Thays, 18, passa na OAB: o rei está nu! Fracassamos! #FIMEXAMEOAB #examedeordemINCONSTITUCIONAL #CPIdaOAB


SENSO INCOMUM

Por Lenio Luiz Streck

Caricatura Lenio Streck [Spacca]As redes sociais pululam. Thays, 18 anos, estudante do segundo período de direito em Rondônia, passou no exame da OAB. Poderia, pois, ser advogada sem ter concluído o curso. Ela não trabalha como estagiária, não tem família “jurídica”. O mais próximo que ela está do direito é uma tia que trabalha na Justiça e um primo causídico. Não estudou processo, não estudou filosofia, não estudou processo civil, processo penal, direito penal… Mas passou.

Ela estudou para a prova durante três meses, segundo disse na entrevista (ler aqui).  Sua “metodologia”: leu as questões das provas anteriores, leu o Estatuto da OAB e o Código de Ética, porque “sabia que para acertar todas as questões de Deontologia Jurídica era essencial”. Diz mais: “A primeira fase se resumiu em fazer vários exercícios, mesmo aprendendo sobre aquele conteúdo com o gabarito das questões. Já para a 2ª fase estudei um livro de Constitucional para concursos pois a linguagem era mais direta e rápida, tendo que adotar tal doutrina por ter pouco tempo para muito conteúdo. Li também um livro com as peças prático-profissionais resolvidas, já que eu não conhecia e nem sabia como era uma peça. A partir daí passei a resolver todas as provas em casa para não errar no dia.”

Bom, as matérias que ela teve contato na faculdade foram Deontologia Jurídica, Direito Constitucional e Direitos Humanos. O restante, ela “aprendeu” lendo os manuais representados pela literatura que se usa por aí.  Na segunda fase ela escolheu Constitucional. Pronto. Passou. Tirou 4,4 de 5,0. O segredo dela, segundo suas palavras: “usou material de ótima qualidade”.

Fim do ato. Fecham-se as cortinas. Vou para o meu bunker.

Os concursos e os quiz shows
Tenho denunciado o fracasso do modelo de concursos públicos e prova da OAB de há muito. Ao mesmo tempo em que Thays passa depois de ter cursado apenas uma pequena parte do curso de direito, mais de 50% chumbam nesse exame. Os concursos públicos aferem apenas informações. Decorebas. Thays — e não quero tirar o mérito dela (meus sinceros parabéns para ela) — é o exemplo de que basta treinar. Não é necessário estudar no sentido de refletir. É necessário tão-somente fazer um bom adestramento.

Vamos todos para Estocolmo. O Nobel é nosso. Comunidade jurídica de terrae brasilis: por favor, vamos levar o direito a sério. Imaginemos na medicina um aluno de segundo período passar no “Exame de Ordem” deles (falo nas circunstâncias do caso retratado — não é impossível que algum Einstein passe; o que impressiona é o depoimento de Thays; ela foi aprovada sem ter cursado disciplinas, sem ter contato qualquer com a matéria, a não ser por via derivadíssima!). Quem se trataria com médicos brasileiros? Teríamos que fugir para outro lugar. E quem quer ser “tratado” pelos nossos “juristas”?

Bom, basta ver a qualidade dos livros didáticos e parte considerável da “doutrina” utilizada nas decisões e pareceres por aí. Invenção de princípios, ponderações que não passam de invencionices, reproduções de autores dos quais foram lidos resumos no Google… Nem mesmo a dogmática jurídica é levada a sério. Aliás, que dogmática jurídica temos, se, com apenas um semestre (ou dois) de Constitucional, a candidata já gabaritou o Exame da OAB? Hein?

