.1 KETHER


  • keter serafins
  • Elementos constitutivos ou relacionados
Sephirah: Kether, a Coroa. (Em hebraico: כתר: Kaph, Tau, Resh – Coroa)
Coro, nome cristão: 1 – Serafins
Nome divino (Atziluth): Eheieh אהיה – AHIH Eu sou o que sou
Arcanjo (Briah): Metatron מטטרון. Prinicipe das faces.
Coro Angélico (Yetzirah): Chaioth ha Qadesh חיות הקדש

As criaturas vivas e sagradas, Animais Santos.

Material/Planeta (Assiah) ou Chakra Cósmico: Reshith ha-Gilgalim, ראשית הגלגלים, Primum Mobile. Primeiros Remoinhos.
Títulos conferidos: A Existência das Existências. O Segredo dos Segredos. O Antigo dos Antigos. O Ancião dos Dias. O Ponto Primordial. O Ponto no Círculo. O Altíssimo. O Rosto Imenso. A Cabeça que não existe. Macroprosopos. Amém. Lux Oculta. Lux Interna. Ele.
Imagem Mágica: Um velho rei barbado, visto de perfil (lado direito).
Símbolos/Armas mágicas: O ponto. A coroa. A suástica.
Forma geométrica: Ponto
Localização na Árvore: No topo do Pilar do Equilíbrio, no Triângulo Supremo.
Relação/elementos: Fogo do Fogo
Mundo do coro: 1 – Atziluth, Mundo das Emanações, Arquétipo, espírito, elem. Fogo
Correspondência no Microcosmo: O Crânio. O Sah. Yechidah. A Centelha Divina. O Lótus de Mil Pétalas.
Correspondência no Macrocosmo: O Universo
Signo: Aries – primeiro signo do fogo.
Elemento zodiacal: Fogo
Texto yetzirático: O 1º Caminho é chamado de Inteligência Admirável ou Oculta, a Coroa Suprema. É a luz que faz compreender o princípio sem princípio; é a Glória Primeira, pois nenhuma criatura pode alcançar a sua essência.
Experiência Espiritual: A União com Deus.
Atributo: Vontade
Virtude: Vontade, Consecução, A Realização da Grande Obra.
Vício: Vontade contrariada (Ira)
Aspecto: 0º Conjunção
Animais: Dragão
Plantas: Lótus
Pedras: Diamante
Drogas: n/c
Cartas do Tarô: Os quatro ases: Ás de Paus: raiz dos Poderes do Fogo, início; Ás de Copas: raiz dos Poderes da Água, iniciativa sentimental; Ás de Espadas: raiz dos Poderes do Ar, Engendro, – coabitação; Ás de Ouros: raiz dos Poderes da Terra, Abundância.
Cor em Atziluth: Esplendor.
Cor em Briah: Esplendor branco, puro.
Cor em Yetzirah: Esplendor branco, puro.
Cor em Assiah: Branco, salpicado de ouro.
Velas:  3 Brancas.
Incenso: [Cravo, mirra, almíscar, estoraque, âmbar, louro, aloe vera]

1.2    Disposições gerais

Ain sofh sephirotesKether também é conhecido como o Ancião dos Dias, o Primeiro Logos e trata-se de um Andrógino, quer dizer apresenta simultaneamente a polaridade Homem-Mulher, positivo e negativo, é ainda assim é o princípio masculino, a primeira emanação extraordinariamente divina do Espaço Abstrato Absoluto. Representa nosso Pai particular, a raiz de nosso Ser, nosso Real Ser, de modo que há tantos Pais no Céu quanto homens hajam na Terra, também chamado de Grande Alento. Pelo mantra “PANDER” podemos acessar o Ancião dos Dias em profunda meditação. Oficia no plano de Atziluth.

A Lei de Kether arrasta toda a Criação de modo que as multidões são arrastadas por seu alento como folhas ao vento e daí vem a expressão “Vox Populi Vox Dei”. Isto significa que uma revolta social contemplada desde o Mundo do Ancião dos Dias, é uma lei em ação.

1.3    Introdução Sephiróthica

Kether representa o sopro primordial que criou nosso Universo, é a fonte, o Pai das nove Sephiroth restantes. Pertence ao Mundo das Emanações (Atziluth) e localiza-se no topo do pilar central da Árvore. Não se pode definir com palavras, está fora da experiência humana, a nossa mente não consegue compreender a sua essência. Neste Centro, não há forma, mas puro ser, porque ele ainda não se diferencia em um par de opostos tão necessário a compreensão dos centros de vida. É o manancial de onde procedem a Vontade e o poder criador e não corresponde a nada manifesto. Por ser o “inmanifestado”, a “Coroa”, esta Sephirah não é atribuída a regência de nenhum planeta, mas aos remoinhos.

