da imposição de uma regra para que sejam castos, mas sim de desvelar como o desperdício das energias afetam nossas vidas e ensinar como utiliza-las sabiamente a fim de produzir evidências nos mundos superiores ao invés de desperdiça-las em orgasmos sexuais.

Já tratamos em outros pontos da chamada “castidade científica”, que se refere a cúpula sexual sem o derramamento das energias, o “Sahaja Maithuna”, direcionando as energias pela espinha dorsal até o cérebro, enviando-a para o coração e daí para todo o resto do corpo enquanto pronunciamos o mantra I.A.O. – neste sentido sugerimos a leitura dos diversos artigos escritos por Samael Aun Weor.

De outro lado cabe informar que o desperdício destas energias origina sempre uma paga bastante elevada, pois estamos tratando aqui do chamado “pecado contra o Espírito Santo”, sediado em Binah, que como já sabemos pelas escrituras não tem perdão, justamente por tratar-se de fluxos e refluxos de energia da criação, um continuum da natureza, mas aqui tratamos seu reflexo em nossa dinâmica interna.

Estas energias que deveriam nos irrigar completamente, que passam através de nós, quando desperdiçadas, descem para os mundos inferiores, nossos infernos interiores subatómicos e, deixam de nos irrigar. Assim, ficamos carecentes das correntes revitalizantes que produz a saúde em todos os nossos corpos energéticos mornando-nos em uma vida cada vez mais vegetal e precária.

Não se trata aqui de castigo divino ou de um Deus vingativo, mas de uma forma de funcionamento do universo. A energia vital que consumimos em um ato sexual é a mesma utilizada para a prática de um esporte, para a criação mental e espiritual. Se desperdiçamos estas energias de um lado faltará de outro.

Cabe ressaltar que não há nenhuma entidade externa para vigia e punição do que fazemos ou não com as nossas energias, mas é tudo uma relação de causa e efeito. Tudo está sob o controle de nosso conjunto de Ser. Nosso Real Ser é quem promove a que o veículo viva determinadas situações, como enfermar, encontrar-se sem energias, ter problemas, etc., a fim de que se compreenda a necessidade de retificar a forma de utilizar essas energias de acordo com as regras cósmicas.

1.8.3    O despertar de uma vocação religiosa.

Esse gênio protege contra os inimigos da religião e auxilia a conversão dos povos ao cristianismo. Exerce domínio sobre a religião, a teologia e a moral.

PAHALIAH é considerado o Maior fabricante de sacerdotes, missionários do “religare”; dentre os 72 Gênios, trata da vocação religiosa e nos fala dos inimigos da religião. Foi bastante utilizado na conversão dos povos ao Cristianismo. Entenda-se esta fonte como a procura do religare, a unir-se com o divino e não a destruição de povos, culturas para implantar uma “verdade local e momentânea”. Os tempos anteriores obrigaram a utilização de termos específicos, mas passado a restrição deve-se observar os termos mais amplos que procurem abarcar as verdades universais e imutáveis que estão diretamente ligadas a criação em todos os tempos e planos. Assim, quando falamos em criação estamos falando das Leis de Jehovah-Binah que o Cristianismo incorporará a sua dinâmica conforme já afirmou Jesus: “Vim para cumprir a Lei…” O cumprimento da Lei é obra de justiça, portanto de amor universal; basta ver que todo movimento tem por objeto a Lei, a atração e a repulsão e assim tudo toma seu lugar segundo seu mérito e harmonia; desta forma quem percebe, compreende as regras descobrirá em consequência o reino do Amor.

Esta conversão refere-se aos nossos povos internos, cujas energias estando dispersas devem voltar a Unidade. A tomada de consciência de que acima da natureza emotiva existe o Criador de onde tudo emana e que estabeleceu as regras de funcionamento dos mundos, que devem ser seguidas sob pena de desarmonia nos corpos materiais e espirituais. Tudo de modo que os fenômenos da vida não se vejam obstruídos.