E vejamos as salas de aula, as bancadas dos Fóruns e das meses do Tribunais. Direitos resumidos (e resumidinhos), simplinhos, mastigados (e mastigadinhos), direito Prêt-à-Porter (que não é doutrina francesa — vá que algum néscio pense que seja)… Insisto: parte (atenção, para não dar briga, eu disse parte) do material didático utilizado nas salas de aula e nos cursinhos de preparação deveria ter uma tarja com a advertência “o uso constante desse material fará mal a sua saúde epistêmica”. Na quarta capa, a foto de um “candidato” com cara “esquisita” (para ser eufemista) e a inscrição “usei e fiquei assim!”. Vejam a capa e a contracapa dos “livros mais utilizados”, vistos alegoricamente:

Meme

Terrabrasiliensis de todos os matizes e lugares: levamos “tão a sério” o Direito que basta estar cursando duas ou três disciplinas para “passar” pelo filtro profissional… O que fizemos com o Direito? É ele uma racionalidade tão meramente instrumental que é possível apreendê-lo mediante decorebas e formulinhas escritas em dois ou três “mastigadinhos”, resumos e resuminhos?

Este é o “estado da arte”. A grande “sacada” dos concursos nos últimos tempos foi a LINDB, uma “leizinha” de quinta categoria que serve só para a elaboração de questões em provas e outros quetais. E quando veio a Resolução 75 exigindo “Humanismo” nas provas, surgiu darwinianamente uma literatura de terceira divisão para demonstrar que efetivamente não é possível levar alguma a sério neste país. Basta ver o que os livros sobre humanismo fizeram com Rawls, Aristóteles, positivismo, hermenêutica, Kant, etc. Neste ConJur já escrevi várias colunas sobre isso.

De nada adianta: vamos estocar comida!
Thays é um marco simbólico. Thays denunciou o sistema. Viva a Thays (e falo seriamente isso). Sem querer, ela demonstrou a nudez do rei e da realeza terrabrasiliana. Fundamentalmente denunciou o fracasso de um “modelo” ou de um “sistema”. Mas, pergunto: Será que isso servirá para alguma coisa? Servirá de advertência? Ou a notícia será escondida por outra notícia e pelo próximo escândalo no ensino jurídico e nos concursos?

A banalização faz com que tenhamos perdido a nossa capacidade crítica. Talvez devêssemos inventar um aparelho para colocar nas redes sociais, que apitasse de semana em semana, chamando a atenção para a notícia que vai desaparecendo, coberta por outras camadas de notícias. Poderíamos chamar a esse aparelho de “micômetro”, isto é, um mecanismo para denunciar o “mico” pago na(s) semana(s) anteriores. Talvez com isso não esquecêssemos a decisão do juiz que julgou deserto o recurso cujo prazo caiu em um domingo, a decisão que indeferiu a inicial por ter páginas “demais”, a tentativa de grampos “alrededor” do Palácio do Planalto, o professor que acabou com Aristóteles e com Gadamér (sic), o livro que “ensina” que quando a CF fala em armas da República, não está se referindo às armas de fogo… Talvez por isso ninguém se impressione quando um desembargador decide uma causa usando o Google Maps na hora da decisão, para dizer que o juiz se equivocou na prova… Ou quando doutrinadores confundem “citações de autores de filosofia” com o uso de paradigmas filosóficos… Ou quando a “grande sacada” é dizer que “o juiz boca da lei morreu”…e que agora a saída é a ponderação. Ou que “tudo é relativo”… O alarme poderia funcionar, pois não?

Afinal, por que os leitores acham que essas coisas acontecem no cotidiano das práticas judiciárias (e da doutrina que não mais doutrina)? Por quê? Porque Thays pode passar na prova de Ordem sem ter estudado direito o Direito. Porque para passar na prova de juiz federal ou Ministério Público Federal tem que decorar a legislação e responder pegadinhas sobre dispositivos da Constituição ou responder questões sobre extradição que só o examinador conhece. Ou responder a questões sobre Caio e Tício ou sobre a ladra Jane…

Formou-se uma imensa indústria em torno do “Direito” que parece estar sucateada, em crise, como a indústria de automóveis. As “montadoras” do direito estão em crise. E as ruas estão cheinhas de automóveis. Mas o governo agora vai financiar em 60 meses. Claro. Vai melhorar. Se me entendem a analogia, é claro!

