23. 3->8: MELAHEL


1.1              Elementos constitutivos ou relacionados

Coro 3 – Tronos  
Príncipe: Tsaphkiel.
Mundo do coro: 1 – Atziluth, Mundo das Emanações, Arquétipo, espírito – elemento Fogo
Signo: Câncer.
Elemento zodiacal: Agua.
Relação/elementos: Ar do Fogo atuando sobre a Agua do Ar.
Relação/mundos: “Vô” do Mundo de Atziluth sobre o “He” do Mundo de Yetzirah.
Velas:  Branca em cima e duas laranjas sem baixo.
Incenso: [Enxofre, raiz de guiné, gengibre] e [Canela, louro, jasmim, benjoim, casca de limão].
Letras: Mem – Lamed – Heh – Aleph – Lamed
Gemátria: 40+30+5+1+30 = 106 = 1+0+6 = 7
Arco:  111º a 115º graus da esfera zodiacal.
Invocação por domicílio: de 20° a 25° de Câncer ou 13 a 18 de julho.
Invocação por rotação: de 22 a 23 de Aries: “Yod” ou 13 de Abril;

de 4 a 5 de Câncer: “He” ou 26 de Junho;

de 16 a 17 de Virgem: “Vô” ou 9 de Setembro;

de 28 a 29 de Escorpião: 2º “He” ou 21 de Novembro;

de 10 a 11 de Aquário ou 31 de Janeiro: quintessência.

Invocação pelo ciclo diário:   07:20:00 às 07:40:00 a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção:  Quando o Saturno se encontra em um dos graus de Mercúrio, ou seja, entre 7º a 8º, de 17º a 18º e de 27º a 28º de qualquer signo.
Atributo: Deus que livra dos males.
Nome da essência: CAPACIDADE CURADORA.
Nome da Força: Inteligência Indagatória.
Forças em ação: A força de Binah que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Hod.
Sendero: Sub-sendeiro que une Binah a Hod em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.

1.2               Palavras chaves:

Cura, MÉDICO CERTO, plantas curativas, ANALOGIAS, síntese, viagens seguras, ARMAS, pacifista, FECUNDIDADE DOS CAMPOS, saneamento de empresa, CHUVAS, operações arriscadas, SOBREVIVÊNCIA DAS RESERVAS, interpretação de símbolos.

(-) Contágios, enfermidades, PESTE, armas de fogo, DEMISSÃO – tecnologia.

1.3               Movimentação Sefirótica: Três na oitava posição

Aqui Binah atua sobre Hod, a inteligência procede sobre o centro que trabalha na busca da verdade a nível intelectual, que só pode ser percebido pelas vias do Mental Superior, eis que se trata de um enfoque transcendental provindos do Mundo das Emanações que serão traduzidos nos discursos, ideias, escritos (domínios de Hod) e, por advirem de um ponto muito alto, podem sinalizar a hipocrisia eis que a dogmática se faz de difícil cumprimento nos planos mais inferiores. Então nos depararemos com o Mestre teórico, que não chegou a experiência plena em Malkuth, a vivência necessária para transmitir o que recebe. E como Binah é o Senhor das Leis ao emitir seus fluxos para Hod origina um senso crítico muito intenso que acarreta no desprezo contra si (o indivíduo) e aos demais.

Astrologicamente corresponde a posição de Saturno em Gêmeos ou Virgem.

1.4               Arcano – Mundo: Oito de espadas no mundo de Atziluth

Recebe o título de Senhor da força amortiguadora ou amortecedora. Refere-se ao elemento Ar e astrologicamente corresponde a posição de Mercúrio transitando pelo segundo decanato de Gêmeos onde manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo e sob as pulsações do regente deste decanato que é Mercúrio.

Neste ponto as restrições de Binah o construtor do universo, centro instituidor de todas as coisas de onde emanam a Lei e a ordem, expressa-se por intermédio de Hod o centro por meio do qual o Real Ser expressa sua Vontade sob a forma de pensamentos, por onde transita a sua memória, cuida da elaboração do intelecto por onde percorrem os pensamentos, as ideias; se encarrega de escrever o roteiro e pesquisar os personagens com os quais haveremos de edificar a história de nossa vida como resultante das forças tratadas nas séfiras acima, suas superiores. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizara ainda pelo tom prismático de Binah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

O elemento Ar refere-se as ideias, a construção crítica que expressa, o trabalho sobre o mental. Sendo Hod o terceiro da coluna da esquerda conta com a expressividade de Yesod com o terceiro do triangulo mágico que se relaciona ao terceiro dos mundos e, marca assim, a saída do mental ao físico.

Hod é o comandante da razão e dará lugar ao indivíduo que atua de forma desapaixonada, com expressão mensurada, critica pura, desinteressada.

De outro lado este centro de vida atua como uma espécie de filtro para com as Leis, temperando-as, até amortecendo-as se necessário ou o contrário quando na busca de um consenso, então, atua de cima para baixo e de baixo para cima, por isto é chamado a ser o fiscal da Lei.