Convém ressaltar aqui que PAHALIAH atua contra os inimigos da religião que nada mais é do que o restabelecimento embaixo das imagens que estão acima e, na qual, sempre indicamos o religare com a ordem cósmica. Se em CALIEL (18. 3->3) esta verdade surgia naturalmente aqui, ela será plantada internamente, interiorizada já que estamos tratando de ligação com a segunda séfira do mundo de Briah. Isto significa que desde logo se refletirá no comportamento do indivíduo, em sua dialética, em seus gestos em sua dinâmica diária, eis que, ao nos referirmos a Marte sempre estamos tratando de trabalho.

Outros Gênios sacerdotais:

  1. 3->5 PAHALIAH: Maior fabricante de sacerdotes, missionários do “religare”;
  2. 6->2 HAHAHEL: Sacerdócio universal, protege os missionários.

1.8.4    Argumentos para convencer os incrédulos.

O indivíduo de PAHALIAH será um homem austero e exigente para consigo mesmo, alguém que luta por atuar de acordo com os princípios, típica característica de junção de forças de Binah-Geburah. É claro que esta energia pode causar desassossego no meio em que vive, sobretudo se a sociedade a volta está voltada a violação das regras, a conseguir as coisas por atalhos, sem passar pelos méritos, o que a princípio, como já explanamos, pode infringir-se suplícios ao indivíduo de PAHALIAH, eis que, atuando sobre si mesmo o faz também ao outro.

Contudo nesta energia esconde-se a capacidade de regeneração, de forma que somente a presença de quem tenha as influências de PAHALIAH já cause constrangimento aos desavisados descumpridores da ordem cósmica, eis que desde o contato com estas energias já se sente uma perturbação, um incomodo no ar.

O argumento para convencer os incrédulos vem justamente desta energia vinda de cima que canalizada que perturba a ordem das coisas movimentando tudo até o abismo onde se encontram as forças alteradas e que precisam ser restabelecidas pela dinâmica de Geburah. E, mais uma vez, como estamos tratando das energias de “He” temos que a consciência de Hochmah tenda a adentrar em contato, em algum ponto, no intuito de contemplar a paz na ordem cósmica, induza para que cada coisa se restabeleça em seu ponto e se instale novamente a sua energia de congregação.

1.8.5   Proteção contra as tendências a libertinagem e ao erro.

O lado negativo da força

O lado negativo domina a irreligião, os apostatas, os libertinos e os renegados, ou seja, tudo que contrarie o religare e a degradação das energias com origem conhecida como Espirito Santo e ligadas a Binah. Isto decorre do fato que sem energia não é possível adentrar aos mundos superiores. Tudo é questão de energia: a religião é energia. Com esta se faz curas, se ascende. Então o grande desafio da religião é o mesmo do mundo físico: Onde conseguir energia para se atingir os objetivos. Temos visto pela cabala que a energia vem a nós e que se quisermos nos preservar e evoluirmos é preciso saber administrar o que nos vem pelos centros energéticos, pelos caminhos das séfira. De outro lado as energias desperdiçadas são direcionadas a regiões chamadas abismais tanto na natureza quanto em nossa psique e que de algum modo, agora degradada, com comandos, características, modos, atributos, informações indesejáveis, retornarão para cumprir um infeliz papel que conhecemos como Karma por estar ligado as relações de causa e efeito.

Então antes de seguir com o gozo, prazeres, apetites, raivas, etc., é preciso analisar que instruções, configurações estamos dando a estas energias para que quanto atuem em movimento de retorno não nos tragam aborrecimentos.

Do desperdício destas energias vem as doenças e a necessidade da farmacopeia que faz com que as empresas de medicamentos cresçam cada vez mais.