Vale a pena “descascar os fenômenos”?
Nestes tempos de pós-modernidade, de fragilização de sentidos, de “grau zero de significação”, de instantaneidades, de “memes” e bizarrias, fico pensando, parafraseando Caetano: quem lê tanta notícia? E quem se importa com isso tudo? Na sociedade do espetáculo, vivemos a ascensão da insignificância, do mínimo, dos 140 caracteres. Não há mais segredos. E quando se tenta fazer desleituras (a la Harold Bloom), retirando as camadas de sentidos coagulados do senso comum teórico, no mesmo dia ou no dia seguinte novas camadas se superpõem, escondendo aquilo que foi desvelado. Vale a pena agir como Sísifo e rolar a pedra até o alto e ser jogado inexoravelmente para o início do tormento? Cartas para a Coluna.

Algum néscio aparece(rá) e dirá: lá vem esse chato criticando de novo os concursos, o ensino, a dogmática, as decisões, etc (e blá, blá, blá). Pois é. Talvez a nescio-cracia vença esse Armagedom epistêmico. Talvez já tenha vencido. Nós é que não nos damos conta. Burros que somos. Como dizia Eraclio Zepeda, ás águas da enchente desceram e cobriram a tudo e a todos… Nós é que não nos apercebemos que de há muito começara a chover no alto da serra!

As coisas por aqui em terrae brasilis são difíceis. Temos que matar dois leões por dia. E não fazer atalhos ao estilo Jeca Tatu, personagem de Monteiro Lobato, com o qual demonstrava o atraso nacional (sua filosofia era de que era melhor sentar em um banquinho de três pernas; para que quatro, se com três equilibrava melhor?) e por que plantar se as formigas comerão tudo… Somos incríveis: assinamos sete cartas de intenção com o FMI na década de 80 (a década perdida). Segundo um dos negociadores, cuja revelação foi feita para Elio Gaspari, “assinamos a primeira por engano, a segunda por distração. A terceira porque somos mentirosos, mas você não acha que, a partir daí, ou mesmo antes, estava tudo combinado?” Então: não parece que, nessa algaravia de concursos, ensino, literatura meia-boca, não ocorreram enganos, distrações e mentiras? Ou tudo isso já está combinado? Ou seja: tudo o que está ai não seria algo do tipo “ao não funcionar…funciona?”

Talvez a disfuncionalidade seja a própria funcionalidade.

Melancolicamente — em alemão, a palavra é Gelassenheit (um deixamento, mas ao mesmo tempo uma serenidade) — como homenagem a todos os leitores, reproduzo abaixo uma charge que recebi esta semana, que me foi mandada pelo aluno-doutorando Marcelo Ribeiro. Ela é autorreferente. Nenhuma linha precisa ser dita.

Meme

Post scriptum: dia 2 de maio, sexta-feira, faço a conferência de encerramento do dia na ABDCONST em Curitiba — Teatro Guaíra. E lanço vários livros logo após. Falarei sobre O Constitucionalismo: os limites do sentidos e os sentidos dos limites.

Lenio Luiz Streck é procurador de Justiça no Rio Grande do Sul, doutor e pós-Doutor em Direito. Assine oFacebook.

Revista Consultor Jurídico, 1º de maio de 2014

Esse post foi publicado em GERAL e marcado , , . Guardar link permanente.

