O MEC X OAB e o descredenciamento de 27 instituições de ensino superior #FimDaReservaDeMercadoDaOAB #CPIdaOAB


Por: Vasco Vasconcelos, Escritor e Jurista

vascovasconcelosUfa! Depois de permanecer por longos anos em estado vegetativo, tomo conhecimento pela mídia que o Ministério da Educação saiu do diagnóstico do estado mórbido e resolveu  descredenciar  27 instituições de ensino superior de baixa qualidade.

Assegura o art. 205 da Constituição Federal – CF,  “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.  Art.  206 CF – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios (…)VII – garantia de padrão de qualidade. Essa mesma  Constituição explicita que em seu artigo 209 que compete ao poder público avaliar o ensino.

Art. 43. da Lei de Diretrizes e Bases – LDB – Lei 9.394/96 “a educação superior tem por finalidade (…) inciso 2 – formar diplomados nas diferentes áreas. De acordo com o  art. 48 da LDB diz que os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.

É sempre bem vinda toda e qualquer medida que venha melhorar a nossa educação rumo a qualificação dos nossos jovens e suas inserções no mercado de trabalho, sem nenhum tipo de estorvo.

Dito isso é inaceitável espertalhões se aproveitarem da fraqueza e omissão dos nossos governantes para faturar alto, em cima de milhares de bacharéis em direito (advogados), devidamente qualificados pelo Estado (MEC), aptos para o exercício da advocacia, desempregados e   jogados ao limbo, pelos mercenários da OAB, que só tem olhos para os bolsos desses operadores do direito.

É bom que e diga que OAB, não tem interesse em melhorar o ensino jurídico. Se tivesse bastaria qualificar os professores inscritos em seus quadros. Recursos financeiros não faltam.  São R$ 72,6 milhões, tosquiados, sem retorno social, sem prestar contas ao Tribunal de Contas da União –TCU,  extorquidos por ano, com altas taxas: enquanto  taxas do ENEM são apenas R$ 35, taxas do  caça-níqueis da OAB, já chegaram a R$ 250, fiz reduzir para R$ 200, mesmo assim é um  assalto ao  bolso, haja vista que as taxas médias dos concursos  de nível superior (NS), giram em torno de R$ 80, taxas do último concurso da OAB/DF, apenas R$ 75,

Se para ser Ministro do Egrégio Supremo Tribunal Federal – STF basta o cidadão ter mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 101 CF)? Se para ocupar vagas nos Tribunais Superiores,  OAB utiliza-se de LISTAS DE APADRINHADOS?  Por quê para ser advogado o bacharel tem que passar por essa cruel humilhação e terrorismo? Onde já se viu o Estado (MEC), outorgar o diploma   e um sindicato, ou conselho de fiscalização da profissão negar o registro?

Creio que o Ministério Público Federal, instituição permanente essencial à função jurisdicional do Estado, o qual de acordo com o art. 127 da Constituição possui missão primordial de defender a ordem jurídica, os direitos sociais e individuais indisponíveis, tendo a natural vocação de defender todos os direitos que abrangem a noção de cidadania, não pode se acovardar e/ou omitir e tem a obrigação, sob o pálio da Constituição Federal entrar em cena para exigir a abolição da escravidão contemporânea da OAB, ou seja o fim do caça-níqueis Exame da OAB, uma chaga social que envergonha o país, haja vista que a privação  do emprego é um ataque frontal aos direitos humanos.  (“Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os excluídos. 

Senhores ministros do Egrégio STF, ainda é tempo  de reconhecer  o erro que desproveu o RE 603.583, do que continuar errando.  Vamos respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, notadamente o art. XXIII -1 – Toda pessoa tem o direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, (…) e à proteção contra o desemprego. 

Segundo especialistas.  “O exame de proficiência gera uma série de cursos preparatórios mercan­tilistas, retira do governo a tarefa de avaliação, não oferece uma avaliação real do aprendizado e cria vícios e divergências entre as avaliações regionais. Pior: também não corrige o problema nem identifica a instituição que falha na formação. Não é da competência da OAB e de nenhum órgão de fiscalização da profissão avaliar ninguém. Art. 209 da Constituição diz que compete ao poder público avaliar o ensino.