O atributo de Kether, Pai, a Coroa, é chamado de Vontade. É o princípio masculino e fecundo, aquele que contém a semente dos frutos chegando. Então temos a luz que ilumina tudo, que varre toda a escuridão e transmuta constantemente as situações.

O trabalho do primeiro dia da criação que ocorre no externo refere-se também a nossa história interna, ao microcosmos, pois as Sephiroth estão fora e dentro de nós, tudo o que ocorre nos cosmos também ocorre no mundo e em nosso interior, em todos os casos, este centro de vida, consistiu-se em um trabalho preparatório de cobrir a substância do zodíaco (Hochmah) ou todo a integralidade de nosso Ser, com a Luz de Kether, enquanto Unidade e Pluralidade simultâneos, para dominá-la e usá-la como matéria criativa a partir de sua Vontade. Ocorre que a Força de Hochmah não se coloca em movimento se Kether não está ativo e o cobre com sua iniciativa. Quando as substâncias do zodíaco foram assimiladas pelo Deus criador do nosso sistema solar, surgiu desta mescla uma Vontade Criadorora. O manancial de onde procede toda Vontade, o poder criador não corresponde a nada manifestado.

Cabe observar que os Elohin (coletivo de Eloha – Deus) não procederam a criação do nada, já que do nada nada sai, mas de sua matéria infinita projetada a partir da chamada não existência ou existência negativa. Estes Elohin já haviam passados por todo o processo evolutivo e, assim, fundiram-se em uma Vontade única. Certa vez ao meditar sobre estas entidades deparamo-nos com um exército infinito de entidades incansáveis, de Vontade absoluta.

O curso da existência negativa à existência positiva ou manifesta é semelhante ao açúcar adicionado a água fervente, i é., enquanto a temperatura está alta o líquido e transparente, invisível, mas ao esfriar sedimenta-se formam-se os cristais.

No domínio humano, Kether, com sua Vontade, inspira o nosso Desígnio. Quando nos elevamos para o alto, acima das vicissitudes da vida cotidiana e então pedimos ao Eterno que nos seja confiado uma Missão e deste elevado Centro que recebemos a resposta que não é nada de concreto, mas uma Luz interior que nos transmite uma ideia e que vai formar um Desígnio em nós.

1.4    Discorrendo sobre os elementos

Títulos: Arik Anpin (אריך אנפין), o Rosto Imenso, A Cabeça Branca, A Cabeça que Não É. A Cabeça que não existe. A Existência das Existências. O Segredo dos Segredos. O Antigo dos Antigos. O Ancião dos Dias. O Ponto Primordial. O Ponto no Círculo. O Altíssimo. Macroprosopos. Amém. Lux Oculta. Lux Interna. Ele (lembrando-se que AIN é Aquele).

Sephirah – localização: Kether, a Coroa, localiza-se na cabeça do Pilar do Meio, o Pilar do Equilíbrio, e acima dele estão suspensos os Véus Negativos da Existência, trata-se da  Primeira Manifestação, a cristalização primordial na manifestação do que era até então imanifesto e incognoscível; nos deparamos, então, com o Grande Desconhecido, mas que não significa o Grande Incognoscível que está acima de Kether, nos Véus da Existência Negativa. Em termos de polaridade, apesar de inicialmente Kether não conte-la, em seu desdobramento diferencia-se numa potência ativa masculina enquanto Hochmah em numa potência passiva feminina; em Binah temos a ambas as potências.

É possível chegar a Kether pela meditação pelo método da Elevação dos Planos seguindo a coluna do meio (Yesod-Tiphereth-Kether) passado o véu do pensamento pois este não chega tão alto. Isto implica que para chegar a Ele necessita-se do adequado estado de consciência (evolução nos planos).

Como a Forma tem origem em Binah, não existe Forma em Kether já que este lhe antecede por isto se afirma: “Eu sou o que sou” e daí esta antecedência a Forma lhe confere um caráter, um grau de “não existência”. De outro lado, o seu devir manifesta-se em pares de opostos, que se iniciam a partir das horizontais Hochmah e Binah, depois com Hesed-Geburah e Netzah-Hod mantendo-se uma configuração central (vertical) de equilíbrio que lhe representa (Kether-Tiphereth-Yesod).

Ao tratarmos de Kether não estamos nos referindo a um ser antropomorfo como costumam fazer as religiões, mas um estado de existência, de força latente, um estado de substância existente que inicialmente é completamente inerte, puro ser, sem atividade, até iniciar-se a atividade que emana ou desdobra-se em Hochmah. Para a mente humana é difícil projetar uma energia que não esteja aprisionada na forma, um estado informe de passividade, mas que é distinto do não-ser. A teoria das cordas já tem se aproximado de uma configuração energética em forma de cordas, que é pura vibração, e que está solta sem se agrupar em Forma alguma, o que nos auxilia a compreender que Kether não se trata de Véus Negativos de Existência mas de energia latente. Após o aparecimento da dualidade, em Hochmah, Deus (positivo) e o demônio (negativo), travarão uma luta incessante sem que haja finalidade neste conflito, mas apenas fluxo energético.