9 respostas para Thays, 18, passa na OAB: o rei está nu! Fracassamos! #FIMEXAMEOAB #examedeordemINCONSTITUCIONAL #CPIdaOAB

  1. josé Porto disse:

    Caro Dr. João Batista Suave.
    Visto seus cometários, percebi que é um homen de bem, que luta por nós bels em direito. Vi também que existem doze ou mais entidades representantes da classe bels em direito. mInha pergunta é: Porque as entidades não se unem e enviam enxorradas de email ou outros quaisquer correios eletrônico para a Presidenta Dilma?. digo isso, porque incomodando-a, com o mesmo texto,” fim do exame de ordem” – ” reserva de mercado pela OAB” – violação dos direitos humanos”- ect. Será que incomodando-a não teremos uma resposta plausível? Desculpe minha intolerância.

  2. JOÃO BATISTA SUAVE disse:

    o TEXTO de autoria do Dr.LENIO LUIZ STREK, em narra a questão de um estudante do segundo ano de direito ter passado no Exame da OAB, não tem coerência, porque somente pode realizar o exame de ordem, após o 9ª período do curso de direito.

    Concordo com a posição também do colega “Dr José do Porto”, a OAB deve ter incentivado este tipo de publicação, pois se ela não incentivou, algunha coisa está errado. Apesar de escrever algo, faz parte da democracia; mas o que nos causa estarrecimento, e o fato de representante da JUSTIÇA(Promotor de Justiça), publicar um texto sem previsão lega; ou seja está fora do texto legal, onde a própria OAB é a autora, e se diz conhecedora do mundo jurídico.

  3. O DIREITO É UM CONTO DE FADAS, CONTADA POR PINÓQUIOS. disse:

    CONCORDO COM O PARECER DO COLEGA DR JOSE PORTO, … ESTA MATÉRIA DEVE TER SIDO IMPLANTADA PELA ORDEM DO OBA-OBA. NÃO SE PODE FAZER EXAME COM MENOS DE 9 PERÍODOS CURSANDO.

    PORTANTO, ESTA MATÉRIA DEVE TER SIDO PAGA …

  4. josé Porto disse:

    Não estou acreditando que de os bels em direito, engoliu o que este procurador de justiça, escreveu no seu texto. Sempre soube que o candidato para inscrever no exame de ordem, tem que esta cursando a partir do 9º período, não foi o caso mencionado no texto do sr. procurador de justiça. Será que não é mais uma mentira plantada pela OAB, para desmoralizar os bels em direito, com uma forma mais sutil de chama-los de burros?. Será que este procurador não está a serviços da OAB? Talvez esteja enganado, se estiver me perdoe? É que não aguento mais ler textos que só a OAB sai ganhando. Desculpe pela minha intolerância.

  5. josé Porto disse:

    Não estou acreditando que de os bels em direito, engoliu o que este procurador de justiça, escreveu no seu texto. Sempre soube que o candidato para inscrever no exame de ordem, tem que esta cursando a partir do 9º período, não foi o caso mencionado no texto do sr. procurador de justiça. Será que não é mais uma mentira plantada pela OAB, para desmoralizar os bels em direito, com uma forma mais sutil de chama-los de burros?. Será que este procurador não está a serviços da OAB? Talvez esteja enganado, estiver me perdoe. É que não aguento mais ler textos que só a OAB sai ganhando. Desculpe pela minha intolerância.

  6. BERENICE VIEIRA PAIVA disse:

    TEORIA TRIDIMENSIONAL DO EXAME DE ORDEM

    Sou a favor do texto abaixo publicado por INACIO VACCHIANO:

    “(….)Segundo o pensador contemporâneo Dr. Leandro Almeida Marques, em um trocadilho à teoria tridimensional do direito, de Miguel Reale, em que trata do fato, valor e norma para a elaboração das leis. O Exame de ordem, que foi criado (norma) sem fato que o justificasse, sem passar por qualquer audiência pública (valor), mas já passou por várias audiências na tentativas de sua extinção, possui por base três pontos que o alicerçam:
    1 – > Reserva de mercado;
    2 – > Arrecadação de 75 milhões de reais ao ano e
    3 – > Manutenção das indústrias de cursinho.