Quando o oito de espadas se insurge no mundo de Atziluth a função crítica é exercida desde o mundo mais elevado com as influências e energias de Kether de modo que uma Vontade muito forte se manifeste no sentido de implantar no intelecto os Leis de Binah, examinando-as ponto a ponto e em razão de sua logicidade superior e esta promulgação é proposta em toda sua integridade.

1.5         Origem energética do Ministério público e da advocacia.

Quando Binah exerce sua influência sobre Hod temos a figura do Promotor de Justiça, do Mistério Público, o fiscal da Lei pró coletividade, eis que Binah sendo o “Yod” da coluna da esquerda recebe o seu designo de Kether que trata do universal, do coletivo, da Unidade, do Um.

De outro modo quando Hod exerce sua influência sob Binah e tenta impor o que vem de baixo, então temos a figura do advogado que atuará na direção de Malkuth, do individual. E, estando Hod praticamente no campo material as energias de baixo, degradadas terão sua prevalência. Então agora podemos compreender o porquê dos pensamentos, as tendências, o comportamento seguido pelos advogados.

A advocacia e o Ministério público não se misturam em qualquer plano que seja já que suas energias fluem em direções opostas – Ministério Público ruma para cima em direção a Kether e a advocacia a Malkuth. No Brasil, neste tempo em que vivemos, o sindicato dos advogados conseguiu grandes poderes atuando justamente no sentido que descende a Malkuth, tornou-se o Kether dos planos inferiores, das energias degradadas.

O resultado é que Malkuth passou a atuar onde deveria operar Kether produzindo o caos jurídico, a inversão de valores, a maculação da própria magistratura (que tem sede energética puríssima em Binah) já que os meios de escolha de Kether é pelas vias do melhor, do campeão, do esforço demonstrado efetivamente e reconhecido por todos, ao passo que em Malkuth sedia a plebe, o desqualificado, o que se recusa a competir por ser perdedor desde o início, sem vontade e determinação, o fraco, aquele que não consegue vencer a si mesmo para então vencer o mundo; os mais baixos em merecimento são colocado no poder por vias tortuosas ainda que legais já que as próprias regras não estariam em consonância com as Leis naturais, eis que foram criadas para justamente não obedecer aos preceitos superiores mas dolosamente viola-los. Assim nos deparamos com a figura do juiz sem concurso, do magistrado por indicação devedor de favores e subserviente a pessoas e entidades que lhe conferiram o poder – pois o poder que detêm não é originário de si mesmo, não há aí méritos próprios, portanto, pertence a quem lhe conferiu e do mesmo modo pode ser retirado.

O Estado em si e a representação de Kether eis que trata do coletivo como unidade, e pelas Leis do alto deve ser administrado por Ketheres, pelos melhores, pelos campeões. A misericórdia resulta que os melhores estão em condições de prestar serviços mais adequados a todos indistintamente, a utilização dos recursos da maneira mais sensata. Quem não consegue ajudar-se a si mesmo não pode estender este serviço ao próximo e sem as condições necessárias terminará por prestar um mal serviço ou até mesmo um desserviço.

Um sindicato tem sua origem em Malkuth e não há como em sua forma energética ser tratado ou ter os mesmos poderes que o Estado que constitui a figura de Kether, trata-se novamente da colocação de Malkuth em Kether. Sua atuação para ser conforme os ditames de cima deve ser em torno de seu próprio núcleo, nunca invadir ou competir, colocar-se no mesmo patamar ou mesmo acima do Estado. Neste caso assemelha-se ao filho que comete o parricídio, que mata o Pai para ficar com a herança.

Não é preciso ser vidente e nem cabalista pois a própria história já demonstrou, materialmente, que não é possível, qualquer que seja a sua apresentação e, dentre as mais conhecidas, temos a ditadura do proletariado. Daí, basta a utilização da Lei das analogias para chegar ao restante – no campo da magia trata-se efetivamente de magia negra. Como resultado temos a reserva de mercado, a tomada do poder de forma ilegítima pelas corporações que dominam as decisões (trafego de influências), os cargos, os alvarás, o entrave na efetividade, a falência da sociedade e do Estado, etc.

Tal ato deveria ser conduzido por um sentimento de vergonha e evitado naturalmente, mas, este sentimento está relacionado ao entendimento, a compreensão do funcionamento da Leis da ordem no universo e sua relação com os demais. Como tudo corre pelos planos mais inferiores tal sentimento encontra-se petrificado pelo materialismo das regiões inferiores e acaba por refletir nas ações externas. Então podemos agora, em analise energética dos fluxos, compreender a insensibilidade mesmo diante de flagrantes atentados.

Há entidades que se dizem formadoras de líderes e que fazem todos os malabarismos para colocar seus agentes em postos estratégicos no poder. Pretendem atingir a pureza do alto com as ferramentas degradadas de Malkuth – o Kether das infra regiões. São pessoas e entidades que atuam no lado negro da força e intrinsicamente o que desejam realmente é o benefício próprio e não da sociedade, contudo utilizam das forças de Binah sobre Hod em um resultado de hipocrisia desejada. A degradação das energias tem o seu preço, pois tratam-se de dissonâncias a ordem natural das coisas e como tal haverão de se enfrentar a reação das pulsações como um processo natural seja a nível interno e externo.