OAB vem se aproveitando da fraqueza e inoperância e (ir) responsabilidade do Ministério da Educação – MEC,  enfim do Governo Brasileiro, para usurpar papel do Estado (MEC), ao impor sua terrível máquina de arrecadação o seu caça-níqueis Exame de Ordem, verdadeiro  mecanismo de exclusão social.

Nada contra a fiscalização e melhoria dos cursos superiores. Qualidade de ensino se alcança com a melhoria das Universidades, suas instalações, equipamentos, laboratórios, bibliotecas, capacitação e valorização dos seus professores e não com um exame medíocre, para manter reserva pútrida de mercado, feito para reprovação em massa (parque das enganações), quanto maior reprovação maior o faturamento. Vende-se dificuldades para colher facilidades.

Por que sou totalmente contra a máquina de arrecadação, o caça-níqueis Exame da OAB?   A OAB não tem poder de regulamentar leis;  não tem poder de legislar sobre condições para o exercício das profissões.

O art. 84 da Constituição diz: Compete privativamente ao Presidente da República (…)  IV –sancionar, promulgar  fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. Art. 22 da Constituição diz: Compete privativamente a União legislar sobre (EC nº19/98) (…) XVI -organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

Presidenta Dilma Rousseff, a  Lei nº 10.861, de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o Sinaes, não  possui nenhum dispositivo permitindo a interferência das corporações no processo avaliativo, este da competência exclusiva do MEC para as IES que integram o sistema federal de ensino.

Assegura o art. 5º inciso XIII, da Constituição: “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. E o que diz a lei sobre qualificações profissionais? A resposta censurada pela mídia irrespon$ável  está no art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB (Das regras deontológicas fundamentais), que diz: “Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado, conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.

OAB tem que se limitar a fiscalizar os seus inscritos e puni-los exemplarmente, fato que não está acontecendo. Ora, se todas as faculdades de direito são devidamente autorizadas e reconhecidas pelo Ministério da Educação, com o aval da OAB, conforme dispõe a Lei nº 8.906/94 -Estatuto da Advocacia e da OAB -, em seu art. 54, inciso XV, conferiu à Ordem dos Advogados do Brasil a competência de “colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos apresentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento desses cursos”. Se quase todos os professores são advogados, juristas devidamente inscritos nos quadros da OAB, ela também tem sua parcela de (ir) responsabilidade pela má qualidade dos cursos de direito.

O que deve ser feito é exame periódico durante o curso, efetuando as correções necessárias na grade curricular e não esperar o aluno se formar fazendo malabarismo, pagando altas mensalidades, sacrificando sua vida e vida dos seus familiares, enfim investindo tempo e dinheiro, para depois dizerem que ele não está capacitado para exercer a advocacia.

O fato da existência no país de 1240 cursos de direitos, falta de fiscalização do MEC e a extensão territorial não dá direito a OAB e nenhum órgão de fiscalização da profissão tomar o lugar do Estado (MEC).

Até quando o Ministério da Educação, o Ministério Público do Trabalho e o Congresso Nacional e a Presidente  Dilma Rousseff, ficarão à reboque da OAB? Qual o medo do Ministro da Educação, assumir o verdadeiro papel de sua pasta?  Que doravante o MEC, reassuma suas rédeas constitucionais, pois não é da alçada de nenhum conselho de fiscalização da profissão avaliar ninguém.

“A hierarquia de valores, o sentido profundo do próprio trabalho exigem que o capital esteja em função do trabalho e não o trabalho em função do capital” (João Paulo II, “Laborem Exercens”);

OAB e FGV além de usurparem papel do Estado (MEC) ainda se negam a corrigir com seriedade as provas da segunda fase do X caça-níqueis Exame da OAB. Uma excrescência tão grande que de acordo com o Blog Bocão News, levou o ex- Presidente da OAB/BA, Saul Quadros Filho em seu Facebook, a fazer duras críticas à empresa que organiza atualmente o exame da OAB. De acordo com Saul Quadros Filho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) comete tantos erros na confecção da prova que é preciso urgentemente cobrar da instituição o mínimo de competência.(…)  Portanto, o dever do Conselho Federal é cuidar da qualidade das provas ou então aposentar o exame. (…) “No atual momento o Conselho Federal tem que ser solidário e não o algoz dos que “foram reprovados” pela FGV quando, na verdade, se tem alguém que merece ser reprovada é, induvidosamente, a própria Fundação Getúlio Vargas”, endureceu Quadros”..