Podemos visualizar a Kether como a luz branca cegante, não diferenciada em raios pelo prisma da Forma já que esta ainda não existe ou, contrário sensu, por seu oposto como a escuridão do espaço interestelar, que não sendo nada, contém as potencialidades de todas as coisas já que a energia geralmente não é vista pelo olho humano ordinário mas sim pelo olho interior e, assim, assemelha-se ao breu.

Quando nos referimos a Kether como Coroa e não a cabeça observamos uma alusão a um objeto que se põe sobre a cabeça, uma indicação de que Kether pertence ao nosso Cosmo, embora não esteja nele, ou seja sobre ele e do mesmo modo que no macrocosmo faz-se alusão ao microcosmos no Lótus das Mil Pétalas, o chakra Sahamsara, que se localiza na aura, imediatamente acima da cabeça, simbolizado no cristianismo como a coroa de espinhos. Isto quer dizer que a manifestação mais íntima desta fonte energética e mesmo das fontes espirituais não se encontra na manifestação real, mas ainda assim é a raiz de onde tudo brota.

Em todas as cosmogonias os deuses de Kether são tidos como deuses que devoram suas crianças, pois Kether, embora seja o pai de todos, reabsorve o seu universo ao final de uma época de evolução como ocorre com o Universo (veja os Véus da Existência Negativa) em seus dias e noites cósmicas, ou seja é o abismo de onde sai a consciência e a criação e para onde tudo retorna.

A Árvore é estudada em cada um dos Mundos: Atziluth, Arquétipo, das emanações, do espírito puro; Briah, criação arquetípica; Yetzirah, de formação, da consciência imagética; e Assiah, o mundo material em seus aspectos densos e mais sutis e, como já estudamos, cada Sephirah é representada em cada um destes mundos sob a presidência de um nome divino.

Nome divino (Atziluth): Cumpre ao o mago procurar compreender o princípio espiritual envolvido em cada problema e operá-lo convenientemente. Toda operação, por conseguinte, precisa ter sua unificação ou resolução final em Eheieh אהיה – AHIH, Eu Sou O Que Sou, ser puro. É o Nome divino de Kether neste Mundo de Atziluth para que as operações se conduzam em segurança e de acordo com a lei cósmica. Trata-se de uma invocação da divindade, isto é, a afirmação do ser puro, eterno, imutável, sem atributos ou atividades, que tudo sustém, mantém e condiciona, ou seja, a fórmula primária de toda operação mágica. Infere-se aqui a energia de uma fonte sem fim, o reservatório do poder Ilimitado, de extraordinária concentração e intensidade, incompreensível e com poder ilimitado, a fonte de toda energia, o infinito que se estica, a eternidade que se protrai, a substancia infinitamente pequena e que ocupa todo o espaço sem fim e a eternidade.

Assim, todas as operações que visem a concentração da energia começam por aqui pois se extrairmos energia de qualquer das outras Sephiroth estaremos tirando de uma e dando para outra criando dessarte um vazio de onde foi tirado o que resultará em um ajuste final de contas. É onde se afirma que o mago paga com sofrimentos o que adquiriu por meios mágicos, mas quando a energia vem de Kether retiramos energia imanifestada do alto e aumentamos as fontes do Universo. O objetivo é manter as forças em equilíbrio para que não haja reação rebelde e precisaremos sempre desembainhar a espada a fim de se manter o que foi conquistado. Na prática é como alguém que deseja um cargo que outro ocupa, mas se for transitar pelas vias de Kether, providenciará para que se crie um novo cargo que não existia antes para que então venha a usufrui-lo, pois de outro modo, usurpando o cargo de outro, haverá outros que procurarão faze-lo da mesma forma e se ocasionará muito sacrifício para manter-se naquela posição.

Ao meditarmos em Kether compreenderemos que pouco importa como o resultado venha a se manifestar, o resultado de uma operação tem pouco valor, pois é quando o operador não tem qualquer interesse pelo resultado da operação no plano físico que atinge o domínio sobre as imagens astrais, já que não importa a forma que as forças vão assumir, eis que, serão fieis as Leis cósmicas, assumindo formas fieis a sua natureza, e não a desígnios limitados, portanto não promoverão repiques.

Kether é pura energia, é Vida em abundância, nas palavras do grande Kabir: ” João 10:10 …eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.“, então não se trata de qualquer manifestação especializada, ou qual a forma, em que a experiência ou manifestação possa assumir, como Inteligência, Sabedoria, Poder ou mesmo Amor.