1.6              Virtudes concedidas:

1º.- Protege contra as armas de fogo e os atentados;

2º.- Propicia as curas mediante plantas medicinais;

3º.- Fecundidade nos campos, propício as chuvas;

4º.- Ousaria para empreender operações arriscadas;

5º.- Protege contra contágios, infecções e enfermidades.

1.7               Descrição Sefirótica:

MELAHEL é o sétimo da 3º ordem de anjos denominado como Coro dos Tronos, situa-se na morada filosofal de número 23, rege o sub-sendeiro que une Binah a Hod em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco. Trata das forças de Binah, o construtor do universo, aquele que adequa a energia à forma em toda a criação, o instituidor das Leis etc. e, neste ponto, manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Hod cujo trabalho está relacionado a elaboração intelectual. Neste ponto, a Lei penetra no intelecto e faz com que o indivíduo a compreenda e, como consequência, a razão passa a afirmar como são as coisas, como o pensamento antecede a manifestação material; Vô” do Mundo de Atziluth sobre o “He” do Mundo de Yetzirah, Ar do Fogo atuando sobre a Agua do Ar. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada CAPACIDADE CURADORA, o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que nos concede o poder curativo ao proporcionar a capacidade de distinguir as ervas medicinais que se servem para a cura, compreendemos com Binah adequa as energias a forma e pela analogia de Hod adentramos profundamente a estes conhecimentos. Trata-se de uma força de Inteligência Indagatória, i.e., uma inquietude intelectual com vistas aos experimentos, chegando, inclusive, as vias do auto experimento, em razão do anseio por novas técnicas, descobertas. Nos deparamos aqui com as racionalizações que levam o conhecimento e terminam por impor um saneamento da inteligência que se reflete em tudo o mais. Daí vem o atributo, esta qualidade imbuída de poder denominada a Deus que livra dos males.

Temos, então, a junção da criação de Binah com todas as suas formas e regramentos acrescido a disposição intelectiva de Hod em compreender estas Leis e, a partir daí, promulgar novos descobrimentos decorrentes até das mesclas do instituidor.

Em MELAHEL a forma atribuída por Binah – conforme a natureza, necessidade, utilidade e adequação da energia – estará unida a analogia de Hod e que, portanto, produzira, mesclas, possibilidades infinitas em todos os pontos em que venha a atuar. O resultado disto é simplesmente tudo o que vemos a nossa volta, tudo se relaciona com tudo em forma e analogia.

No campo material do cotidiano concede novos métodos, novas máquinas, novos descobrimentos – inclusive a substituição do homem pela máquina que no final se as energias forem bem conduzidas deverão trazer a felicidade geral, o usufruto, resultado do desenvolvimento sustentável e não o medo do desemprego, o desassossego, o medo da contaminação, da devastação, o desperdício que terminam por macular energeticamente os próprios produtos colocados à disposição e que passam a ser rejeitados embora pareçam bons e ninguém entende o porquê.

No interno produzirá questionamentos acerca da adequação dos anseios a ressonância Legislativa do cosmos. Nesta alquimia surge no intelecto o chamado: “Terror de amor a Lei”, é o ponto de partida entre o Ministério Público e a advocacia e como já explanamos o primeiro mira suas energias para o alto, com vistas a Kether e o segundo para baixo, rumo a Malkuth.

 1.8                Atuação kármica

Há infinitos aspectos Kármicos que envolvem a Hod, tanto quanto seja possível a combinação das energias, contudo a humanidade sempre se posiciona em determinada direção de forma mais contundente conforme sua fase evolutiva.

Sabemos que Hod tem suas ligações com o intelecto, com a lógica, com o conhecimento. No mundo nos deparamos com almas muito antigas, que já passaram por diversas vezes pela roda do Samsaha e algumas que até estejam próximas do fim dos ciclos e sem a vocação para o mestrado deverão retornar como chispas fracassadas. Dentre todas estas, há os que abusam do poder intelectual, dos conhecimentos incorporados no decorrer das existências, casos de psicopatia – em que alguns indivíduos são altamente manipuladores -, estelionatários, causadores de danos ao outro e há tantos outros casos.

Abusos como estes podem originar danos ainda no período de formação do feto, nominados como congênitos, nas partes cerebrais, que antecede ao nascimento.

Os danos mentais estão diretamente ligados a ressonâncias inadequadas produzidas na coluna da esquerda no que tange as relações Binha, Geburah e Hod; no conflito entre as Leis e o ato, que impõe Hod aceitar o que seria antinatural em seu entendimento e como nos planos interno as forças continuam procurando um equilíbrio, conforme se impõe a dinâmica da criação, não o encontrando manifestam-se em forma de anomalias.

Nem sempre as enfermidades de malformação física têm relação com as mães, os pais, mas sim devido ao mal funcionamento dos corpos superiores o que impedem a sua construção adequada em razão da utilização inadequada, a má condução das fontes, em passadas existências.