A irreligião não teria tanta importância se tratasse apenas de uma crença, contudo temos observado que implica no descumprimento das regras do universo e no desequilíbrio de energias que desemboca em enfermidades e no fracasso social, eis que somente se mantem em pé aqueles que atuam conforme os ditames impostos pelas Leis da natureza.

As energias abismais cuidam de tudo o que funciona ao revés e, como em cima, sente a necessidade até de mudar a vida, mas sempre de forma a romper com o mundo de superior.

Os apostatas (em grego antigo απόστασις [apóstasis], “estar longe de”) são aqueles que se afastam definitivo e deliberadamente da fé, que al chegarem a metade do caminho desistem por algum motivo voltam atrás. Contudo como temos visto, tudo é questão de energia, por isto é preciso paciência e fé, prosseguir como um hábito até alcançar a iluminação, por é desta persistência que as energias são canalizadas, que não se desviam para outros pontos. A disciplina é uma grande aliada da religião e não é por acaso que esteja relacionada a Geburah. Quando o caminho é abordado com ênfase e energia, por fim as coisas passam a ser vistas com mais claridade. Como tudo atua dentro da organização cósmica, então as crenças desaparecem e infunde-se em nós a religião, a ciência de integração com o Cosmos em todos os planos e espaços.

Neste sentido deve-se entender a diferença que há entre fé e crença. A crença está relacionada com nosso mundo exterior, com tudo aquilo que fomos instruídos a acreditar como verdadeiro, a forma como nos ensinaram a ver o mundo, inclusive os dogmas fazem parte das crenças.

A é um produto de Espírito, um movimento interno que nos dá a compreensão do todo em todos os planos e que induz a transposições incompreendidas em nosso mundo, mas que por alguma razão desconhecida, principalmente para este plano, faz com que as coisas aconteçam como se na realidade já estivessem acontecidos. A fé pode ser compreendida como o “Ser sendo” em um tempo que não está nem no passado, nem no presente e nem no futuro, mas igualmente em todos os tempos e além de qualquer tempo, já que, quando se soube, este conceito desaparece, deixa de existir. É pela fé que a verdade pode se fazer carne de forma a ser cenificada e reconhecida mesmo ao nosso nível de existência. O livro de Hebreus em seu capítulo 11 trata amplamente deste assunto – é claro que é melhor visto com as chaves cabalísticas.

“Hebreus 11:1 Ora, a fé é uma firme confiança [outros: a substância, ou um firme fundamento] das coisas que se esperam, e a certeza[prova, ou demonstração] das coisas que se não vêem. ”

E quanto trata “… das coisas que não se veem” refere-se tão somente ao que ainda não se manifestou no plano físico, mas que já tem forma e existência em um plano mais elevado e vem descendo pelos demais planos conforme a condição energética, meritória, trabalhada de cada um. Por vezes a fé é acompanhada da paciência, persistência, força de propósito. Pode ocorrer que se queira algo em que a junção das energias só venha apresentar resultados em uma outra existência – embora, paradoxalmente, deva-se cuidar deste tipo de pensamento, já que gera a dúvida e, assim, prejudica a fé.

A fé é como uma flecha lançada que dependerá da objetividade do arqueiro, a qualidade de seu arco e a força de empuxo. Uma vez lançada atingirá seu alvo como resultante de todas as variáveis disponíveis no lançamento, sejam elas intrínsecos ou extrínsecos. A objetividade são nossas Vontades, desejos (quando do ego) concatenados, sem dissipadores, ausência de conflitos. O Arqueiro deve estar preparado, treinado, com as práticas de concentração, meditação, desenvolvendo suas potencialidades interiores. O Empuxo é a força da Vontade: “Querer bem, querer por longo tempo, querer sempre, tal é o segredo da força”, conforme nos ensinou Eliphas Levi e que haveremos de citá-lo novamente.

A função PAHALIAH consistem em auxiliar que a verdade seja expressa a um nível inferior e, aditando, trata-se daquela verdade instituída, feita carne por CALIEL (18. 3->3) mesmo quando esta já tenha sido restituída pelos homens e, em razão disto, este Gênio auxilia na recuperação da fé.

