O chefe do Judiciário da Inglaterra quer acabar com a ideia de que o advogado é indispensável para o bom funcionamento da Justiça. Em um discurso recente, Lord Thomas of Cwmgiedd defendeu que o sistema judicial precisa se adaptar para funcionar sem a interferência de um profissional da advocacia.
Na Inglaterra, o jurisdicionado não precisa ser representado por um advogado na Justiça. Com os cortes na assistência judiciária, é cada vez maior o número de pessoas que vão sozinhas aos tribunais. Isso acaba contribuindo para a lentidão judicial, já que os juízes precisam reduzir a marcha dos julgamentos, trocar a linguagem e explicar os procedimentos para o cidadão leigo.
Para Lord Thomas, essa adaptação deve ser feita em maior escala, e não caso a caso. Advogado é um serviço caro e são poucos que podem pagar, disse.
Aline Pinheiro é correspondente da revista Consultor Jurídico na Europa.
Revista Consultor Jurídico
Tem pessoas que não tem conhecimento de causa e mete o bedelho para dizer besteiras.
somente um analfabeto jurídico poderia fazer este comentário.
Não concordo com esse modelo no Brasil, ainda que a justiça seja considerada imparcial. Vejam o que aconteceu no julgamento do RE oriundo do RS da inconstitucionalidade do exame da ordem no STF. Esse foi o maior exemplo de erro judicial de toda história do País. Os Ministros violaram a Constituição sem nenhum pudor em prol da OAB. Chega doer na alma ler as fundamentações dos Ministros para manter o exame. Se os grandes operadores do direito de outros Países lerem às justificativas para manter o exame nas mãos da OAB, certamente, ficariam decepcionados com a justiça brasileira. Quantos sonhos foram destruídos por conta de um só tribunal. Com todo respeito que a nossa justiça merece, não dá para confiar cegamente. Um dos maiores erros judiciais que virou livro (irmão naves), foram sucessões de erros, começou pela Polícia, MP e Judiciário. No que se refere a inconstitucionalidade do exame da ordem, o erro foi isolado, exclusivo, da maior Corte do País.
Correção: irmãos Naves e não irmão Naves.
Não concordo com tal tese. Aqui no Brasil os advogados já sofrem com os baixos honorários imagina se extingui-los.
Evandro Antunes
Bacharel em Direito
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Anseio pelo dia em que o Jus Postulandi, possa exercido em todas a áreas do direito. Só para ver a cara dos dirigentes da OAB, que criaram uma lei infra-constitucional que afronta a cf/88, nos direitos e garantias fundamentais, a saber: o direito ao trabalho, por parte do Bacharel em Direito, que a OAB, resolveu com sua lei 8.906/94, dizer que o diploma emitido pelo Estado Brasileiro não vale, a não ser que o Bacharel submeta-se a um Exame aplicado pela OAB, aí sim poderá ser considerado ADVOGADO.
Está certa a UOAB, onde já se viu formar Bacharel em Direito no Brasil e querer se Advogado no Estado Advogados da OAB? Só no Brasil acontece essas coisas, de Bacharel em Direito querer ser advogado sem provar que estudou na Universidade da Ordem Advogados do Brasil.