De outro lado, vale como regra mas há exceção, que uma criança que padeça de enfermidades até os quatorze anos de idade não esteja pagando por um karma próprio senão por faltas a que esteja associada a aquela família. Tal fato decorre de que Kether e Hochmah que representa o primeiro e o segundo sete não estão sujeitas as leis de Binah que veio depois, por isto sua relação é com o Karma de terceiros, que já passou por Binah. Neste sentido podemos concluir que para efeito da menoridade penal deve-se considerar os 14 anos.

Neste período a áurea dos pais cobrem os filhos e seus maus desejos, poluem as energias de seus filhos dando lugar a micróbios, putrefações; seus maus pensamentos produzem resfriados, bronquites, doenças pulmonares, etc. E onde se diz que os filhos pagam pelos pecados dos pais.

Nesta zona, entre outros casos, nos deparamos com os médicos que operam, retiram órgãos sem necessidade, fazem tantas outras coisas com vistas a riquezas. Mal sabem que todo ato praticado é feito ao mesmo momento em nosso interior e, já o havia sido feito mesmo antes da execução do próprio ato manifesto, portanto, trata-se de um ato do presente e também do passado que determinará o curso das energias no futuro. O que fazemos por fora é também um ato de magia que praticamos internamente. O fazemos, o vemos, por fora, mas as imagens, mesmo materialmente já estão em nosso globo ocular e a processamos verdadeiramente em nosso interno. Eis aqui um dos grandes ministérios do karma, agora, aqui desvelado.

1.9               Das virtudes concedidas:

1.9.1     Protege contra as armas de fogo e os atentados e proporciona viagem com segurança.

MELAHEL é tido como um gênio pacifista, que dissipa a paz já que sendo o exteriorizador prático da inteligência de Binah transmite a sensação lógica de que a Lei precisa ser cumprida e que seu cumprimento induz ao equilíbrio universal.

Utilizamos as armas quanto a razão não serve mais, quando então a esperança desaparece e ocorre o desespero. Percebemos então o quanto a esperança tem relações com Hod, assim, a restauração da inteligência é o melhor antídoto contra as armas.

As armas se materializa primeiramente em nossa natureza interna e somente depois, no mundo físico. Todas as armas de fogo, guerra, bombas, tanques, mísseis antes de serem criadas passaram pelo mundo das ideias.

Eis mais uma indicação de onde deve ser realizado o trabalho.

De outro lado a ambição é um motor que nos induz a nos colocarmos acima daquilo onde o destino nos teria designado e, como neste caso ocorre um rasgo na sequência do plantar e colher estipulado nas Leis de “יהוה”, violentamos o tecido cósmico de nosso destino evolutivo a fim de alcançar uma órbita acima o qual não temos a energia necessária para ocupar e permanecer. Então exerce-se uma violência contra as pessoas que ocupam este lugar a fim de saca-las de seu posto para toma-los. É neste momento que aparece na mente a ideia das armas.

Os trabalhos em nossa evolução consistem mesmo no empenho para alcançar metas que estão acima de nossa órbita. Contudo devemos elaborar armas internas, planos, para a conquista destas metas que não se encontram traçadas nas linhas de nosso destino e não utilizar armas exteriores para saquear o que não nos pertence em razão de não termos cumprido as etapas necessárias para sua conquista.

Esta ambição decorre da situação em que nos encontramos neste mundo e então procuramos um nível mais elevado para que diminua o desconforto, a estranheza. Contudo, uma vez alcançado o objetivo, outros surgirão uma nova ambição e estaremos novamente a escalar precipícios e desfiladeiros.

O fato de Saturno expressar-se longe de seu mundo determina a ideia de viajem e como nos encontramos na coluna da esquerda, vem ainda a ideia de que o perigo é inerente ao trajeto mas há a segurança em razão da união das energias de Binah com Hod, que haverão de proporcionarem alta segurança, já que tudo se opera de acordo com as regras, eis que, da compreensão da Lei decorre que todo efeito está relacionado a uma causa que a tenha engendrado e, assim, motivará o comportamento, de modo que as ações não sejam prejudiciais.

Outros Gênios trabalham sobre a viagens:

  1. 1->4 ELEMIAH: Evitar acidentes. Proteção nas viagens marítimas;
  2. 3->7 YEIAIEL: Proteção nas viagens por mar a nos naufrágios (morais e físicos);
  3. 3->8 MELAHEL: Deus que libera dos males. Viagem com segurança – Binah conduz Hod;
  4. 6->3 MIKAEL: Segurança nas viagens da vida e para os diplomáticos;
  5. 6->5 YLAHIAH: Viagens com a finalidade de instrução;
  6. 7->5 IMAMIAH: Proteção nas viagens que passam de uma terra a outra, deslocamentos emocionais;
  7. 8->6 UMABEL: Para que as viagens sejam agradáveis e proveitosas;
  8. 9->2 DAMABIAH: Proteção para viagens e explorações marítimas.