Destarte temos que extirpar esse câncer Exame da OAB. Temos que abolir a escravidão contemporânea da OAB. Presidenta Dilma, Exame da OAB é excludente, abusivo discriminatório, enfim inconstitucional.

Prova disso, depois do desabafo do Desembargador Lécio Resende então Presidente do TJDFT, Exame da OAB, ‘É uma exigência descabida. Restringe o Direito de livre exercício que o título universitário habilita”. O Desembargador Sylvio Capanema Ex- Vice -Presidente do TJRJ, afirmou num jornal carioca, “As provas da OAB estão num nível de dificuldade absolutamente igual às da defensoria do Ministério Público e, se bobear, da Magistratura”, “Posso dizer com absoluta sinceridade que eu, hoje, não passaria no Exame de Ordem”.

Dias depois ou seja, dia 13.06.2011 OAB por maioria dos seus pares, aprovou o Provimento n° 144/2011, dispensando do Exame de Ordem os bacharéis em direito oriundos da Magistratura e do Ministério Público. Pelo Provimento nº 129 de 8.12.2008, isentou desse exame os Bacharéis em Direito oriundos de Portugal, e com essas tremendas aberrações e discriminações ainda têm a petulância de afirmarem no horário nobre da tevê que esse tipo de excrescência é constitucional?  Ah nobre jurista Vasco Vasconcelos, nossas leis são como as serpentes: só picam os pés descalços.

A Constituição lusitana, no art. 13, consagra o princípio da igualdade nos seguintes termos: “todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser, privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão da ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação econômica ou condição social”.

OAB, mire-se no exemplo do CIEE. Enquanto o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, com meio século de atividade, se orgulha dos números que coleciona, ou seja 13 milhões de jovens encaminhados para o mercado de trabalho, dando-lhes cidadania, gerando emprego e renda, a retrógrada OAB, na contramão da história, comemora o inverso com o seu caça-níqueis Exame da OAB, calibrado estatisticamente para reprovação em massa, corroborando para o aumento do caldo da miséria, triturando sonhos, diplomas, de jovens e idosos,  gerando fome, desemprego,  depressão, síndrome do pânico e outras comorbidades diagnósticas, uma chaga social que envergonha o país, causando prejuízos incomensuráveis ao país com esse contingentes de Bacharéis em Direito (Advogados), desempregados.

Como é sabido, a Constituição Federal prevê expressamente a responsabilidade do Estado perante todos os cidadãos, garantindo-lhes direitos e deveres fundamentais, abrangendo também a população que ingressa no sistema penitenciário.

Se os advogados presos e outros meliantes  envolvidos  no Mensalão,  têm o direito social ao trabalho (art. 6º da Constituição Federal). Se até o condenado pela justiça (preso por crime hediondo)  é  assegurado o direito ao trabalho, tem direito, a reinserção social e profissional a inserção no mercado de trabalho, amparado pela Constituição Federal, no Código Penal e na Lei de Execução Penal (LEP), “que garantem ao preso o direito de trabalhar” por força dos artigos 6º da Constituição Federal; 34, parágrafo 3º, do Código Penal e 36 da LEP, o condenado por crime hediondo pode exercer atividade laboral externa, não havendo qualquer incompatibilidade desses dispositivos com o artigo 2º, parágrafo 1º, da Lei nº 8.072, de 1990, por quê  os condenados ao desemprego  pela  OAB não tem esse direito? 

Por quê  os R$ 72,6 milhões de reais tungados dos bolsos desses pobres bacharéis em direito (advogados) negativados no Fies, SPC/Serasa, desempregados não são revertidos no reforço das qualificações dos bacharéis, ao invés de patrocinar jantar, café da manhã para deputados irresponsáveis, descompromissados com a realidade nacional, a exemplo do jantar patrocinado pela OAB no dia 11/06/2013 para 18 senadores e trinta e seis figuras pálidas e peçonhentas da Câmara dos Deputados?