Arcanjo (Briah): Aqui a manifestação das forças Ketherianas ocorre pelas vias do Arcanjo Metatron מטטרון, o Príncipe das Faces, a quem a tradição atribui o papel de mestre de Moisés e que opera inclusive em Malkuth onde segundo o texto yetzirático do décimo caminho (Makuth) diz que “emana de uma influência oriunda do Príncipe dos Rostos” e é, portanto, a fonte de iluminação de todas as luzes do universo de modo que se as luzes efluem de cima para baixo, mas também ocorre o contrário, pois na manifestação tudo é dual, ou seja de Malkuth podemos direcionar estas forças, podemos evocar a Deus e ser ouvido.

É por meio de Metatron, cujo dever é levar aos outros à Face do Príncipe, que o Senhor falou com Moisés. É o anjo mais alto, também chamado de Anjo da Presença e o Príncipe do Mundo que, segundo o Zohar, guardava o templo de Salomão e era a espada flamejante que vigiava os portões do Éden. É Metatron que cuidará das almas na Ressurreição. Metatron מטטרון (314=40+9+9+200+6+50) tem a mesma numeração de Shadai שדי (314=300+4+10) ou seja 314 permitindo que um represente o outro cabalisticamente pelo sistema de gematria. Mas aqui é a fonte de emanação das luzes nos dois sentidos, afirma-se que está relacionado ao Êxodo 23:20-23

Coro Angélico (Yetzirah): Os anjos de Kether, atuando neste Mundo são os Chaioth ha Qadesh חיות הקדש, as Criaturas Vivas e Sagradas, que nos traz à mente a visão de Ezequiel, do Carro de Fogo, bem como as Quatro Santas Criaturas diante do Trono o que nos remete ainda aos quatro ases do Tarô que são atribuídos a Kether, a fonte primordial dos elementos, e representam as raízes dos quatro elementos Fogo, Água, Ar e Terra.

Na invocação de Salomão nos deparamos com um trecho que diz: “Hajoth, ha Kadosh, gritai, falai, rugi, mugi!” onde gritai refere-se a águia, elemento Ar; falai ao homem, elemento Àgua; rugi ao Leão, elemento Fogo e mugi ao Touro, elemento Terra.

Material/Planeta (Assiah) ou Chakra Cósmico: no Mundo de Assiah, o título da Esfera de Kether é Reshith ha-Gilgalim, ראשית הגלגלים, Primum Mobile, Primeiros Remoinhos, o que nos remete à similaridade com as nebulosas.

Imagem Mágica: é a de um velho rei barbado visto de perfil que só tem o lado direito, ou seja, não vemos sua face plena, mas apenas uma parte dela. A face oculta refere-se ao lado que está voltado para o Imanifesto, e que sua natureza impede que nossa consciência a compreenda, assim, resta-nos contemplar o lado da face que se reflete para baixo da Forma, i.é., após a passagem por Binah.

O fato da imagem resultar em um Velho, barbado, nominado como o Antigo dos Antigos, o Ancião ou Velho dos Dias é porque existe desde o início, quando o rosto não contemplava rosto algum e de ser um rei é porque governa todas as coisas de acordo com sua soberana e inquestionável verdade, eis que, todas as coisas surgiram dele. É visto de perfil porque Nele tudo é lado direito. O lado esquerdo está voltado para o Imanifesto, e para nós é como o lado escuro da Lua. O fato de ser barbado tem a ver com a fé rabínica que atribui a cada pelo um significado.

Símbolo: O ponto. A coroa, lembrando-se que a, a Coroa não é a cabeça, mas repousa nela e sobre ela. A suástica nos remete aos primeiros remoinhos, as primeiras formações no Universo.

Forma geométrica: Não há forma geométrica, mas é simbolizado por um ponto de onde tudo emanará.

Correspondência no Microcosmo: E aqui buscamos a similaridade entre o macrocosmo e o microcosmo eis que Kether, a Coroa, localiza-se acima da cabeça em brilho e puro esplendor branco como o é o em Adão Cadmo, o Homem Celeste, o Universo acima de nós e, no ser humano, refere-se ao Crânio, Yechidah (na linguagem dos rabinos), a Centelha Divina; os egípcios a chamam Sah; os hindus a chamam Lótus de Mil Pétalas este núcleo do espírito puro acima da cabeça que emana as múltiplas manifestações nos planos da forma, mas nelas não habita.

Experiência Espiritual: A experiência espiritual atribuída a Kether é a união com Deus. Cumpre lembrarmos que para adentrar a um modo de consciência devemos reproduzi-lo em nós mesmos e quando se trate de Kether nos deparamos com energia pura, ou seja aquilo que não tem forma, assim, se reproduzimos em nós mesmos aquilo que não tem forma nem atividade, seguirá que haveremos de nos livrar da forma e da atividade, deste modo, se aspiramos à visão de Kether em Atziluth, devemos estar preparados para penetrar na Luz e nunca mais sair dela.