1.9.2    Propicia as curas mediante plantas medicinais

Esse gênio exerce domínio sobre a água, todos os produtos da terra e, principalmente, sobre as plantas necessárias para a cura das doenças.

MELAHEL é o responsável pelos grandes médicos, curandeiros é os nascidos em seus dias e horas são grandemente beneficiados para o processo de cura. Mesmo aqueles que não trabalham diretamente com a medicina, ainda assim, recebem as energias deste Gênio e guardam em si a força curadora. Contudo os nascidos de MELAHEL que optam por este caminho serão os médicos mais procurados, os cientistas que encontrarão a cura mais facilmente.

Este Gênio atua nos quatros pontos da formula יהוה mais sua quintessência da seguinte forma:

1º. “Iod”: Induz em nós o desejo intenso de se curar;

2º.- “He”: Que encontremos de forma natural, instintiva o lugar em que se localizam as plantas curativas;

3º. “Vô”: Promove o impulso para que exerçamos a medicina natural e curemos os doentes por meio das plantas;

4º.- “He”: Que ensinemos para a sociedade a ciência das plantas e a pratiquemos ao mesmo tempo;

5º.- Quintessência: Exerçamos, alternativamente, uma atividade relacionada com os quatro pontos anteriores já que estão em uma sequência em que uma depende da outra e, portanto, é necessário que haja indivíduos que sejam exortadores em cada um deles, esta quinta faze é aquela onde outros médicos absorvem o conhecimento exposto e o apliquem em seus procedimentos.

Perceba que estamos tratando aqui de atividades relacionadas com o Raio da Medicina. Cada indivíduo vem para este mundo com algum progresso espiritual ou atividades prioritárias realizadas em outras existências que lhes possibilitaram adentrar determinados departamentos de energia aos quais possuem afinidade vibratória juntamente com outros indivíduos, seres em um mesmo ramo de atuação. Estas pessoas têm mais facilidade e até habilidade para realizar as tarefas do Raio a que pertencem, possuem o amago espiritual, e por vezes permanecem por muitas existências atuando no mesmo sentido o que lhes favorece grande perícia então dizemos que possuem o “Dom” para determinada coisa.

Como se trata de uma energia versátil de exteriorização de muita bondade, já que Hod sendo o “He” de seu mundo, carrega em si a energia universal de Hochmah – que também é restauradora – e, em sua forma simétrica e espelhada esta capacitada em Hod. Este dom de cura pode ser estendido mesmo àqueles que não são nascidos em seus pontos de domínio e hora, desde que, pelo impulso interno, se guiem sinceramente nesta direção. De outro lado, temos em nosso universo interno o espaço disponível para alocar todos os impulsos cósmicos, então cabe a nós escolher no que desejamos trabalhar, em conformidade com nossa orientação interior.

MELAHEL induz em nós o conhecimento das plantas em cada caso e inclusive o momento certo de colhe-las, quando os estratos anímicos necessários estão em seu máximo potencial, faz com que nos dirijamos a planta correta e a colhamos no momento preciso.

Cabe esclarecer aqui que cada planta é o corpo físico de um elemental. Elemental é o semelhante a alma humana, mas ligada aos demais seres da natureza tais como animais, plantas, pedra (pasmem), etc.

Os Elementais quando se manifestam a nos gostam de assumir a forma humana, de crianças, geralmente de baixa estatura, mas as grandes árvores possuem elementais de vários metros e preferem formas indígenas.

Caso:

Certa vez estava observando uma região de mata quando percebi um elemental de cerca de 20 metros de altura caminhando por cima de tudo como se nada houvesse ali. Há um mundo à nossa volta que somente pode ser visto e sentido por uns poucos – tão ignorado que sequer há a dúvida quanto a sua existência. As curas podem ser feitas por intermédio dos elementais, trabalhando com seus estratos anímicos, os acessos e faculdades próprios de sua natureza.

Prática:

Tal contado pode ser feito ao concentrar-se em uma determinada planta. Faz-se um profundo relaxamento (esta parte é muito importante, a estabilidade interior), pode-se fazer uma contagem de 10 a 0, começando do alto da cabeça aos pés em que uma luz azul vai relaxando todos os membros, músculos, mente, etc.

Posteriormente medita-se em tudo que haja na planta que a princípio pode ser captado pelos cinco sentidos, tal como cor, odor, sabor, tato, forma.

No início a atividade é ativa, direcionamos o objeto, mas à medida que vem o estado sonífero em nossa mente adentram as essências que não podem ser captadas pelos sentidos e poderemos chegar ao ponto de entrar em contato direto com o elemental, vê-lo, conversar pelos meios de comunicação de seu mundo que não é necessariamente a fala como estamos acostumados a fazer no mundo tridimensional, pode ocorrer um momento de osmose e então captamos todo o conhecimento daquela essência.