O fim do Exame de Ordem significa: mais emprego, mais renda, mais cidadania e acima de tudo maior respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Por quê só o curso de Direito tem esse exame? Qual o motivo de médicos, engenheiros, e outras profissões, não serem submetidos a tal “v”exame? E vejam que eles trabalham com vidas humanas que em caso de erro (morte) não se Emenda a inicial como advogado. Advogado português pode atuar no Brasil sem tal exame, sem ter conhecimento da nossa legislação. Por quê? Parem de querer defender essa “excrescência” e “Extirpe” essa ultima ditadura no Brasil.

Respeitem Senhores os gritos nas ruas, dos Movimentos Sociais. È lamentável que os nossos governantes não aceitam conversar com movimentos pacíficos. A voz do povo é a voz de Deus. Pesquisa realizada pela Agência Senado: Fim do famigerado Exame da OAB conta com apoio de 94,32 % dos internautas. O Congresso Nacional e a Presidenta Dilma Rousseff, não podem serem subservientes aos mercenários da OAB. Têm que respeitar as vozes roucas dos Movimentos Sociais, rumo a abolir urgente a escravidão contemporânea da OAB, aprovando o PL nº 2154/2011 do nobre Deputado Federal Eduardo Cunha- Líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A privação do emprego é um ataque frontal aos Direitos Humanos.  (“Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os excluídos.

Vasco Vasconcelos

Escritor e Jurista

Brasília-DF

E-mail:  vasco.vasconcelos@brturbo.com.br

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13 respostas para O MEC X OAB e o descredenciamento de 27 instituições de ensino superior #FimDaReservaDeMercadoDaOAB #CPIdaOAB

  1. Amigo Vasco , temos que contabilizar outra fortuna arrecadada pela OAB que talvez passamos despercebidos se não me engano. Veja, todo aluno cursando o 7 semestre podem adquirir a carteira de estagiário e com isso paga a anuidade da mesma.Isso é uma receita gigantesca para os cofres da OAB.Gostaria que fizesse um estudo mais detalhado e saber quanto a ordem recebem por ano por esse dispositivo de receita somados com os já divulgados 80 milhões ano as custas dos Bacharéis. Abraços ,
    Antonio.

  2. PAULINO JF disse:

    NÃO QUERENDO POLEMIZAR QUALQUER QUE SEJA O TEOR DOS COMENTÁRIOS. INFELIZMENTE ALGUNS COMENTÁRIOS SÃO DE UMA FALTA DE ENTENDIMENTO DO QUE SE ENSINA EM UM CURSO DE DIREITO. NÃO SABE O QUE SIGNIFICA “DIREITO ADQUIRIDO”, TRAVEIS DE UM DIPLOMA RECONHECIDO PELO MEC E O DIREITO DE UMA ENTIDADE PRIVADA. O QUE É A OAB, AFINAL DE CONTAS? ELA TEM NATUREZA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, OU DE DIREITO PÚBLICO? AFINAL PORQUE A ISENÇÃO DE IMPOSTOS? JÁ QUE A OAB E A MANTENEDORA DA ESCOLA SUPERIOR DA ADVOCACIA, QUE FORMA PROFESSORES PARA FACULDADES ETC. NÃO DEVERIA OCUPAR O SEU LUGAR E NÃO FAZER DE CONTA QUE É UM ÓRGÃO PUBLICO USURPANDO O PAPEL DO MEC. SOMENTE UM ENTENDIMENTO DETURPADO COMO ESSE SÓ PODE TER SAÍDO DE UM DOS FILHOTES NÃO DA OAB, MAS SIM DE SEUS DIRIGENTES. QUEM MANTÉM CURSOS SEM SER FEDERAL NÃO PODE MANIPULAR O INGRESSO DE PROFISSIONAIS FORMADOS E IMPEDIR O SEU DIREITO AO TRABALHO, A C F RECONHECE EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL A GRADUAÇÃO DE QUALQUER PESSOA EM TODOS AS ÁREAS. VISTA QUE, SE REALMENTE AS FACULDADES E UNIVERSIDADES TIVESSEM ESSES PROFISSIONAIS DA MAIS ALTA CATEGORIA QUE DEVEM SER, AS FALCATRUAS DE VENDAS DE REGISTRO E FAVORECIMENTO ETC, VENTILA AOS SETE VENTOS POR TODO BRASIL. NÃO SERIA NECESSÁRIO, O FECHAMENTO DE FACULDADES TAMBÉM NÃO. NÃO FAÇO CRITICA SÓ GOSTARIA DE ENTENDER. PARAS CRITICAR UM ESCRITOR JURISTA COMO O DIGNÍSSIMO DR.VASCO VASCONCELOS. PERDOA-ME, SABE NADA INOCENTE!
    AFINAL, A OAB SUA NATUREZA JURÍDICA É DIREITO PRIVADO OU DE DIREITO PUBLICO? ESSA DIFERENÇA SE APRENDE NA FACULDADE. AFINAL ELA E MANTENEDORA DA ESA, PORQUÊ A OAB É ISENTA DE TRIBUTAÇÃO? PORQUÊ ELA APLICA MILHÕES E OS CURSOS DE DIREITO QUE ELA RECONHECE TEM BAIXA QUALIDADE COMO ELA DIZ . PERGUNTA QUE NÃO SE PODE CALAR! QUEM É A OAB?