Desmanchar-se no infinito mantendo a consciência, eis o desafio e a lógica do descenso a matéria, é, pois, para conseguir esta estabilidade. Dessarte o que se exige para esta experiência espiritual é que se esteja disposto a estar livre, a escapar da forma e começar sua retirada dos planos inferiores definitivamente. Tal estado é comparado a uma roda que perdeu seu aro e cujos raios penetram e interpenetram toda a criação. Uma das mais sutis tentações é abandonar a batalha existencial na forma, a qual resiste ao seu domínio, e retirar-se pelos planos antes que a consciência tenha adquirido sua consistência, uma organização à prova de dispersão, coesa, consistente, ou ainda que as lições da forma tenham sido aprendidas, o que fará com que ela não se desintegre no infinito, que não venha a ser destruída no Nirvana. Afirma-se que alguns conseguiram adentrar ao Absoluto e conseguiram voltar para cumprir missão, o mais conhecido de todos foi o Kabir Jesus.

Virtude: Vontade. A virtude atribuída a Kether é a da consecução, a realização da Grande Obra. Aqui as boas intenções não contam, mas sim os resultados pois tudo está vinculado a Justiça Cósmica, às Leis Universais.

Como para se chegar a Kether temos que abandonar a Forma esta virtude é chamada também de a coroa do Reino do Esquecimento (das Formas) para então se adentrar a Pura Luz Branca sem Forma e sem atividade.

Vício: Não há vício em Kether, mas a Pura Luz Brilhante; contudo, para efeitos da polaridade (embora aqui ainda não exista), da Vontade pode-se originar a má vontade ou a Vontade contrariada e daí provém a ira (que poderá ter sua real manifestação na cólera marciana).

Aspecto: 0º Conjunção. O aspecto astrológico de conjunção referente a Kether, o precursor da Unidade, onde o Múltiplo se funde no Um e o Um é a somatória do Múltiplo. Então ocorre quando dois planetas representantes físicos das Sephiroth estão separados por menos de 6 graus. No caso do Sol e da Lua se admite uma separação de 10 graus. Esta conjunção significa que iniciaram um determinado trabalho, ou seja, que foi lançada uma nova semente e que esta haverá de dar um novo fruto.

Uma conjunção é o momento Yod em que duas forças planetárias fecundam um determinado ponto do zodíaco. Ao estudar um tema, cumpre estudar onde houve uma conjunção pela última vez já que ali se encontra o trabalho em que a pessoa deverá realizar até o momento em que os planetas se encontrem novamente ou que tudo se realize.

Cabe esclarecer que os planetas ligeiros formam conjunções todos os anos, de modo que tanto a semeadura quanto a colheita dos frutos são feitas igualmente todos os anos. Contudo os planetas mais pesados e lentos raras vezes se encontram embora sua relevância seja muito maior, são eles: Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

Quando em um tema aparece uma conjunção, ou mesmo se há produzido, ao longo do tempo, sobre um posto-chave de um horóscopo, significa que a pessoa terá um papel proeminente na gestação de uma nova semente, ideia, trabalho de que a conjunção é portadora.

No que diz respeito aos sendeiros, os caminhos entre as Sephiroth, a conjunção indica, o que de bom a pessoa tem para iniciar nesse trabalho, em seu caminho, e que até então não havia trabalhado, ou, pelo contrário, o que se fecha definitivamente naquele caminho.

Com efeito, uma conjunção raras vezes se produzirá no mesmo grau e minuto, no mesmo lugar da mandala dos signos, do horóscopo, e por curta que seja a separação entre dois planetas constataremos se entre eles o caminho começa, se a sua relação é de ida, se o sendeiro termina, ou se é de retorno. (Para maiores detalhes veja o capitulo intitulado: Aspectos astrológicos e os caminhos).

1.5    Caminho 1º

Corel caminho 1 O 1º Caminho é chamado de Inteligência Admirável ou Oculta, a Coroa Suprema. É a luz que faz compreender o princípio sem princípio; é a Glória Primeira, pois nenhuma criatura pode alcançar a sua essência.

