“Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.”

A dias temos denunciado a existência de esquema dentro da Caixa Econômica Federal para extorquir dos compradores e vendedores do sistema “minha casa minha vida”.

Cobra-se cerca de 1,5% para que o imóvel não seja subavaliado ou para que a avaliação não demore meses ou mesmo para que não se invente problemas inexistentes.

Exige-se titulo de capitalização, seguro, construcard etc para que o contrato não fique de molho por meses. É muito importante que o comprador e vendedor tenha um “relacionamento” com a CEF.

Se tiver alguém la dentro que agilize as coisas, isto também pode ajudar, mas pode custar cerca de 1% do valor do imóvel.

E se quer saber não para por ai. Basta que o Ministério Público veja as avaliações dos imóveis, o tempo para cada avaliação, o tempo para liberação do dinheiro.

Mas tem um porém, a CEF não obedece ao princípio da Publicidade e o que acontece no processo – e é claro que acontece – é muito difícil saber, tais como alteração e sumiços de documentos.

Por que não há denúncias? r. Porque quem constrói precisa sobreviver, não pode ficar queimado com a CEF. Quem compra não sabe seus direito e quer a casa de qualquer modo, pois precisa de um teto. Ou seja aproveita-se da fragilidade das partes para dar o bote.

Vejam a reportagem da Band.uol

Do Primeiro Jornal

pauta@band.com.br

Três homens foram presos suspeitos de assaltarem a casa de um funcionário da Caixa Econômica Federal, em Ceilândia, no Distrito Federal. A polícia, porém, quer saber por que a vítima guardava R$ 164 mil dentro de uma mala.

Veja também o vídeo com a reportagem:

http://www.band.uol.com.br/primeirojornal/conteudo.asp?ID=100000586886&fb_comment_id=fbc_393835247380625_2132798_393988097365340#f212477c98

O roubo aconteceu na madrugada de domingo, quando os homens entraram na casa e levaram TVs, joias e os R$ 164 mil. Na fuga, os vizinhos denunciaram os bandidos, que foram presos ainda na rua.

O valor, em espécie, estava acondicionado em maços de R$ 10 mil e chamou a atenção da polícia, que vai investigar sua origem.

Em depoimento à polícia, o dono da casa, que estava viajando na noite do roubo, explicou que todo o dinheiro vinha de alguns extras que ele ganhava na liberação de casas, no setor da habitação, da Caixa Econômica.

A quantia vai ficar à disposição da Justiça e a Polícia Federal vai investigar se o funcionário do banco cobrava ou não propina na liberação das casas.

Fonte: band.uol

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