  3. José disse:

    Realmente só no Brasil que isso acontece, se fosse em outro País a OAB seria colocada no seu devido lugar, ou seja cuidar dos seus inscritos, que nem isso ela faz. A maioria das acusações não estão esclarecidas, como por exemplos: As bombos colocadas entre o 4° e 5° andares no prédio do Rio? ou foi simulação? A carteira da OAB para esposa de um politica quadrilheiro, que recebeu antes de concluir o curso de direito , isto tudo falta esclarecer para sociedade.

  4. José disse:

    Quem gosta de ler besteiras , lê o texto deste defensor da OAB. Eu nunca vi tanta bobagem num lugar só. Educação não é o forte deste cidadão. Ele alega que quem passa no exame, são qualificados, eles são tão qualificados que muitos deles estão presos juntos com os clientes, ex: Mensaleiros. outro ex: Defensor bêbado discute com Ministro no STF, e por aí a fora. Em segundo lugar o Sr. não tem o direito de ofender os bacharéis, que são vítima destes mafiosos que constantemente são acusados de vender gabaritos e manipular os exames. Se muitos destes defensores e estelionatários tivesse a moral que tem o senhor Vasco Vasconcelos, à justiça seria diferente. Estou fazendo tal afirmação, porque no meu Estado RS. muitos advogados estão foragidos com o dinheiro dos clientes.