    As razões de ser desta prova são apenas 3 ….. Vamos lá : 1 – Reserva de mercado 2 – Arrecadação de 75 milhões de reais por ano por debaixo dos panos 3 – Alimentar a indústria dos cursinhos e graficas ……. Qualquer proposta q atinja um destes três pilares é inegociável por parte deles ….. Sonho achar q vão abrir mão ….. O exame não se sustenta se qualquer um desses três pilares for retirado ……TEORIA TRI DIMENSIONAL DO EXAME DE ORDEM – Formulada por mim …… DESCULPA MESTRE MIGUEL REALE RSRSRS …….
    Fonte: site de Inácio Vacchiano

  7. JOSE SILO DA SILVA disse:

    “EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DEPUTADOS FEDERAIS, SENADORES E PRESIDENTA DILMA:

    Não podemos fingir que nada está acontecendo, são milhares de Bacharéis em Direito e suas respectivas famílias envolvidas neste sofrimento que formou (ganhou), mas não levou. Que adianta formar num curso superior durante árduos anos de estudo e depois não conseguir exercer a profissão com dignidade. Surge a OAB com um discurso medíocre que o seu exame é para proteger a sociedade, situação esta totalmente descabida, pois quem protege a sociedade dos maus profissionais é ela mesma, se isto não fosse verdade, não existiria “ADVOGADOS COM INSCRIÇÃO NA OAB”, envolvidos em corrupção ou praticando atos que não corrobora com a dignidade da profissão.

    Lamentavelmente o MEC sempre está omisso quando há um debate sobre o exame da OAB, isto torna o estado vulnerável a ações poderosas do corporativismo da OAB. Os nossos Deputados, Senadores e a nossa Presidenta Dilma deveriam então encontrar uma saída em caráter de urgente e abrir as portas do mercado do trabalho para os milhões de Bacharéis em Direito, que estão sendo punidos por não passarem na prova da OAB; enquanto que as faculdades que os formaram não tem nenhuma punição. O MEC aprova os diplomas emitidos pelas Faculdades/Universidades e também não é punido. Enfim sobra para os Bacharéis em Direito a CRUZ PESADA e todo o sangue derramado pelo pânico de ser considerado “burro”, por não exercer a profissão porque não passam na prova da OAB. Inclusive, são motivos de risos(chacotas) da própria sociedade porque como “Bacharéis”, os mesmos não têm nenhum espaço no mercado de trabalho, pois em conformidade com o Estatuto da OAB, todos os atos profissionais são privativos dos “ADVOGADOS”, que possuem inscrição em sua ORDEM.

    Enfim várias propostas já foram apresentadas para a extinção do exame da OAB ou mudança da aplicação das provas para o MEC, entre outras.

    PEDIMOS NO MÍNIMO AOS REPRESENTANTES DO POVO DE UM MODO EM GERAL, PELO AMOR DE DEUS, “APROVEM O FIM DA COBRANÇA DA TAXA DO EXAME DA OAB que está inclusa no texto da MP 627/13 que tramita na Câmara dos Deputados”, EM CARÁTER DE URGÊNCIA. ENTENDEMOS QUE A OAB É PÚBLICA QUANDO É DE SEU INTERESSE DEFENDER INTERESSE PÚBLICO, MAS TAMBÉM É PRIVADA PARA ARRECADAR MILHÕES POR ANO COM TAXAS DE EXAME SEM PRESTAR CONTAS À NINGUÉM. O PRÓPRIO STF(SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL) DECLAROU QUE A OAB NÃO É NEM PÚBLICA E NEM PRIVADA.
    BELO HORIZONTE – MG, 28 DE MARÇO DE 2014

    ASSINAM ESTA MANIFESTAÇÃO:

    JOÃO BATISTA SUAVE – PRESIDENTE NACIONAL DA MARCHA DOS BACHARÉIS EM DIREITO
    PEDRO CARDOSO DOS SANTOS – PRESIDENTE NACIONAL DOS BACHARÉIS DESEMPREGADOS E ENDIVIDADOS PELO FIES
    SIMONE CARDOSO SANTANA – PRESIDENTE NACIONAL DA FRENTE DAS MULHERES BACHARÉIS EM DIREITO
    LUIZ SANTANA COUTINHO – PRESIDENTE ESTADUAL DA MARCHA DOS BACHARÉIS EM DIREITO DO BRASIL DE SÃO PAULO-SP
    JOSÉ SILO DA SILVA – PRESIDENTE ESTADUAL DA MARCHA DOS BACHARÉIS EM DIREITO DO BRASIL DO RIO DE JANEIRO-RJ
    JURANDIR SOARES DE AGUIAR– PRESIDENTE ESTADUAL DA MARCHA DOS BACHARÉIS EM DIREITO DO BRASIL DE MINAS GERAIS-MG
    Domingos Cunha Ferreira Brodoscki – Presidente Nacional da Marcha dos Acadêmicos em Direito
    Fernando Tristão de Albuquerque – Presidente Nacional dos Direitos Humanos dos Bacharéis em Direito
    Arminda Pimentel de Oliveira – Presidente Nacional da Voz dos Bacharéis em Direito
    Suely Braz Soares – Presidente Nacional dos Bacharéis Desempregados e Sem Mercado de Trabalho
    Sebastião Soares Pelaz – União Nacional dos Bacharéis em Direito Pedindo indenização as Faculdades Brasileiras e ao Estado”

  8. PEDRO SANTOS CARDOSO DE FREITAS disse:

    “DESABAFO DE UM BACHAREL EM DIREITO”

    Nossos políticos e representantes do povo em geral, não está nem aí para os Bacharéis em Direito. Quantos bacharéis em direito precisam ainda morrer pelo abalo psicológico por ficar insistindo em passar no Exame da OAB?
    O Exame da OAB sempre foi recheado de pegadinhas, sem fins pedagógico, o qual sempre foi elaborado para reprovar em massa os que se inscrevem neste certame relâmpago de fins corporativista e para fins de arrecadação milionária sem prestar contas ao TCU e a ninguém.
    A OAB que sempre foi poderosa, consegue influenciar o Congresso Nacional, para vetar todos os projetos que é contra os interesses da OAB.
    Tentaram instalar a CPI contra a OAB e nada…
    Tentaram acabar com o exame da OAB e nada…
    Tentaram acabar com a Taxa do Exame da OAB e nada…
    Enfim, os Bacharéis em Direito formam para nada…
    Aliás, dizem a OAB que o título de Bacharel em Direito serve para prestar concurso, isto é uma aberração, pois todo título universitário serve para prestar concurso.
    A OAB diz que o seu exame é para proteger a sociedade, tamanha hipocrisia, pois quem protege a sociedade é ela mesma, se fosse verdade tal afirmação, não haveria muitos ADVOGADOS com inscrição na OAB envolvidos em corrupção ou exercendo a Advocacia de forma que não corrobora com a dignidade da profissão.
    ONDE FICA OS DIREITOS HUMANOS QUE SÃO SEMPRE VIOLADOS?
    ONDE FICA A CONSTITUIÇÃO QUE É NORMA HIERARQUICAMENTE SUPERIOR A LEI 8906/94(Estatuto da OAB)?
    PRESIDENTA DILMA, CONFIAMOS NO ESPÍRITO DE JUSTIÇA QUE SEMPRE A CARACTERIZOU, PARA EDITAR ALGUNHA MEDIDA QUE REGULAMENTE A PROFISSÃO DOS “BACHARÉIS EM DIREITO”; OUTRA ALTERNATIVA QUE PROPOMOS, É QUE VOSSA EXCELÊNCIA POSSA PASSAR O EXAME DA OAB SOB A RESPONSABILIDADE DO MEC; ENFIM, OUTRA ALTERNATIVA, É QUE TODOS OS BACHARÉIS DE TODAS AS UNIVERSIDADES/FACULDADES DAQUI EM DIANTE, SE SUBMETAM TAMBÉM DEPOIS DE FORMADOS, PARA PRESTAREM UM EXAME NOS MOLDES DO JÁ REALIZADO PELA OAB(ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL), PARA EXERCER A PROFISSÃO, COM FUNDAMENTO NO “PRINCÍPIO DE ISONOMIA(IGUALDADE)”.

