O Presidente nacional da OAB quer, segundo o Painel do jornal “Folha de S. Paulo” de hoje, mobilizar a CNBB e conseguir mais de um milhão de assinaturas pró-CNJ, em defesa da transparência do Poder Judiciário. Ele poderia mais, e antes, contudo.
Poderia, presidindo essa poderosa Corporação de Ofício, verdadeiro cartel que impede milhares de bacharéis de advogarem, monopolizando aquilo que se denominou de ‘capacidade postulatória’ (como se apenas os Advogados fossem capazes de postular…), abrir as contas de sua própria entidade.
Poderia dizer se recebe algum benefício enquanto está a frente dela. Se os demais Conselheiros da Seção Federal também recebem. E mais: se os presidentes e conselheiros estaduais percebem alguma benesse, a justificar disputas tão aguerridas pelo comando da entidade, nos mais diversos entes da Federação.
Poderia dizer qual a arrecadação anual da OAB; quanto disso decorre das contribuições; quanto dos obrigatórios exames para ingressar na Ordem; quanto vêm das taxas de mandato, e quais são as demais fontes de custeio da entidade.
Poderia jogar luzes nas despesas que a Ordem tem em todo o país, e qual a razão dela, sendo tão rica e poderosa, ocupar espaços gratuitos nos fóruns do país todo (os quais, como se sae, mal dão para suportar a estrutura cartorária e os milhões de processos, muitas vezes guardados em banheiros e corredores).
Poderia explicar por que não faz da implantação efetiva das Defensorias Públicas uma bandeira da OAB, eis que referido órgão prestaria à população carente o essencial direito de defesa, bem como o direito de ação nos casos realmente necessários.
Poderia explicar por que pretende deslocar o gerenciamento das verbas destinadas ao convênio da Defensoria com a OAB/SP para a Secretaria da Justiça, amputando ainda mais a Defensoria Pública no Estado mais rico da Federação.
Poderia justificar por que seus advogados propõem ações vãs, apenas na expectativa de receber certidões de honorários, uma vez que estão vilipendiados pelo inchaço profissional, decorrente da proliferação de Faculdades de Direito – fato que conta com a omissão complacente dos dirigentes da OAB.
Poderia justificar por que prefere fazer o exame da Ordem a fiscalizar as condições dos cursos de Direito; ou seja: por que não garante ao cidadão um ensino condigno, exercendo seu papel de agente fiscalizador dos cursos jurídicos no Brasil.
Poderia explicar qual a natureza jurídica desse cartel que preside: se é entidade privada, se é pública e, afinal, por que razão não se submete às regras de licitação para comprar e contratar.
Ao fim e ao cabo, poderia tratar de jogar luzes sobre a entidade que preside, antes de apontar os dedos para quaisquer dos Poderes da República – todos eles fiscalizados pelos demais Poderes, por Tribunais de Contas, pelo Ministério Público – além da fiscalização processual, por meio dos recursos cabíveis (quando a questão é jurisdicional).
Poderia ainda, e finalmente, defender o fim do corporativismo a partir da extinção de seus próprios Tribunais de Ética e Disciplina, permitindo que juízes e promotores públicos julgassem e aferissem a ética e o comprometimento de cada Advogado.
Em suma, poderia deixar de ser hipócrita, e fazer a sua parte
Transparência não é bandeira, não é carta de princípios: é ação. É prestação de contas que se faz no dia-a-dia. É assunção de responsabilidades, e não oba-oba na mídia, como se se tratasse de cortina de fumaça para desviar atenção do que realmente importa: a conduta de cada instituição, no País que queremos.
Boca do Inferno.
Enquanto milhares de Bacharéis fazem movimento contra o exame de ordem é um direito que eles tem, nada tenho contra.
Mas o que dizer daquelas pessoas que são servidores ou não do judiciário, e recebem clientes em sua residência como se fossem advogados, dando informações sobre processos e acelerando-os, tem acesso aos fóruns, tribunais…, prometendo falar com juízes, desembargadores, principalmente quando se diz parente de desembargador e vai resolver o caso, não seria o momento de alguma entidade ligada
ao judiciario, ou OAB acaba com essa farra, tentar através da lei investigar essas pessoas e pedir a quebra do sigilo telefônicos delas. Isso não significa nexercício ilegal da profissão.
Se tiverem interessados entrem em contato comigo e eu darei o nome de uma, com o telefone, agora será que quando for solicitado a quebra de sigilo, já que o sobrenome é igual ao de um desembargador a justiça vai conceder.