  5. Tiago Leme Meneghin disse:

    Absolutamente ridículo esse texto escrito – ou melhor, defecado – por este sujeito que se diz “escritor e jurista”. Só no Brasil que um sujeito desses é tido como “escritor e jurista”, pois se fosse na Alemanha ou na Áustria, esse sujeito seria tão ridicularizado e humilhado, que jamais ousaria escrever tamanha idiotice, bem como jamais se autointitularia “escritor e jurista”, duas coisas que, por óbvio, ele não é – e, ao que tudo indica, jamais será. Há intelectuais e pseudo-intelectuais. Esse sujeito, seguramente, integra a segunda categoria. E só no Brasil que se vê gente – como se depreende dos comentários abaixo – elogiando um texto desses, desarticulado, nitidamente tendencioso e enganador.
    Primeiramente, o bobinho salienta que “É bom que e diga que OAB, não tem interesse em melhorar o ensino jurídico”. Afirmação ridícula e que não se sustenta. Será que o “escritor e jurista” nunca ouviu falar na ESA (Escola Superior de Advocacia) fundada e mantida pela OAB? A ESA tem exatamente o objetivo de aperfeiçoar profissionais, tanto para o exercício da advocacia quanto para a atividade consistente em lecionar. O objetivo da ESA é, evidentemente, aperfeiçoar os profissionais, quer melhorando a atividade profissional, quer melhorando o ENSINO JURÍDICO do país, uma vez que muitos dos alunos da ESA tornam-se professores em faculdades/instituições de ensino superior. A ESA (repita-se, mantida pela OAB) oferece cursos de pós-graduação, extensão, atualização e até mestrado. Portanto, é óbvio que a OAB tem, sim, interesse em MELHORAR O ENSINO JURÍDICO DO PAÍS. Só hipócritas afirmam o contrário.
    Em segundo lugar, alega o burraldo que “São R$ 72,6 milhões, tosquiados, sem retorno social”. Mentira. Todo esse dinheiro é investido em amplo retorno social aos ADVOGADOS (claro, aprovados no exame de ordem), que podem desfrutar de colônias de férias a preços mais acessíveis, comprar material jurídico (livros, CDs etc) a preços mais acessíveis, desfrutar de planos de saúde e planos odontológicos a preços bem mais acessíveis, assistir palestras e participar de eventos culturais gratuitos, além de terem suas prerrogativas profissionais defendidas pela OAB. Quem pensa que tudo isso é pouco, é, no mínimo, trouxa. É claro que há retorno social. Mas o retorno social é para os advogados APROVADOS NO EXAME DE ORDEM, não para bachareis, que não são advogados, não são inscritos nos quadros da OAB e, portanto, não são representados pela OAB, não podendo, consequentemente, desfrutar desse retorno social que, repita-se: é exclusivo dos advogados, isto é, dos aprovados no exame de ordem, dentre os quais o tal “escritor e jurista” não se inclui.
    Em terceiro lugar, o jurista de araque diz que o exame da OAB faz surgir uma série de cursos preparatórios mercantilistas, como se isso fosse algo péssimo. Fala, nitidamente, num tom negativo, como se o surgimento de cursinhos preparatórios fosse algo ruim. Muito pelo contrário, o surgimento de complexos jurídicos qualificados, como LFG, Damásio etc, é uma bênção aos operadores do direito, que passam a ter a oportunidade de estudar em casa para concursos públicos, fazer pós-graduação em casa etc. Os cursinhos preparatórios deixam o operador de direito numa zona de conforto, pois fornecem orientação específica sobre como e o que estudar para concursos, permitem ao operador do direito assistir às aulas sem sair de casa (pós-graduação online, por exemplo), e ainda geram EMPREGO e RENDA. Esses complexos jurídicos (LFG, Damásio etc) só trazem benefícios aos operadores do direito e à população em geral. Aos operadores, porque permite a eles estudar sem sair de casa, recebendo orientação de professores de primeiro quilate como EDUARDO SABBAG, NESTOR TÁVORA, ALEXANDRE MAZZA etc. À população, eis que geram emprego e renda. Quantas pessoas não são empregadas por estes cursinhos? Eles geram renda? Mas é claro que geram! Se esses cursinhos fossem extintos, milhares de pessoas ficariam desempregadas da noite para o dia e o jurista de lorota parece não saber disso.
    O burrinho, ainda afirma: “Por que sou totalmente contra a máquina de arrecadação, o caça-níqueis Exame da OAB? A OAB não tem poder de regulamentar leis; não tem poder de legislar sobre condições para o exercício das profissões”. Não, jurista de araque, você não me engana. O imaginado jurista, ou melhor, “jurista”, é contra o exame de ordem por uma única e simples razão: PORQUE ELE É INCAPAZ DE LOGRAR ÊXITO NO EXAME. Só por isso. Você é totalmente contra o exame porque você não passa nele. E nem vai passar. Se o “escritor e jurista” tivesse passado no exame, ele com certeza seria a favor. Mas como não passa… se diz contra o exame de ordem, que no fundo, ele sabe que é necessário. Mais ainda, no fundo, o juristinha sabe que o EXAME DA OAB JAMAIS VAI CAIR. Se ele acredita que o exame de ordem algum dia vai cair, ele não é jurista: é um iludido. Esse sujeito sempre vai ser contra o exame, pois nunca vai passar no mesmo. Coitado. Digno de pena.
    Burraldo que é, ainda escreve que “O fim do Exame de Ordem significa: mais emprego, mais renda, mais cidadania e acima de tudo maior respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos”. Mais uma vez, o jurista de araque mente. Na verdade, o fim do exame da OAB significa uma MULTIDÃO DE ANALFABETOS INGRESSANDO NO MERCADO DE TRABALHO. Com todo respeito: analfabetos podem trabalhar como lixeiros, varredores de rua, cortadores de cana, plantadores de batata, gogoboys etc. Mas analfabetos não podem trabalhar como ADVOGADOS. O advogado não pode ser um semi-analfabeto. O advogado precisa ter um mínimo de conhecimento jurídico, um mínimo de conteúdo intelectual. São profissões diferentes, que exigem requisitos distintos. O fim do exame de ordem, significa o fim da advocacia. Significa a desmoralização de nossa nobre classe. O exame da OAB é necessário para a manutenção da nobreza da profissão, para impedir incompetentes de ingressarem na advocacia e para proteger os interesses do cidadão. O cidadão quer ser representado por alguém que seja competente, e não por um sabichão metido a intelectual.
    O maluco ainda fala em “escravidão contemporânea”. Mas que palhaçada é essa? Já não bastasse a palhaçada de se autointitular “escritor e jurista”, ainda vem falar em escravidão contemporânea? Qual é a sua rapaz? Por acaso você sabe o que é um regime escravocrata? Num regime escravocrata, pessoas são obrigadas a trabalhar mais de dez horas por dia, sim, são OBRIGADAS. Que eu saiba, nenhum burraldo da OBB (ORDEM DOS BACHAREIS BURROS) ou do MNBD (MOVIMENTO NACIONAL DE BACHAREIS DESAVERGONHADOS) é forçado a trabalhar. A OAB apenas não os deseja em seus quadros. Nada impede que vocês façam outro curso e sejam felizes. Não há que se falar em escravidão. A OAB não ameaça dar chibatadas em ninguém; não acorrenta ninguém; não obriga nem força ninguém a trabalhar; a OAB apenas não os deseja em seus quadros. O exame da OAB serve para separar os diamantes dos cacos de vidro. O exame de ordem separa, sim, o trigo do joio. Não se pode permitir que o que não presta se misture ao que presta. O mundo é composto de intelectuais e de burraldos, ora. Intelectuais tornam-se filósofos, sociólogos, historiadores, advogados (APROVADOS NO EXAME DE ORDEM, É CLARO) e aqueles que não gostam de estudar, bem como os burraldos, aprendem a fazer serviços braçais, ora. Por que vocês, que não passam na OAB, não pegam um trabalho como pedreiro, cortador de cana ou gogoboy? Como pedreiros, cortadores de canas ou gogoboys, vocês pelo menos ganhariam seu próprio dinheiro, tornar-se-iam independentes e sairiam da miséria e da fome. Sou a favor do exame da OAB, porque o exame separa os qualificados dos desqualificados; o exame de ordem é fundamental e JAMAIS, JAMAIS IRÁ CAIR. Quem acredita que o exame de ordem vai cair, não passa de um ILUDIDO, que acredita em contos de fada. Ou seja, é um trouxa. E fica um recado: desistam dessa ideia de derrubar o exame. Vocês nunca vão ganhar essa guerra. Não é à toa que aqui em SP, muitos advogados chamam a OBB de ORDEM DOS BACHAREIS BURROS e o MNBD de MOVIMENTO NACIONAL DE BACHAREIS DESAVERGONHADOS. Vocês são uns iludidos. O EXAME DE ORDEM JAMAIS IRÁ CAIR.