No processo mágico de cura ligamos o elemental a pessoa doente. Aqueles que não tem à vontade plenamente desenvolvida pede ao seu Real Ser que o faça, sempre de acordo com a Lei e misericórdia divina para que não nos coloquemos no caminho em que nos vejamos a arcar com karmas alheios, eis a petição:

“Meu Pai, Meus Deus, peço-te e suplico com minha alma e coração para que ordene ao intercessor elemental para que faça o ritual (preparativos) necessário e ligue o elemental desta planta ao órgão doente de tal pessoa até a sua completa cura. Que se faça de acordo com a Lei e a Misericórdia divinas”.

Todo processo deve ser acompanhado com a imaginação do operador. Há um brocardo esotérico que diz: “Para o sábio imaginar e ver”. Portanto: “Ver bem é curar bem”.

Cabe ainda acrescentar que o amor é o grande dinamizador de cura. O ato de cura é em si um ato de muito amor e por isto os Médicos gozam de grandes favores da Lei.

O Mago curandeiro sabe e deve utilizar o amor das pessoas em favor do doente. De seus parentes, amigos, mãe (esta é muito forte) etc. Trata-se de uma energia indispensável em determinada curas.

Quando MELAHEL projeta o ordenamento de cima no mundo abaixo pelas vias do intelecto o indivíduo concebe em si e depois projeta ao exterior o mundo das correspondências dos objetos com as forças que as produzem e torna-se um iniciado nos segredos da natureza e de sua organização. Perceba que a palavra “iniciado” aqui refere-se a união real com estas forças, canaliza-las, ser parte delas e não praticar meros rituais superficiais que conferem títulos, diplomas, etc., onde um néscio e o mestre de estúpidos seguidores.

Binah é o Senhor das formas assim, para que algo seja criado antes deve passar pelos seus moldes. Em Hod podemos compreender a Lei das analogias de que dispõe Binah em sua criação e utilizá-la nos processos de cura.

Há uma harmonia analógica em toda a criação a título de fractais, subfractais e megafractais. Deste modo podemos constatar como a semelhança de determinadas plantas se coadunam com certos órgãos e, daí, podemos inferir as suas convergências para fins de cura.

Temos ainda que Hod em sua manifestação Arcangélica tem a função de encontrar os personagens que integrarão o enredo de nossa existência, o que confere a MELAHEL a virtude de encontrarmos o profissional da medicina adequado ao mal sofrido, aliás fator muito importante no processo de cura, bastando, portanto, canalizar esta energia.

A capacidade curativa também é dinamizada conforme a energia em que o Médico tenha mais facilidade em trabalhar de acordo com sua evolução, daí vem as especializações:

Os nascidos em “Yod” são os médicos cirurgiões;

Os nascidos em “He” curam com as energias;

Os nascidos em “Vô” tratarão as doenças mentais e pesquisadores;

Os nascidos no segundo “He”, os fitos terapeutas, químicos, que prescrevem receitas com base nas substâncias etc.

Os quintessenciados são os médicos completos, verdadeiros cientistas que orientarão e darão curso a medicina.

Outros Gênios trabalham com a sincronicidade e o encontro de pessoas afins:

  1. 2->6 IEZALEL: Amigos, pessoas afins – saber a quem recorrer;

23 3->6 MELAHEL: Médico adequado para cura;

  1. 6->8 ASALIAH: Pessoas, entidades, lugares idóneos para realização de um propósito;
  2. 8->2 NEMAMIAH: Personagens Hochmah/Urano – papeis providenciais, negócios, pessoas;
  3. 8->3 YEIALEL: Personagens Binah/Saturno – papeis ligados a Lei cósmica;
  4. 8->4 HARAHEL: Personagens Hesed/Júpiter – indivíduos de autoridade e poder; lugar e momento certos – bolsa e oportunidades;
  5. 8->5 MITZRAEL: Personagens Geburah/Marte – Personagens conflitivos;
  6. 8->6 UMABEL: Personagens Tiphereth/Sol que serão nosso Sol, amigos, mestres, etc.;
  7. 8->7 IAH-HEL: Personagens Netzah/Vênus – substitutos quando temos que partir;
  8. 8->8 ANAUEL: Personagens Hod/Mercúrio – que influem sobre a inteligência, comerciantes, banqueiros;
  9. 8->9 MEHIEL: Personagens Yesod/Lua, encontram o elenco e montam a película de nossa existência, cada coisa em seu tempo devido.

Outros Gênios trabalham pela cura em operações diversas, assim em resumo temos:

  1. 1->6 LELAHEL: cura pela cromoterapia e consciência dos atos danosos;
  2. 3->8 MELAHEL: cura mediante utilização das plantas medicinais, energias, cirurgias, pesquisas;
  3. 4->7 OMAEL: Cura o efeito das doenças pelos medicamentos;
  4. 5->8 REHAEL: Cura de doenças mentais relativa a relação Pai-filho e mantém a saúde pela maneira correta de pensar;
  5. 6->6 SEALIAH: Cura mediante o equilíbrio e a boa distribuição do sangue – o Tiphereth genuíno;
  6. 7->4 HAHASIAH: Cura pela compreensão do mal – cura a causa da doença;
  7. 8->5 MITZRAEL: Cura às enfermidades mentais, oriundas dos desejos: drogas, homossexualismo;
  8. 8->8 ANAUEL: Cura pela superação das emoções e desejos, altera-se a relação causa e efeito;
  9. 9->5 HABUHIAH: Cura eliminando hábitos nocivos – harmonia com universo – ñ vida dupla.