Em se tratando de níveis mais materiais, a vertente desta energia tenderá a fazer com que pessoas, empresas, adotem posições irreligiosas, libertinas, ilegais, imorais, tais como se aproveitar dos recursos materiais do Estado de forma ilícita, desfalcada, disfarçando contas, utilizando-se de caixa dois, contabilidade dúbia, induzindo a todos ao erro. Haverá pactos para atrair vantagens a margem da Lei e tudo avançará para o descrédito das instituições, deixará vulnerável os pactos e contratos sociais o que ocasionará o aumento de conflitos até a instalação do caos entre as entidades e as próprias empresas pactuadas que pela Lei de afinidade vibratória estará repleta de diretivos e diretores corruptos sem qualquer vínculo de amizade, mas de cumplicidade entre si onde cada um buscará exclusivamente seu próprio bem pessoal. No final, já em meio ao caos inevitável, tudo resultará em concorrência às delações, em um empurra-empurra para ser o primeiro a fazê-lo a fim de conseguir se safar em detrimento dos demais.

As influências negativas desta força podem ainda acarretar abuso de poder, autoridade por parte de policiais e aplicadores efetivos da Lei. Podem resultar disparos intencionais ou acidentais de armas durante as incursões com vítimas fatais, inclusive daquelas tidas como inocentes.

De outro lado, todos estes danos podem ser evitados com o auxílio de PAHALIAH de cima, os policiais podem obter grande auxílio a fim de evitar acidentes oriundos de bala perdida, equívocos na abordagem armada, etc.

1.9        Escrituras20 Pahaliah

“S 119:2 (120:2) Domine libera animam meam à labiis iniquis, et à linguâ dolosa.

Eterno, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora”.

1.10    Oração

“PAHALIAH: Deus Redentor.

PAHALIAH: Ilumina, Senhor, minha fé, para que possa contemplar desde esta abertura as verdades dos mundos

em que ainda não possam penetrar a razão.

Faça, Senhor, com que meu verbo leve aos demais o sabor de tuas sublimes evidências,

e, para aqueles que tenham perdido o caminho,

que possa ser um farol sinalizador.

Conduza, PAHALIAH, minhas energias interiores para os canais que regam o cérebro,

a fim de que possa procriar com meus órgãos superiores

e não malgastar minha semente em vãos jogos eróticos.

Concede-me a solidão que a minha sede de meditação precisa,

e quando sua sagrada ciência transborde de minha alma,

acerca-me das pessoas necessitadas de seu esplendor,

para transmitir o germe de eternidade.”

1.11          Exortação

“Em teus sentimentos eu coloquei o sopro da eternidade e,

enchi sua boca de palavras calorosas para comunica-las

aos outros vossos irmãos e irmãs acerca das verdades eternas.

Quero que tudo quanto digas, peregrino, seja tão puro e inalterável como o outo e,

quero que teus gestos não desmintam o sentido de tuas palavras.

Fuja dos que são excessivamente razoáveis para compreender verdades distantes e,

acerque-se dos que, como Simba, procuram pérolas em mares remotos;

acerque-se dos exploradores do impossível,

daqueles que sentem a necessidade de viver em um fantástico mais além.

É para isto que te inspiro, para isso te revelo,

o prodigioso destino que o Eterno reserva para os humanos.

Sejas tu o precursor, o visionário, o profeta, o revelador das eternas regras do jogo;

aquele, cuja vocação é falar frente a frente com os plurais rostos de Deus”.

Oração e exortação de Kabaleb.

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO III

Schemhammephorasch  שם הםףורש

Uma resposta para 20. 3->5: PAHALIAH

  1. Ladislau de Paula. disse:

    Gratidão eterna a DIVINDADE por sua manifestação,Espiritual..Mental e Física através destes escritos….sejam FELIZES.

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