    COMO FORMA DEMOCRÁTICA, EM 2014, VAMOS AS URNAS, DAREMOS O TROCO CONTRA TODOS OS POLÍTICOS QUE NUNCA FIZERAM NADA EM FAVOR DOS BACHARÉIS EM DIREITO, QUE MORRERAM TENTANDO PASSAR NO EXAME DA OAB E OUTROS MILHARES DE BACHARÉIS EM DIREITO DESEMPREGADOS SEM ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO E OUTROS ENDIVIDADOS PELO FIES.

    A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA!

    NÓS BACHARÉIS EM DIREITO TEMOS QUE IR AS RUAS, REIVINDICAR NOSSOS DIREITOS, COMO FAZEM OUTRAS CATEGORIAS, DENTRO DA LEGALIDADE E DE FORMA DEMOCRÁTICA.

    OBS: ESTE TEXTO FOI MODIFICADO DO CONTEÚDO ORIGINAL PELO PRÓPRIO AUTOR: “JOÃO BATISTA SUAVE”
    ASSINAM ESTE TEXTO:
    JOÃO BATISTA SUAVE – PRESIDENTE NACIONAL DA MARCHA DOS BACHARÉIS EM DIREITO
    PEDRO SANTOS CARDOSO DE FREITAS – PRESIDENTE NACIONAL DOS BACHARÉIS DESEMPREGADOS E ENDIVIDADOS PELO FIES”

  9. JOÃO BATISTA SUAVE disse:

    ESTATÍSTICA DESASTROSA DO EXAME DE ORDEM

    Apesar do êxito alcançado por esta estudante do 2º ano do Curso de Direito, citada no texto publicado por “LENIO LUIZ STRECK” , em 01/05/2014, trata-se de um caso isolado(senso incomum). Ressalta-se , que não ameniza a ESTATÍSTICA DESASTROSA da questão do exame de ordem, que continua reprovando em massa, em mais de 85%(oitenta e cinco por cento) de todos os bacharéis que se inscrevem neste certame de caráter discriminatório, sem fins pedagógico, com reserva de mercado, recheado de pegadinhas, que destroem milhares de sonhos daqueles “bacharéis em direito”, que já formaram, impedidos de trabalhar com dignidade, porque não conseguem passar neste exame corporativista e cruel, que viola de forma cristalina os direitos humanos, o direito ao trabalho, o direito a igualdade, etc. Enfim, afronta também, de forma brutal a questão da JUSTIÇA SOCIAL!

    RENOVO A NOSSA POSIÇÃO: PORQUÊ SOMENTE OS BACHARÉIS EM DIREITO TEM QUE FAZER EXAME MESMO DEPOIS DE FORMADOS PARA EXERCER A PROFISSÃO E OS FORMADOS EM MEDICINA, ENGENHARIA, PSICOLOGIA, FISIOTERAPIA, PSICANALISTA, VETERINÁRIA, ARQUITETURA, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ODONTOLOGIA, ETC., NÃO PRECISAM?

    João Batista Suave
    Presidente Nacional da Marcha dos Bacharéis em Direito
    Pedro dos Santos Cardoso de Freitas
    Presidente Nacional da Marcha dos Bacharéis em Direito Desempregados e endividados pelo FIES

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s