1.9.3    Fecundidade nos campos, propício as chuvas.

A agua vinculada a MELAHEL é a que tem relação com Binah, que está presente no pensamento. Sendo Hod o “He” do mundo de Yetzirah, o mundo de formação, participa dos processos da agua juntamente com seus produtos.

Quando a agua se associa ao ar, elemento regido por Binah e seu subordinado na coluna da esquerda Hod, este em seu processo de criação restabelece a ordem. Seu atributo de logicidade decorrente já do processo de conhecimento de descida das energias presta-se para tanto.

Da união da agua e do fogo surge a fecundidade; da união da agua com o ar nasce a cura. Daí que seu aspecto aquático domine a produção da terra, em especial das plantas curativas.

O Ar foi o terceiro elemento a aparecer no processo de criação ocorrendo após o dilúvio no processo Yod-He-Vô-He. Deste modo, sendo o ar um elemento posterior e mais inferior energeticamente no plano da criação acaba por submeter-se ao elemento agua que é mais antigo. Basta perceber que o sentimento foi gerado por Hochmah enquanto o pensamento por Binah, ou seja, sendo o sentimento de natureza mais elevada está acima do pensamento e tende a submete-lo. Desta forma, o pensamento deve unir-se ao sentimento, mesclar-se, a fim da arranca-lo do império das paixões e dessarte regenera-lo.

Na atual fase de evolução Binah está no comando e exerce seu atributo, o pensamento que se manifesta como superior e tende a dominar a tudo.        Em um período posterior a agua voltara a dominar e elevará a humanidade a níveis muito mais altos do que aqueles alcançados pelos pensamentos. Basta dizer que para adentrar as esferas mais elevadas, a partir da sexta dimensão, os pensamentos que se limitam a quinta dimensão, devem ser silenciados.

Quanto aparecem os pensamentos sublimes, quedam-se as normas de Binah que está mais em baixo, então as leis quedam caducas sem valor em razão de um propósito, um finalismo superior.

O desejo de curar é de natureza aquática, um sentimento que se une ao ordenamento cósmico de Binah e criam na natureza as plantas que levam em si o poder curativo. Do mesmo modo este processo encontra-se em nosso interior, em nossa natureza interna, eis que “o que é em cima o é embaixo e vice-versa”. Deste modo, quando o desejo de curar é mais forte do que tudo, nos convertemos em plantas curativas e curamos. Faz-se, portanto, necessário estar próximo a pessoas doentes aquelas pessoas que os amem e desejem sua cura.

No plano físico e analógico as aguas de Hochmah unidas ao Ar de Hod movimentarão as aguas nos céus. Lá onde existem imensos rios, verdadeiros oceanos direcionando-se de um lado para o outro que podem ser coordenados pela mente que dominam os sentimentos. As aguas das chuvas podem, portanto, serem controladas por determinados tipos de pessoas e com a ajuda de MELAHEL.

Outros Gênios trabalham pela cura da fecundidade ou curando a esterilidade:

  1. 1->8 CAHETEL: Esterilidade nos campos fruto de encantamentos;
  2. 3->4 LEUVIAH: Fecundidade fruto da inteligência;
  3. 3->8 MELAHEL: Fecundidade nos campos, precipitação das chuvas;
  4. 4->7 OMAEL: Fecundidade aos casais, acasalamentos;
  5. 4->8 LECABEL: Fecundidade agrícola, fornece conhecimento técnico avançado;
  6. 6->9 MIHAEL: Esterilidade nas relações sexual;
  7. 7->8 MEBAHIAH: Fecundidade intelectual – ideias;
  8. 8->4 HARAHEL: Esterilidade nas mulheres motivo kármico;
  9. 9->4 EYAEL: Vida longa e fecunda com acontecimentos variáveis, múltiplas experiências;
  10. 9->5 HABUHIAH: Auxilia que os trabalhos sejam fecundos, que dê seus frutos.

1.9.4     Ousadia para empreender operações arriscadas.

A pessoa nascida sob essa influência tem uma natureza ousada, capaz de empreender as expedições mais perigosas e terá destaque por suas ações honrosas.

Combinar o Ar com a Agua é sempre uma operação arriscada, eis que o corpo de desejos é mais antigo que o do pensamento que está mais próximo de Malkuth. O corpo dos desejos foi elaborado nas energias de Hochmah no segundo dia da criação ao passo que o de pensamentos ocorreu no terceiro dia sob a égide de Binah. Isto significa que em uma batalha entre mente e coração, pensamentos e sentimentos este último ganhará a partida e se os sentimentos não possuem um bom grau de elevação, desenvolvimento os pensamentos estarão a serviços das baixas paixões, justificando-as, dando-lhes título de nobreza.