Refere-se ao sendeiro de Kether, a coroa da Árvore, de onde emana toda Vontade e para onde nos dirigimos impulsionados por uma Vontade transcendente. E a partir daqui que surge toda a vida, a primeira letra, o Aleph sem a qual nada existe. Todas as demais forças são impulsionadas a mover-se por seu eterno fluir alterando assim a qualidade das energias. O fluxo constante que circula por todas as letras do alfabeto provém de Aleph e altera o estado energético de todas elas seja no passado, no presente ou no futuro, pois Kether está muito além do tempo, espaço, eternidade… de forma que renova constantemente todas as energias.

adan cadmoO texto Yetzirático afirma que Kether é a Inteligência Oculta e entre seus títulos destacamos o Segredo dos Segredos, a Altura Inescrutável, a Cabeça Que Não É. Então nos vem a ideia da coroa que está acima da cabeça do Homem Celestial, do Adão Cadmo, de Zauir Anpin, do Rei; o Ser puro que está por trás de toda a manifestação sendo sua causa mesmo que seu modo de existência não seja manifesto, i.é., “nenhuma criatura pode alcançar a sua essência”, ou seja, nenhum ser que utiliza, como veículo de consciência, um organismo dos planos da forma; a menos que a consciência seja exaltada ao ponto de transcender o pensamento, então recebe a “Glória Primordial”.

A nível humano estaremos atuando como Kether sempre, que nossa Vontade esteja mobilizada para uma meta. Em Kether se encontra o ponto de partida e o de chegada de modo que a Vontade deve estar sempre mobilizada. Quando estamos carentes de algo a conquistar, isto significa que o centro Ketheriano não está funcionando. Qualquer atividade se refere a este centro seja um objetivo, uma meta, a leitura, o trabalho, preparar os alimentos, pode ser um domínio sentimental, social, comercial, pessoal, etc. Mais vale ter um mau objetivo do que não ter nenhum a fim de que Kether esteja a funcionar de sorte que se o objetivo não for bom, à medida que passe pelas demais Sephiroth haverá de ser purgado e então surgirá a consciência do mau.

Apocalipse 3:17 “Assim, porquanto és morno, e nem frio nem quente, vomitar-te-ei de minha boca.”

O caminho 1º é regido pelo Serafim 1 1->1: VEHUIAH.

Palavras chaves: Kether, impulsionador eterno, vontade, glória primordial, altera estado energético, renovação das energias, além da forma.

1.6    Cartas do Tarô

Os quatro ases: Ás de Paus: raiz dos Poderes do Fogo, início; Ás de Copas: raiz dos Poderes da Água, iniciativa sentimental; Ás de Espadas: raiz dos Poderes do Ar, Engendro, – coabitação; Ás de Ouros: raiz dos Poderes da Terra, Abundância.

Os Quatro Ases estão relacionados a nossa vontade suprema. Trata-se do reflexo de Kether a nível humano e a expressão do nosso livre arbítrio, e a inclinação, as intenções que regerá nossa vida. Porem os quatro ases conjuntamente representam o Yod, do nome impronunciável יהוה – “Yod-He-Vô-He”, da vontade executiva. Em separado, constituirá o nome divino em sua totalidade e teremos que o Ás de paus é o Yod; o ás de copas o He; o Ás de espadas o Vô e o ás de Ouros o segundo He. Kether se encontrará particularmente relacionado com o Ás de paus.

1.6.1    Ás de Paus:

as de pausRecebe o título de Raiz dos poderes do fogo ou ainda Raiz de todas as iniciativas. Refere-se ao elemento Fogo e astrologicamente corresponde ao primeiro decanato de Áries onde Kether manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo regido por Geburah-Marte que o influencia e sob as pulsações do regente deste decanato que é Kether.

Neste ponto, Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina, expressa-se por intermédio de seu próprio centro. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizará ainda pelo tom prismático de Geburah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

O Às de Paus é o Yod (יהוה “Yod-He-Vô-He”) do quaternário de ases e refere-se à influência de Kether no plano espiritual (Kether em Yod).

Trata-se de um elemento iniciador em todas as análises, senão vejamos: O As representa Kether a coroa Sephiroth, aquele que está acima de todas as coisas, o primeiro. O naipe de paus é o elemento inicializador das cartas que seguem a sequência “Yod”, “He”, “Vô”, “He”. Portanto é o “Yod” dos naipes. Refere-se ainda ao primeiro decanato de Áries que também é o primeiro signo do zodíaco vinculado ao elemento fogo e que é o primeiro dos elementos.

Esta carta inicia algo que até então não havia enquanto rompe com tudo o anterior. Não indica algo imediato, mas a intromissão de uma força que mudará tudo irremediavelmente ao chegar ao seu ponto de externalização. Encontra sua raiz na vontade suprema, do Real Ser, na parte divina que carregamos dentro de nós, ainda que desviemos estas energias para uma manifestação obscura, perversa em razão do estado em que nos encontramos. Afinal, mesmo o mal tem um início.

Palavras chaves: Raiz dos Poderes fogo, iniciativas.

(Reta) Nascimento, principio, início, causa;

(Invertida) Caída moral, abatimento, desânimo.

1.6.2    Ás de copas:

as de copasRecebe o título de Raiz dos poderes da Água que significa a raiz do poder dos sentimentos e emoções. Refere-se ao elemento Água e astrologicamente corresponde ao primeiro decanato de Câncer onde Kether manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo regido por Yesod-Lua que o influencia e sob as pulsações do regente deste decanato que é Kether.