  6. MÁRCIO MOURA disse:

    Só no Brasil Associações, Sindicatos, Movimentos, “Ordem”, Organizações e outras denominações, se sobrepujam a Constituição vigente. Para que isso NÃO se perpetue, é imperioso que aja UNIÃO de todos no tocante AGIR. Para que NÃO se mantenha esse “Atentatório” exame, tenho pedido aos senhores, para que enviem e-mails a parlamentares (mesmo com descrença), pois o MNBD – Movimento Nacional dos Bachareis em Direito na pessoa do colega Reynaldo Arantes, tem buscado apoio na câmara dos deputados e tem conseguido a duras penas, basta verificar na pagina do MNBD. Façamos a nossa parte, além desses parlamentares agradecer, temos que buscar apoio dos parlamentares do nosso Estado de origem, na busca de apoiar o PL que visa acabar com essa “famigerada” taxa, e acabando com a taxa acabaremos com o vexatório exame. Com certeza se todos se MOBILIZAREM, alcançaremos o nosso objetivo, Se observarem a enquete da câmara reflete bem o que eu estou a afirmar. São mais de 100 cem mil reprovados, a enquete conta com pouco mais de 36.000 Trinta e seis mil votantes. Por onde anda os 64.000 Sessenta e quatro mil restantes que NÃO votam??? Abs. a todos.

  7. CRISTINA disse:

    Dez anos com um diploma na gaveta,desempregada,geladeira vazia ,pobreza .

  8. Valéria. disse:

    Vasco seu artigo muito bem colocado, como sempre.