Então temos deste encontro da agua com o ar as operações arriscadas, as mais perigosas expedições que terminam em refletir-se na novela de nossa vida, em situações difíceis, complicadas e com muitos conflitos internos da modalidade mente-coração, mas que também se refletem em atividades nesse sentido, pois o enredo desta história refere-se as lutas arriscadas, reflexo do processo interno.

Arriscar-se envolve o sentimento de ousadia que predispõe a ir e, a reflexão, que relativiza esta determinação afirmando que é melhor ficar. Na natureza, da união da agua com o ar surge a tromba d’água, isto que faz com que em nosso interior as aguas dos sentimentos alcance as alturas do pensamento, então originam-se as fortes emoções que causam as vertigens em nossa mente. No momento de união a adrenalina e a objetividade trabalham em compasso único em meio ao furacão.

A união do pensamento com o sentimento é um trabalho mais adiantado já que envolve planos mais elevados de energia que precisam ser suportados embora difíceis de controlar. No plano físico as pessoas que estão processando estas energias sejam pelo processo evolutivo de enfrentamento ou pelo processo kármico sofrem grandes tribulações internas. Enfrentam questionamentos que envolve a Lei e A moral, no tempo e no espaço; na consciência; suas consequências no mundo energético.

1.9.5    Protege contra contágios, infecções e enfermidades.

O lado negativo da força

As influências negativas destas energias refletem-se no mundo físico em tudo aquilo que danifique a vegetação, que cause a peste, enfermidades. Liga-se diretamente as pessoas, indústrias que estão destruindo as vegetações, expurgando das legislações a guarda mínima de sobrevivência de reservas.

Se de um lado temos as plantas que curam, do outro haveremos tudo aquilo que adoece o corpo, como a poluição, a extinção das arvores e jardins nas cidades que terminam por tornar-se grandes desertos feitos de pedra, sem qualquer vegetação.

Cabe ressaltar e até alertar aqui que se em nosso exterior vivemos em um jardim morto trata-se meramente de um triste reflexo do que está dentro de nós, vamos nos aprofundando aos mundos abismais lentamente como um sonho que passa ao outro e não nos damos conta.

É importante observarmos o mundo em que vivemos, as pessoas que nos relacionamos, nossos gostos e, assim, possamos nos situar onde estamos, para aonde caminhamos, questionar, expurgar o pensamento de normalidade onde em realidade tudo é comum. Há uma quantidade monstruosa de pessoas que já vivem nos mundos abismais em processo de submersão e não sabem disto. A tomada de consciência da situação em que vivem, que se encontram é o primeiro passo na direção oposta ao curso em que caminham.

1.10    Escrituras

121:8 (120-8) Dominus custodiat exitum tuum et introitum tuum amodo et usque in aeternum.

O Eterno guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre. ”

1.11    Oração

“MELAHEL: Deus que livra dos males.
MELAHEL: Permita-me, Senhor, contemplar a eternidade

nas cristalizações físicas de sua essência.

Permita-me ver nos objetos materiais, no instituído,

a expressão transitória de seu divino acontecer.

Quero, Senhor, participar na elaboração desse relato cósmico que Tú escreves

com as sucessivas ondas de vida que propulsas ao mundo.

Inspira minha mente, Senhor MELAHEL,

a fim de que possa tirar conclusões gerais das observações particulares;

para que tudo, dentro de mim, seja reconstruído de acordo com sua ordem natural e,

do mesmo modo, possa contribuir para aportar aos demais,

a imagem de sua divina harmonia,

a fim de que com ela reencontrem o ritmo perfeito no seu corpo e

se veja restabelecida sua saúde.

Dá-me poderes para ser aquele que, por Teu intermédio,

dê profundo e universal significado as coisas, aos fatos, as situações, ao instituído,

àquilo que é somente um instante fugaz em Teu sublime e eterno transcorrer”.

1.12           Exortação

“Eu pus em ti, peregrino, uma poderosa imaginação,

para que sejas o intérprete dos meus símbolos,

na pedra, no gesticular dos homens, em seus sonhos.

Eu quero que saibas que: o mundo, de formas, que você percebe,

antes foi a ideia que Eu concebi e que a minha sensibilidade amou.

Porem outras Ideias e outros Amores sucedem em minha essência e,

para traduzi-los ao mundo humano,

necessito que os homens destruam o que um dia amei.

Conto contigo, peregrino, para que faças saber a teus irmãos

que devem sincronizar-se com as minhas Ideias, e com o meu Amor;

que é preciso que amemos juntos as mesmas coisas e não que,

desconectados de mim, estejam a construir o que já estou a destruir.

Tenho lhe concedido o verbo para que se refiras ao meu eterno caminhar

em direção a universos cada vez mais perfeitos,

onde os materiais de ontem, magnificados, serão as colunas dos Templos da nova luz.

Diga aos que te leem, aos que te ouvem,

quão fabulosos hão de ser meus Dias de Criação,

à medida que minha Obra vá se aproximando da Sétima jornada”.

Oração e exortação de Kabaleb.

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO III

Schemhammephorasch  שם הםףורש

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