Neste ponto, Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina, expressa-se por intermédio de seu próprio centro. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizará ainda pelo tom prismático de Yesod, o coordenador deste subciclo evolutivo.

O Às de Copas é o He (יהוה “Yod-He-Vô-He”) do quaternário de ases, deste modo, possui uma relação com Hochmah o supremo representante do amor e refere-se à influência de Kether no plano astral (Kether em He).

Por tratar-se de um Ás também é um signo de iniciativa, contudo já caracterizado por uma motivação específica, uma forma na energia primordial que são os sentimentos. A iniciativa provém de uma instância sentimental e este poder dos sentimentos será tão decisório que cortara radicalmente tudo o que se interponha entre os sentimentos e a realidade. Trata-se de uma indicação de algo que começa com critérios puramente sentimentais, seja para o bem ou para o mal.

Cumpre observar aqui que o Ás de copas é o primeiro de seu ciclo, o número 1, Kether, mas, é o número 2 do ciclo dos elementos, o He destes, aquele que inverte a ordem primordial sendo considerado negativamente em relação ao 1, o que dá aso a inversão de valores daquela ordem primordial. No aspecto positivo produzirá uma integração entre os valores de Kether e Hochmah, mas, pelo aspecto negativo uma inversão as energias de Kether o que se reduzirá na má vontade, desinteresse, magnetismo contrário, a inversão das festas religiosas, em comilança, beberagens, etc.

Palavras chaves: Raiz dos Sentimentos, iniciativa sentimental, emoções, iniciativa.

(Reta) Amor, festa, gala, alimento, hóspede, fecundidade, fertilidade;

(Invertida) Paixão, ódio, mutação, compra, venda, aluguel, bacanal.

1.6.3    Ás de espadas:

as de espadasRecebe o título de Raiz dos poderes do Ar que significa o poder da razão e da lógica. Refere-se ao elemento Ar e astrologicamente corresponde a o primeiro decanato de Libra onde Kether manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo regido por Netzah-Vênus que o influencia e sob as pulsações do regente deste decanato que é a Kether.

Neste ponto, Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina, expressa-se por intermédio de seu próprio centro. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizará ainda pelo tom prismático de Netzah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

O Às de Espadas é o Vô (יהוה “Yod-He-Vô-He”) do quaternário de ases, deste modo, possui uma relação com Binah a inteligência ativa e refere-se à influência de Kether no plano mental (Kether em Vô).

Aqui, a iniciativa está representada pelas motivações da mente. A força que se origina desta fonte provém de uma necessidade lógica, de uma retirada de posições sentimentais para entrar nos domínios do razoável, justo e equilibrado.

Comumente o ás de espadas significa a justiça imanente, resolução rápida de uma situação, uma vez que o potencial do Ás está em fase Vô, ou seja de exteriorização. Se as forças de Kether são usadas para se conquistar a justiça ou um direito, mas, a ação divina é muito lenta o que causa sofrimento, então o Ás de espadas anuncia uma mobilização para esta boa causa, mas, utilizando meios que não são tão bons pois deve gerar caos e desordem.

Ocorre que o Ás de Espadas representa o potencial da razão, eis que, em nosso estado atual de evolução, a mente não pode abranger a ordem divina e, quando atuamos por estas  vias, só o fazemos à sombra da coluna da esquerda, em Binah, sede dos Lúciferes (fazedores de Luz em meio as trevas).

Neste ponto a posição reta da carta é perturbadora enquanto a posição invertida tem o desenvolvimento harmonioso e coerente. Isto ocorre porque quando as forças do Ás de espadas são expressos em toda a sua plenitude, produzem ações extremas, no estilo luciferiano porque o Vô é positivo em sua interpretação (Yod (+) , He (-), Vô (+), 2º He (-)) junto com Kether que também é positivo constando aqui a máxima de Binah, duplamente positiva em sua interpretação seja ela positiva ou negativa. De outro modo vemos a Luz de Kether derrama-se diretamente em Binah, sem passar pelo centro do amor (Hochmah), que termina por produzir a alucinação da inteligência e o impulso obriga a ir de um extremo ao outro e o lado negativo terá uma influência tão forte como a positiva. Na posição invertida, a força está abreviada (carente da força espiritual) e, em vez de se expressarem por meio da luta espiritual (coluna à direita), expressa-se através dos meios materiais (coluna esquerda)

Como Binah é considerada a mãe do mundo isto implica que o Ás de espadas tenha relação com o trabalho de fertilização e gestação, eis que, por um lado, traz a semente de Kether, e, por outro, a força gestadora de Binah.