Devemos ficar atentos com aqueles que se intitulam profissionais. Como existem péssimos atuantes que se encontram por aí, sem experiência, com experiência, sem ideologia, sem excelência de qualidade quanto ao que fazem, sem ética, podemos intitulá-los exploradores; jamais profissionais.
Esta sistemática ocorre em todas as áreas, mas somente os Bacharéis são alvos. Todos os dias há retratações e retalhãções quanto ao procedimento de determinada Classe. A área da saúde está em primeira linha. Fazem provas nos barzinhos da esquina da faculdade e ao Bacharél em Direito é atribuída toda a responsabilidade, como se a Classe dos Bacharéis fosse capaz ou fosse a única capaz de causar lesão a alguém. Muitas coisas devem ser revistas.
A divulgação de proibir pessoas diplomadas e com capacidade extrema para atuar, tem que sair da esfera da internet e ir para os Jornais de grande circulação. Tudo que é exposto nos sites e nos movimentos tem que ser participado pelos cidadãos de uma forma geral.
As pessoas diante da oab se colocam frágeis, pos detêm uma imagem irreal, surreal da realidade dissimuladas por aquela instituição.
O insinuar em proteger alguém, em se colocar como protetor da pátria, vem seduzindo os cidadãos.
Vem mostrando como se fossem descendentes de deuses. Este ocupar em demonstrar ser potente, se predispondo por meio de uma cúpula de categoria a qual a oab se encontra, induz as pessoas a se sentirem protegidas, uma vez que ela aparece como defensora de direitos. O oposto permanece sem solução, pois é arbitrário; é contra todo o consenso social, político e, diante destas colocações, também econômico. Estão vinculados.
A oab se insurge como categoria indefinida. Ocupa um lugar de destaque e monopoliza o poder econômico e político do país, sem prestar declarações sobre nada de seus atos, sobre os milhões arrecadados, direcionando-os para sabe-se onde.
Quando esta plataforma de arrecadação de quilates milhionários vier ser questionada, esta instituição morrerá. Esta instituição, a partir do momento que tiver de dar explicações não se sustentará mais.
O ponto x da oab é a arrecadação e a explicação quanto às contas que aufere. Vemos, também, que ela não se sustenta pelos princípios da Constituição e nem pelas leis infraconstitucionais. Não se sustenta em nada e continua ditando regras, sendo o óbice do país. Comanda o país.
A instituição jurídico brasileira tem falhas, vimos isto através do STF, mas o cunho pessoal ainda não foi abrangido, levado a contento, para que todos se deflagrem e entendam estar sendo alvos de danos Materia e Morais. Quando tais quesitos são explorados e o sentimento aflora, as questõs passam a ser debatidas com maior visualidade, vigor e foro íntimo é aclamado. Está feita a situação.
Importante o destaque para a regulamentação da profissão de Bacharél, a fim de pressionar a câmara , o senado e todos os quais ainda se encontram em dissonância com os direitos da sociedade e dos Formados em Direito.
A briga nos bastidores, sem dúvida, é válida, mas tem que sair do anonimato eletrônico e bater de frente. Todo este material na internet tem Força, Tem Voz, mas seria necessário explaná-los através de Jornais, Televisão.
Os Bacharéis estão sendo ultrajados e desqualificados
Os Bacharéis estão sendo impedidos de se realizar na profissão, enquanto encarteirados cometem atrocidades jurídica.
Valéria.
Antes da OAB exigir dos outros ela deveria dar o exemplo de transparência e justiça, e antes de tudo fiscalizar o ADVOGADO e não barrar os bacharéis…e dando pitacos em tudo ela vai acabar achando o dela…
Excelente texto Inacio, contudo veementemente e verdadeiramente lugar de bandido é atrás das grades – a caixa preta precisa ser aberta todos contra o corporativismo e o(s) “xerife da OAB e STF seus aliados – comparsas.”
Excelente texto Inacio, contudo veementemente e verdadeiramente lugar de bandido é atrás das grades – a caixa preta precisa ser aberta todos contra o(s) “xerife da OAB e STF seus aliados – comparsas”.
Excelente texto Inacio, contudo veementemente e verdadeiramente lugar de bandido é atrás das grades – a caixa preta precisa ser aberta todos contra o(s) “xerife da OAB e STF seus aliados – comparsas”
Só queria ter acesso ao extrato bancário da OAB datado de 26/10/2011.