  9. Charles disse:

    alguém poderia informar quando foi que estes movimentos contra o exame de ordem teve exito em alguma coisa, pois até onde sei nunca houve uma batalha ganha por estes movimentos, por isto acho que teremos que nos juntar a esta bacia de laranjas podres e passar no exame de ordem, enquanto as 27 instituições descredenciadas estas não farão diferença pois ainda restarão mais de 1000 para continuar alimentando a OAB

  10. sandra disse:

    está mais do claro e óbvio para todas as autoridades do Brasil, a safadeza da OAB e seus envolvidos,visto que esse exame não classifica e nem demonstra sabedoria jurídica a mais pra ninguém, o que existe é muita gente envolvida nessa parafernália toda, é povo de cursinho, é deputado federal é senadores e sei lá mais quem, que estão levando vantagem com o sacrifício alheio, cinco anos cursando uma faculdade, sofre com as pesquisas para monografia, a apresentação não é fácil, existe uma banca para sabatinar o aluno, o dinheiro gasto para pagar a faculdade, regra geral sacrifica outras coisas para pagar a mesma, e tudo o mais o que se sofre e que se gasta para conquistar um diploma de uma faculdade com duração de cinco anos; cola grau, recebe o Diploma, o MEC autoriza e diz que a pessoa está apta a exercer a profissão, e depois se omite, entra debaixo da mesa e deixa um sindicato bloquear esse direito arduamente conquistado, é o fim da picada, já dei essa ideia, acho que funciona, será que não? fazer uma ADIn e todos os bacharéis do Brasil assinarem, são mais de quatro milhões não são! com tudo isso de assinatura, não funcionará? todos assinam a petição, se a Avaaz faz isso e funciona, porque a ADIn não vai funcionar para os Bacharéis /Advogados,pense nisso. já que não temos Presidente neste País, STF é conivente, agimos pela força da massa, quando a boiada estoura, ninguém segura

  11. É COM A MINHA ALMA LAVADA DE DÚVIDAS, QUE NÃO POSSO ACREDITAR QUE FIQUEMOS A MERCÊ DO TAL EXAME. VAMOS TODOS À LUTA, ELA REPRESENTA A NOSSA VERDADEIRA TRINCHEIRA DOS QUE NECESSITAM TER SEUS TÍTULOS RECONHECIDOS E APTOS AO DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES JURISDICIONAL…

  12. PAULINO JF disse:

    NÃO QUERENDO SER PESSIMISTA E SENDO. SÓ VENDO PARA CRER, QUE A O MEC/OAB. VAI FAZER JUSTIÇA DE TIRAR OS BACHARÉIS DA DESGRAÇA QUE SE ENCONTRA POR CONTA DA OMISSÃO DE TODOS ENVOLVIDOS NESSE DESCALABRO QUE É O EXAME DA ORDEM. FISCALIZANDO REALMENTE A INSTITUIÇÕES DE ENSINO E NÃO COLOCANDO O FARDO DO PAGAMENTO DAS INSTITUIÇÕES DE MÁ QUALIDADE NAS COSTA DOS BACHARÉIS EM DIREITO, VISTA QUE, ELES QUEM APROVAM AS INSTITUIÇÕES E A RESPONSABILIDADE E DELES QUE TEM ESSE PODER, PRINCIPALMENTE O MEC. RESPEITANDO OS DITAMES LEGAIS DA CF. E CADA MACACO NO SEU GALHO. DIFÍCIL ACREDITAR QUE A OAB UM DIA VAI LARGAR O OSSO. NÃO PODEMOS ESQUECER QUE SÃO MILHÕES QUE ESTARÁ EM JOGO. SERÁ QUE O MEC VAI TER INTEGRIDADE OU MELHOR ENCARAR A PODEROSA OAB? NÃO PODEMOS ESQUECER-NOS DE COBRAR INSISTENTEMENTE UMA POSIÇÃO DE TODOS ENVOLVIDOS NESTE FIASCO QUE É O EXAME DA ORDEM. MEC/ OAB RESPONSÁVEIS PELA DESGRAÇA DE MILHARES DE BACHARÉIS EM DIREITO.

  13. Tenho grande satisfação em ter acesso a texto que mostra a realidade e desmascara os mafiosos, os omissos, e todos os apoiadores da atual situação em que se encontram os bacharéis em direito do Brasil.

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