Dizem os textos tradicionais que na terça-feira (no calendário antigo não alterado pela igreja romana, que o modificou indevidamente para sexta-feira, contrariando a ordem de Ptolomeu), à noite, o rei se une à Matrona para torná-la fecunda, e que, portanto, é o momento propício, na terra, para continuar com a fertilização. Oras, a terça-feira está sob o domínio de Netzah, sobre a qual Kether exerce autoridade por ser o Yod do mundo de Yetzirah, no terceiro ciclo das Sephiroth, e Binah, por ser o regente deste terceiro ciclo; assim, Kether (Yod) o rei e Binah (Vô), a Matrona, se unem em Netzah-Vênus, e esse encontro se expressa através do Às de espadas (Yod de Libra e de Netzah – veja mandala no frontispício da obra e a trilogia dos signos na Árvore), o qual explica a ideia de engendro e de parto neste segmento. Este encontro entre o Rei e a Matrona tem lugar, obviamente, dentro da esfera de Libra, regido por Vênus, governadora deste decanato como vimos a pouco, e Saturno exaltado (em Libra – veja tabela no capitulo Aspectos astrológicos e os caminhos). Então podemos compreender que a gestação deve ser entendida em sentido amplo, como o criador de coabitação, de convivência, como no caso de uma gravidez.

De outro modo, Kether está relacionado a Coroa, que está acima da cabeça, ao passo que Binah trabalha com a mente, com a inteligência, assim, no sentido invertido poderá configurar alienação mental e/ou prejuízo no raciocínio, uma alucinação da inteligência em razão de, como já foi dito, Kether projetar-se diretamente sobre Binah sem passar por Hochmah.

Palavras chaves: Engendro, parto.

(Reta) Mobilização, extremo, animosidade, confusão, justiça imanente;

(Invertida) Gestação, coabitação, semente, multiplicidade, concepção, alienação mental.

1.6.4    Ás de ouros:

as de ourosRecebe o título de Raiz dos poderes da Terra que significa o poder construtor da realidade material. Refere-se ao elemento Terra e astrologicamente corresponde ao primeiro decanato de Capricórnio onde Kether manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo regido por Binah-Saturno que o influencia e sob as pulsações do regente deste decanato que é Kether.

Neste ponto, Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina, expressa-se por intermédio de seu próprio centro. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizará ainda pelo tom prismático de Binah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

O Às de Ouros é o 2º He (יהוה “Yod-He-Vô-He”) do quaternário de ases, deste modo, possui uma relação com Hesed o instrumentador do Paraíso e refere-se à influência de Kether no plano físico (Kether no 2º He). Aqui, as energias de Kether estão associadas a Malkuth, que representa a personalidade física em Assiah.

Esta carta indica que o potencial criativo está sendo orientado na direção de uma realidade concreta, ou seja, as iniciativas que lhe são inerentes serão de ordem material. A motivação aqui refere-se a um desejo de bem-estar e riquezas e, como o Ás de ouros está iluminado com a Luz de Kether tudo o que tocar esta carta dará o sinal de que o indivíduo tem as virtudes necessárias para tirar proveito material das coisas (o que toca vira ouro).

O Ás de ouros representa o início da fase final de um ciclo, pois é o 2º He do primeiro ciclo, e é prenuncio, o anuncio de um novo germe que irá se manifestar em um nível inferior (o Yod deste subnível). Indica que o indivíduo está na fase de objetivação de suas ideias, isto é, tornara seus pensamentos abstrato em algo concreto, deixara o mundo dos ideais abstratas para colocar todos os seus recursos humanos na realização material de riquezas e abundância material que irão originar a um novo ciclo de experiências.

O Ás de ouros anunciará a colheita do fruto depois de um duro trabalho. Hesed é o iniciador de um novo ciclo (o 2º He também é um Yod de um novo subciclo), o segundo ciclo, que está relacionada à interiorização (Mundo de Briah – sentimentos) e, portanto, a posição reta indica a autossatisfação. A posição ao revés, invertida, a sensação de prazer interior, indicando que o indivíduo perseguirá o prazer externo relacionados as conquistas, a acumulação de riqueza e o gozo que esta possa proporcionar. E neste sentido poderá anunciar o avarento, que gosta de contemplar a sua riqueza, mas não a usar nem mesmo para seu bem-estar. Vimos no início deste texto que Júpiter transita pelo primeiro decanato de Capricórnio o que corresponde em um mal aspecto, este que acabamos de relatar.

Palavras chave: Paraíso, Raiz dos poderes da terra, realidade concreta.

(Reta) Iniciativas materiais, abundância material, felicidade, sorte, realizações, toca vira ouro;

(Invertida) Capital, tesouro, opulência, luxo, prazer interior pelas conquistas, avarento.

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO I

ÀRVORE DA VIDA – OTZ CHIIM

ELEMENTOS, PLANETAS, SIGNO, TARO

Autor: Inácio Vacchiano